sexta-feira, 21 de junho de 2019

Fotos Históricas do Mercado Municipal de Uberaba.

No ano de 1879, foi apresentado pelo vereador Capitão-Mor, José Bento do Valle, um projeto de construção de um Mercado Municipal que estaria localizado no Alto do Rosário, mais especificamente na Rua Alegre, atual Rua Lauro Borges, no mesmo local onde hoje está o Fórum Melo Viana. Ali ele foi instalado e permaneceu até o início do século XX.


Clique e assista o vídeo

Mercado Municipal de Uberaba. 
Vídeo: Antonio Carlos Prata.


Mercado Municipal de Uberaba. Placa.

“Mercado Municipal. Construção iniciada em 1922 na gestão de João Henrique Sampaio Vieira da Silva. Inauguração. 02-08-1924. Gestão: Geraldino Rodrigues da Cunha.Prefeitura Municipal. Propriedade de Uberaba”



Mercado Municipal de Uberaba. Placa.


“Os permissionários do mercado parabenizam o prefeito Dr.Hugo Rodrigues da Cunha e seus assessores pela restauração do mercado municipal."
Uberaba, 31 de dezembro de 1992.”

Mercado Municipal de Uberaba. Placa
"Remodelação e ampliação iniciadas na administração do prefeito Hugo Rodrigues da Cunha. E concluídas pelo prefeito Luiz Guarita Neto, em 20 de maio de 1983. Projeto Jorge Azor Filho. Prefeitura municipal 
Propriedade de Uberaba."


   Antes da construção do Mercado Municipal aquela região de Uberaba era formada por alguns casarões rústicos. Em raríssima foto o cotidiano da cidade no início do século passado.Trabalhadores cultivam a terra numa paisagem quase rural. Fotógrafo: José Severino Soares, o "Juca Severino” (Foto do acervo de Maria Regina Vieira Teixeira)



Vista de Uberaba de 1950. Observa-se em 1º plano o Mercado Municipal (A) e a Cadeia Pública (B).
 Em 2º plano tem-se a torre da Igreja Nossa Senhora das Dores (C) com o edifício da Santa Casa de Misericórdia (D) ao fundo. (Foto Acervo do Arquivo Público de Uberaba) Editor da foto: Marcellino Guimarães.



Velhos caminhões de comerciantes, estacionados no entorno da Praça do Mercado Municipal em Uberaba, no ano de 1986. Fonte: Superintendência do Arquivo Público de Uberaba.

Velhos caminhões de comerciantes. Foto: Renato Peixoto Junior. Década de 1980.


Pátio do Mercado Municipal de Uberaba - Praça Manoel Terra.
Foto: Autoria desconhecida - Década de 1970
Acervo: Arquivo Público de Uberaba


Família Chaem no mercadão antigo em meados dos anos 1958/1960. Da esquerda para direita em primeiro plano: 1- José Chaem (filho) 2- Massato Chaem (nora) 3 - Maria Chaem (permissionaria) 4 - Ângela Chaem, neta. Foto identificada por José Chaem em 10/07/2004 - Fonte: Arquivo Público de Uberaba.


 Distribuição de hortifrutigranjeiros na décadas de 70/80.  Pátio do mercado municipal - Atual -  estacionamento.

Atendendo a pedidos da população, que necessitara de um novo Mercado, em 1922 começaram as obras para a construção de uma nova sede, esta na praça Manoel Terra, que foi inaugurada no dia 02 de Agosto de 1924. (Arquivo Público de Uberaba.)


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Reinauguração do Mercado Municipal de Uberaba.

Referencia comercial, e ponto de encontro entre muitos Uberabenses, o Mercado Municipal passou por diversas reformas e ampliações durante o século XX, porém, sempre manteve seu padrão arquitetônico.


Dona Dagma e Luiz Guaritá Neto. Foto/créditos: Pacotinho. Ano: 1993.

Benedito Sebastião de Sousa Coelho, o Pelé do Mercado.
 Dona Dora  Doralice Kabulescki.

                                                                             
   Banca da Maria - Sebastiana Flávio dos Santos.


Lanchonete Santos - Dona Irene e seu filho, Cydewal Alves Siqueira.


Sebastião de Mello Borges - Box 13 -  Ano: 1972.
(Foto: Acervo Pessoal)

Loja de Aves do Senhor Cicero.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Interior do Mercado após reforma em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Bazar Gatinhas e Gatões - Box 28. Telefone - (34) 988522226. Proprietária: Araly Cristina Rufato  Stacciarini.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Sebastião de Mello Borges, Isabel Pires Borges, Carlos Henrique Pires Borges. Casa Racipesca. Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.


Pastelaria do Edmur - Desde: 1984 - Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.



Bazar Ribeiro - Desde 1941 - Proprietário: Lauro Azevedo dos Santos e esposa Neusa Aparecida dos Santos. Foto: Antonio Carlos. 23-06-2019.


   Bazar Duda Kids - Box 35. Fone: 33329810 -  Desde: 1954 - Proprietário: Rogério Rufato. Foto: Prata.










Cidade de Uberaba


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Maria de Almeida, conhecida carinhosamente como "Maria Boneca".

Maria de Almeida, conhecida carinhosamente como "Maria Boneca".

Glória Maria da Silva, com Maria Boneca, hoje com 112 anos.


Maria de Almeida é conhecida por não largar suas bonecas por onde anda.


O leitor Gilberto Maluf Filho revela que interna do Lar do Idoso “Inês Maria de Jesus”, localizado na rua Visconde do Abaeté, Bairro Abadia, dirigido por dona Glória e sua família, tem a mulher mais idosa de Uberaba. Trata-se de Maria de Almeida, a conhecida Maria Boneca, com 112 anos documentados. Ela desfruta de boa saúde e é muito alegre, mas tem muitas limitações de fala e no andar. Com isso já são três mulheres identificadas pela coluna. São elas: Amélia Rosa da Silva, 110 anos, e Francisca Custódio, 108 anos. A mulher mais idosa do mundo é Japonesa Misao Okawa, com 117 anos. Fonte: Jornal da Manhã-Coluna (CÁ ENTRE NÓS) jornalista Alexandre Pereira em 16 de junho de 2015. Foto: Jornal de Uberaba/ Enerson Cleiton - 10/05/2015.







Cidade de Uberaba


terça-feira, 18 de junho de 2019

Academia de Judô Oriente em cerimônia de Troca de Faixas

Academia de Judô Oriente em cerimônia de Troca de Faixas - com a participação de atletas entre (04 a 15 anos). A cerimônia contou com a participação de pais e convidados.


Atletas em cerimônia de Troca de Faixas. Ano: 1973.


(Foto do acervo pessoal de Tranquilo Baliana)


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Cidade de Uberaba



segunda-feira, 17 de junho de 2019

Aeroporto Mário de Almeida Franco


O Aeroporto de Uberaba teve sua inauguração na década de 1930. Em 23 de maio de 1935, através do Decreto Nº 660, passou a denominar-se Aeroporto “Santos Dumont”. A inauguração do aeródromo, hangar e bar, se deu em 16 de junho de 1935; contando com a presença do Frei Dom Luís Maria Santana, que procedeu a benção oficial do local e demais dependências. José Coelho, proprietário da carpintaria central, foi o construtor do hangar e do bar do Aeroporto Santos Dumont.

Em 29 de janeiro de 1937, o hangar foi reformado, em virtude do mesmo ter sido danificado por um forte tufão que passou pela cidade de Uberaba.

Por determinação do Decreto de Lei, Nº 3006, em 13 de junho de 1980, o Aeroporto Santos Dumont passou a denominar-se Aeroporto Mário de Almeida Franco.

A coordenação dos serviços de infra-estrutura do aeroporto local ficam a cargo da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (ENFRAERO).

Nota: Embora o aeroporto tenha recebido os nomes de Aeroporto “Santos Dumont” e “Mário de Almeida Franco”; a ENFRAERO, a quem pertence, o chama de “Aeroporto de Uberaba”.


Fonte: Acervo Público de Uberaba


Vista aérea do Aeroporto de Uberaba, em 1930. Foto: Autoria desconhecida.


Primeiro Hangar do campo de aviação. Foto: década: 1930 - Autoria: Desconhecida.


Aeroporto de Uberaba - Foto: 1930 - Autoria desconhecida  (Restauração: Paulo Lemos)


Aeroporto de Uberaba - década: 1940 - Foto: Postal Colombo.


Aeroporto de Uberaba - Década: 1960.  Foto: Autoria desconhecida.




Pátio do aeroporto de Uberaba. Década: 1980. Foto: Autoria desconhecida.


Aeroporto de Uberaba - Década: 1980. Foto: Autoria desconhecida.



Voo inaugural da Vasp. Autoria desconhecida- Foto: 8-12-1934.


Recepção no aeroporto de Uberaba (Foto do acervo pessoal da família José de Souza Prata)
 Foto: Autoria desconhecida - Data: 10 de maio de 1941.

Ministro Fernando Sousa Costa, Presidente Getúlio Dornelles Vargas, Presidente da Sociedade Rural de Uberaba, Dr. José de Souza Prata. (Foto do acervo pessoal da família José de Souza Prata) Foto: Autoria desconhecida - Data: 10 de maio de 1941.

03/05/1952. Getúlio Vargas desembarca em Uberaba e é recebido pelo governador Juscelino Kubsticheck. A direita de Vargas, de terno riscado, Pedro Ludovico, governador de Goiás. Atrás de Vargas, o General Caiado de Castro, chefe do Gabinete Militar da Presidência da República. Foto da Agência Nacional.



Foto aérea, no início dos anos 60, mostrando a então UNIUBE, do lado direito, do lado esquerdo
no alto da foto, lago do Uirapurú e o Aeroporto, com sua pista de terra. (Foto: Acervo do Jornalista Paulo Nogueira)


Aeroporto Mário de Almeida Franco. Foto: Antonio Carlos. Placa.

"Aeroporto de Uberaba – MG – Mário de Almeida Franco - Inauguração do terminal de passageiros, 14 de julho de 2018. Presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva Governador de Minas - Aécio Neves da Cunha – Ministro de Estado da Defesa – Nelson Jobin – Presidente da Infraero – Sergio Mauricio Brito Gaudenzi."


"Aeroporto de Uberaba – Minas – Gerais - Brasil – Mário de Almeida Franco (lei 11,519 de 2007) Homenagem a Mário de Almeida Franco, era pecuarista e aviador eminente,que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da região de Uberaba e para o sucesso do agronegócio brasileiro."  Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 17-06-2019. Busto.


Fachada do Aeroporto de Uberaba - Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 03-05-2013.



Avião Presidencial Brasileiro - Força Aérea Brasileira Um é o sinal de chamada da Força Aérea Brasileira da aeronave que transportava o Presidente do Brasil.
Em vôos internacionais, a aeronave usa o código BRS1 da Força Aérea Brasileira e o nome da Força Aérea Brasileira 01. Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 03-05-2013.






Cidade de Uberaba


domingo, 16 de junho de 2019

COISA NOSSA DE UBERABA - NICO TROVADOR

O trigésimo programa Coisa Nossa destacou um curso de tear gratuito oferecido pela Casa do Artesão, a reunião realizada entre pais de alunos da Banda Sinfônica Jovem Músico e a 2ª edição da Violoncelada, realizada em Peirópolis.

A Casa do Artesão realizou um curso gratuito de tear manual. Dez alunas aprenderam uma das técnicas mais antigas da humanidade.



Durante muitos anos, Nico Trovador foi radialista e apresentador de TV. Seus programas tinham espaço reservado para as manifestações culturais.

Os coordenadores da Banda Sinfônica Jovem Músico realizaram uma reunião com pais e alunos para buscar melhorias para o projeto.

O bairro rural de Uberaba Peirópolis recebeu a Segunda Violoncelada. O evento aconteceu entre 17 e 21 de outubro. O último dia foi marcado pela apresentação da orquestra de violoncelos.


COISA NOSSA: 

Coisa Nossa é dividido em quatro blocos, que destacam cultura, associativismo, educação e história. O apresentador é o estudante de Jornalismo e estagiário da TV Câmara Luiz Gustavo Rezende. A jornalista responsável é Isabel Minaré e Ighor Thomas é o cinegrafista. Coisa Nossa é idealizado por Gilberto Rezende e viabilizado por ele, por meio da Associação Cultural Casa do Folclore e da Câmara Municipal. Ele vai ar de forma inédita todas as sextas-feiras, às 18h30, com reprises aos domingos, às 10h, e às quartas-feiras, às 21h. A matéria é de responsabilidade da jornalista Isabel Minaré. O arquivo faz parte do acervo da Associação Cultural Casa do Folclore.



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Cidade de Uberaba



DR.LUIZ MANOEL DA COSTA FILHO.

Nascido em Visconde do Rio Branco e adotado como filho de Coromandel, hoje vemos o triste semblante do tempo a indicar que o juiz de direito e acadêmico Luiz Manoel da Costa Filho silenciou para sempre. 

Veio para Uberaba no início da década de setenta e a sua primeira mordia foi o próprio Fórum que acabara de ser construído. Dormiu em sala sem os pisos para estar sempre próximo dos servidores e ver de perto a atuação da Justiça. Emanava e recebia respeito.

Dr. Luiz Manoel da Costa Filho. Foto: Reprodução.
Aqui Luiz Manoel serviu à comunidade com retidão, energia e competência sendo sempre o homem afável. Estimulou a criação do COMBEM e outras obras sociais. Poeta, prosador e jurista integrou a Academia de Letras do Triângulo Mineiro sendo seu membro efetivo até o dia de hoje.

Por suas mãos iniciei-me na carreira de perito judicial e em 1987 dediquei-lhe a obra “Quesitos nas perícias judiciais”. Sempre o tive como referência e em minhas atuações há indisfarçável estilo que dele absorvi. 

Meu gosto pela música raiz sem ocultar essa preferência, por exemplo, vem de Luiz Manoel. Conheci Goiá (Gerson Coutinho da Silva) através dele. Lembro-me o dia em que verteu lágrimas indo ao hospital São Lucas participar do desligamento dos aparelhos que mantinham Goiá ainda vivo. 

Gratidão é o sentimento que Uberaba cultiva a Luiz Manoel da Costa Filho que não escondia o amor pela terra das Sete Colinas. 

De meu peito fluem os sentimentos de respeito, carinho, amizade e reconhecimento pelo que me proporcionou.

Obrigado querido amigo! Até o dia em que por certo nos reencontraremos! 


João Eurípedes Sabino - presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Uberaba/MG/Brasil.


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sábado, 15 de junho de 2019

PROFESSOR ANTÔNIO CARLOS MARQUES

Triste fim de semana teremos. Faleceu o querido amigo Professor Antônio Carlos Marques. Iniciamos a nossa amizade no início da década de setenta e a conservamos até hoje. A cultura sente um baque e nós seus defensores mergulhamos na tristeza. Toda a trajetória de Antônio Carlos é pontilhada de feitos, gestões e realizações que tiveram como foco a cultura em todos os seus seguimentos. Não há um movimento sociocultural em Uberaba ocorrido nos últimos 40 anos em que ele estivesse ausente. Sempre esteve presente! E estará presente...

 Professor Antônio Carlos Marques. Foto/Reprodução.
Antônio Carlos Marques deixa indeléveis marcas na vida de Uberaba. Nossa história não poderá ser escrita sem o seu nome, em face da sua dedicação às causas sociais, defesa das minorias, zelo pelo patrimônio histórico, apreço pelas artes em todos os sentidos, valorização do folclore, amor desmedido pelo que fazia enquanto integrante e depois presidente da Fundação Cultural de Uberaba. E ainda o cultivo à simplicidade sem obstinação pelo cargo; tudo isso e muito mais sem perder a ternura. É difícil pontuar um a um os seus inúmeros feitos. 

Perdemos um amigo diferenciado. Combateu diariamente no bom combate. Foi vencido, mas o seu exemplo ficará para sempre entre nós e servirá de referência aos que lutam pela causa nobre que é a cultura. 

A seus familiares e integrantes da Fundação Cultural expressamos os nossos pêsames e saibam; a tristeza que hoje sentem é também nossa. 

João Euripedes Sabino.
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro-Uberaba/MG/Brasil.






Cidade de Uberaba


Luto na Cultura: Uberaba perde o presidente da Fundação Cultural de Uberaba

Morreu, na tarde deste sábado (15), em Uberaba, o presidente da Fundação Cultural, Antônio Carlos Marques.

Antônio Carlos estava internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desde a última quarta-feira, dia 12. Ele ficou coma induzido, após uma alteração na quantidade de potássio no sangue, que, elevada, provocou o mal-estar.

Presidente da Fundação Cultural, Antônio Carlos Marques. Foto: Fundação Cultural.
Professor há quase 40 anos, Antônio Carlos Marques era jornalista, licenciado em Artes Plásticas e Arte Educação, ministrou cursos, palestras e oficinas nas áreas de teatro, folclore, cultura popular e história da Música Popular Brasileira, sendo conhecido no meio cultural de Uberaba, além de ser referência em cultura afro-brasileira.

Antonio Carlos deixa a esposa Elita de Fátima Ribela e as Thalita Ribela Almeida, Thaiana Ribela Almeida e Thaynara Ribela Marques.

O velório será realizado, na sede da Fundação Cultural de Uberaba, na praça Rui Barbosa, 356, previsão de chegada do corpo é após as 23 horas.

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Posse de Antônio Carlos Marques
 como presidente da Fundação Cultural de Uberaba.

Dezenas de pessoas compareceram à Casa da Cultura, na terça-feira (16/08), para prestigiar a posse do novo presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), o professor Antonio Carlos Marques. O funcionário público foi homenageado com apresentações especiais da cantora Janice Lopes e da Orquestra Viola de Ouro de Uberaba.

A Orquestra Viola de Ouro de Uberaba, criada a partir das aulas da Escola de Viola Gaspar Correia e mantida pela Fundação Cultural, mostrou o poder da viola com dedilhados impecáveis de seus componentes. O grupo tocou clássicos do sertanejo raiz, como ‘Amargurado’, ‘Meu reino encantado’ e ‘Tocando em frente’. Os alunos foram regidos pelo professor José Nicodemos. 

A cancioneira Janice Lopes também evidenciou seu talento no evento. Com força e atitude, ela interpretou o ‘Cantos das três raças’, eternizado por Clara Nunes. Todo o público interagiu com a interpretação e também participou da cantoria. A bela voz emocionou o novo presidente. ANTONIO CARLOS MARQUES

Antonio Carlos Marques é formado em Artes Plásticas e Jornalismo e Pós Graduado em Lato-Sensu (Educação). Já deu aulas em diversas instituições de ensino de Uberaba e foi professor universitário na Faculdade de Ensino de Uberaba – FEU.

É funcionário público municipal e trabalha há anos como diretor na Fundação Cultural de Uberaba sendo um dos seus fundadores. Na FCU, trabalha com folias de reis, congadas e moçambiques. Também é conselheiro do Conphau, onde trabalha para a preservação do patrimônio histórico da cidade. A matéria é de responsabilidade da jornalista Isabel Minaré. O arquivo faz parte do acervo da Associação Cultural Casa do Folclore e foi postado no dia 03 de outubro de 2016. 


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Cidade de Uberaba


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Estádio Engenheiro João Guido “Uberabão”

Três grandes azes da comunicação de Uberaba, Luiz Gonzaga de Oliveira, Raul Jardim e Jorge Zaidan, acompanhando o Dr. Edgar Rodrigues da Cunha em vistoria ao terreno onde estava sendo implantando o “Uberabão”, (Estádio Engenheiro João Guido).

O Luiz Gonzaga está contando esta história em sua página do Face, fazendo uma retrospectiva da euforia que contaminava a todos não somente por esta construção mas também pela TV que um dia foi nossa.

“Uberabão”, (Estádio Engenheiro João Guido).  Foto: Autoria desconhecida. Acervo: Casa do Folclore.

Um esclarecimento para a juventude - Edgar Rodrigues da Cunha, criador da empresa “Produtos Ceres” e ex-presidente do USC, foi o idealizador deste estádio e o doador do terreno. 

Jorge Zaidan foi radialista e cofundador da rádio 7 Colinas. Raul Jardim, jornalista e um dos proprietários do jornal Lavoura e Comércio. Luiz Gonzaga, o único remanescente do grupo, é escritor, historiador, ex-presidente da Fundação Cultural de Uberaba e um dos responsáveis pelo sucesso da TV Uberaba que tanto orgulho trouxe para a cidade.


Gilberto Andrade Rezende.
(*) Membro da Academia de Letras – Ex-presidente e conselheiro da Aciu e do Cigra.



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Cidade de Uberaba


Vista aérea de Uberaba em 1956.

Vista aérea de Uberaba em 1956. No centro da imagem observa-se o primeiro edifício verticalizado da cidade, o Grande Hotel (A). A esquerda avista-se a Igreja São Domingos (B) e, à direita, o prédio dos Correios e Telégrafos de Uberaba (C), este último próximo à região onde seria erguido o Hospital Dr. Hélio Angotti. (Foto Acervo do Arquivo Público de Uberaba)




OS NOMES DE UBERABA


Há três versões distintas para a origem do nome da nossa cidade:

1. De acordo com Xavier Fernandes, na obra TOPÔNIMOS E GENTÍLICOS, Volume II, página 69, Uberaba é uma palavra indígena, citada no vocabulário jesuíta, que significa água brilhante, pois o U traduz-se por água e VERAVA, por resplandecente.


2. Para Augusto de Lima Júnior, em artigo publicado na revista de HISTÓRIA E ARTE, volume 3 e 4, na página 70, "Uberabaé" é o nome como os índios Caiapós[1] denominavam uma ave palmípede peralta colorida, muito comum na região, naquela época.


3. Von Martius, no livro GLOSSARIA LINGUARUM BRASSILIENSIUM, página 517, dá uma interpretação diferente e afirma que o nome deriva de "Obayroba" (Oba = palmito e Yroba = amargosa), ou seja, a planta tradicionalmente conhecida como gariroba.


Atualmente, a versão mais aceita para o nome da cidade é a primeira, podendo-se traduzir por rio de águas claras e cristalinas ou rio claro.


Até 1820, o arraial era conhecido como Santo Antônio do Beraba, conforme verificado no proclama de casamento de Antônio Joaquim da Silva e Anna Josefa Reis, fixado, em 1816, na porta da Capela de “Santo Antônio do Beraba”, (atual Centro de Cultura José Maria Barra). Comprova-se assim que o nome já era utilizado antes mesmo de Uberaba ser elevada à condição de Freguesia, em 1820.


De 1820 a 1836, passou a se chamar Santo Antônio e São Sebastião de Uberaba. De 1836 a 1856, chamou-se Vila de Santo Antônio de Uberaba e, finalmente, Uberaba, a partir da elevação à cidade, em 1856. (Superintendência do Arquivo Público de Uberaba)


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SILVÉRIO CARTAFINA FILHO

Tive e tenho vários amigos. De cada um deles tenho um fato que cimenta a nossa amizade.

Dr. Silvério Cartafina era prefeito de Uberaba em 1980 e eu, um jovem engenheiro de uma Instituição financeira. Na mira do gerente para sofrer gigantesca injustiça recorri-me ao então prefeito, rogando-lhe a sua intervenção para sustar aquela possível barbárie. 

Ato contínuo Silvério e seu chefe de gabinete Reynildo Chaves Mendes foram pessoalmente em meu local de trabalho e sufocaram o intento do gerente em seu nascedouro. “Se eu não for atendido, encerrarei meus negócios com o seu banco!”, bradou Silvério.

Tudo desfeito graças ao homem que demonstrou a mim a mais profunda amizade. Visou ele o que? Só a amizade.

Quando a notícia do seu passamento me veio, senti o mundo desabar. Silvério não era homem de meias palavras e de decisões vacilantes. Um dia lhe cumprimentei pelo Dia dos Pais estando ele em plena lide na fazenda. Senti a sua emoção pelo meu simples gesto.

Essas palavras revestidas de gratidão são poucas para lhe expressar o que lhe devo desde os seus tempos de médico do SAMDU no início da década de sessenta. 

Uberaba perde um de seus filhou mais ilustres que tanto fez para vê-la onde está. 
Obrigado Dr.Silvério. Se cheguei até aqui é porque suas mãos removeram uma “pedra no meio do meu caminho “.

Meus sentimentos pela sua partida dedico à D. Teresinha, aos filhos e netos. Seus amigos choram em coro nesse momento. 

Uberaba está de luto. 
Sempre estarei pronto para servir a seus descendentes. 
A vida segue e eu a seguirei vivenciando a sua lacuna impreenchível.


João Eurípedes Sabino - Uberaba - Minas Gerais - Brasil.
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.



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Ele estava com a saúde fragilizada, enfrentando problemas renais, e lutava há anos contra Alzheimer.

Silvério Cartafina foi prefeito em Uberaba entre os anos de 1977 e 1983, tendo seu mandato prorrogado por mais dois anos devido à nova reforma constitucional. Ele foi sucedido no comando do Executivo por Wagner do Nascimento. Entre as principais características de seu governo está a criação de extensos conjuntos habitacionais.

Ele deixa a viúva Therezinha Cartafina, que também trilhou vida pública em Uberaba, filhos e netos, entre eles o deputado federal Franco Cartafina



Silvério, Renatinho, Terezinha.

Silvério Cartafina, ex-prefeito de Uberaba nas décadas de 1970/80, cantando sua música preferida, acompanhado de seu filho na viola, Renatinho e de sua esposa Terezinha. Década de 1980 na Casa do Folclore. Uma voz que se fez ouvir em Uberaba, Minas e em todo recanto político brasileiro, se cala de uma vez, deixando saudades para sua família, amigos, admiradores e toda uma comunidade. (Associação Cultural Casa do Folclore)

O velório será a partir das 07h00 no Centro Administrativo da Prefeitura de Uberaba, no Bairro Santa Maria e o sepultamento está marcado para 15h no cemitério São João Batista.



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quarta-feira, 12 de junho de 2019

CONVITE - FLIARAXÁ



No próximo dia 21/06/2019-sexta-feira às 19:00h, teremos a participação da nossa Academia no Festival Literário de Araxá-FLIARAXÁ.

O evento é de alcance nacional e precisamos representar bem Uberaba no que tange ao valor dos nossos escritores e dar visibilidade à ALTM.


Arahilda Gomes Alves, Paulo Fernando Silveira e Vera Dias foram convidados pela Curadoria do FLIARAXÁ como debatedores no citado evento.


Iremos de Van com saída às 12:00h em frente à Academia e voltaremos em torno das 21:00h.


Valor da passagem: R$40,00.


Obs: de 15, temos apenas 8 Vagas disponíveis.


Se positivo, fineza darem retorno incontinenti para fecharmos a lista de nomes.



Acesse essas informações no link: http://www.fliaraxa.com.br/



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terça-feira, 11 de junho de 2019

Vista aérea do Mercado Municipal de Uberaba

    Vista de Uberaba de 1950. Observa-se em 1º plano o Mercado Municipal (A) e a Cadeia Pública (B). Em 2º plano tem-se a torre da Igreja Nossa Senhora das Dores (C) com o edifício da Santa Casa de Misericórdia (D) ao fundo.

Fonte: Acervo do Arquivo Público de Uberaba.

Editor da foto: Marcellino Guimarães.



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*CONVITE ESPECIAL - CONCERTO EM UBERABA:*



*UDI Cello Convida: Arnaldo Freitas, VagaMundo e Jack Will*



DIA: 13/ 06/ 19 (quinta-feira)

HORA: 19H30

LOCAL: Teatro SESI MINAS Uberaba

CLASSIFICAÇÃO: Livre


INGRESSOS: *Meia R$ 25,00 / Inteira R$ 50,00*
(meia entrada para crianças e idosos à partir de 60 anos de idade)


*VENDAS NO DIA DO CONCERTO - À PARTIR DAS 13H*


REALIZAÇÃO: Art Cello Produção Cultural
Apoio Cultural: Fundação Cultural de Uberba, UFTM, Sesi Minas
APOIO: Folia dos Reis, Marcio Spaolonse Fotografia


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domingo, 9 de junho de 2019

Entroncamento Av. Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont

Avenidas Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont.  (Foto: Arquivo Público de Uberaba) década: 1970.
A avenida passou por grandes obras. Por quatro vezes foi estendida e hoje corta mais de dez bairros. O córrego foi engolido pelo asfalto e a obra de canalização foi realizada no fim da década de 30. O objetivo era ganhar mais espaço para o trânsito e, para isso, foram criadas mais duas faixas. O riacho, que corria a céu aberto, foi parar dentro de galerias.


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“Toninho do Mundo da Borracha”.

Hoje é o Dia dele, meu Querido Pai Antonio Marzola, o “Toninho do Mundo da Borracha”. Falar de Pai, acredito ser muito fácil, então vamos lá !! Nascido em Conquista em 1.930, guarda com muito carinho e respeito o “casqueador de cavalos” que recebeu de herança do Querido Vovô que infelizmente não conheci e era carroceiro com muito orgulho. Homem que nasceu pobre, trabalhou muitos anos como balconista na “Marzola Veiculos e Peças”, esquina da Leopoldino de Oliveira com a Segismundo Mendes, sempre muito gentil com toda a Clientela, segundo muitos relatos que já ouvi. Jovem bonito e “pé de valsa” iniciou no Mundo da Borracha na Rua Arthur Machado próximo ao Bar da Viúva, e até hoje abre a Loja na Leopoldino de Oliveira bem cedinho e vai até às 18h00 , performando quase 60 horas por semana o que é admirável para os seus 89 aninhos completados hoje.

Antonio Marzola. Foto: Carlos E. Marzola.


Mundo da Borracha.  Foto: Antonio Carlos Prata. Av. Leopoldino de Oliveira, 3797 -
 Centro, Uberaba - MG, 38010-000 - (34) 3333-8609
Sempre acompanhado da querida Marisa Rodovalho, sua competente Gerente que o acompanha a 40 anos, uma Irmã Querida que Deus me presenteou. Na foto meu querido Pai continua a escrever mais um Sonho, que será se Deus quiser o seu Livro de Memórias. Pai Amado, paro por aqui, mas poderia escrever horas e horas sobre a Admiração e o Respeito que tenho pelo Senhor. Que Deus me ilumine e permita passar para os nossos três filhos um pouco do que aprendi com você até hoje. Parabéns hoje por seus 89 anos e que venham os 90 com Saúde e principalmente com a Paz que tanto merece !! Te Amo Muito.


“Cachoeira do Marzola.” Foto: Carlos Eduardo Marzola.

A Fazenda Marruá de meu Pai Toninho Marzola com 130 alqueires resistiu a cana de açúcar e margeia a cidade de Peiropolis com grandes reservas de mato e bonitas cachoeiras.


Imagem de turistas“Cachoeira do Marzola”-  Foto: Carlos Eduardo Marzola.

Uma delas foi batizada de “Cachoeira do Marzola” e por vontade do meu Pai fica aberta ao público. Acredito que Peirópolis tem um Potencial Turístico Extraordinário e precisa ser rapidamente explorado sim !!!


(Carlos Eduardo Marzola)


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Cidade de Uberaba


sábado, 8 de junho de 2019

Prefeito recebe doação do acervo do jornal A Flama Espírita ao Arquivo Público

Superintendência do Arquivo Público/Secretaria de Administração, recebeu nesta segunda-feira (1º) a doação do acervo do jornal A Flama Espírita, constituído por oito volumes datados de 1961 a 2003. A doação foi recebida oficialmente pelo prefeito Paulo Piau, acompanhado da superintendente de Arquivo Público, Marta Zednik, com a presença de representantes espíritas, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e historiadores do Arquivo Público. O repasse ao Município foi feita pela União da Mocidade Espírita de Uberaba, mantenedora do jornal, dirigida por Márcio Roberto Arduini.

Pedido. Segundo Piau, a doação marca dia histórico para Uberaba. Agradeceu a iniciativa da União da Mocidade Espírita, destacando a preservação da memória do Município que caminha para seu bicentenário. “Esta doação tem tudo a ver com uma das maiores premissas do espiritismo, que é a caridade, e são atos dessa natureza que valorizam a história de Uberaba”.

O prefeito apelou à população, para que doe ao Arquivo Público acervos que preservem a memória social e cultural da cidade. “Todos que tiverem alguma coisa para guardar a memória, sejam fotos, impressos ou outros arquivos, podem procurar o Arquivo Público. Ações como essa precisam ser incentivadas. Sabemos que muitas famílias podem possuir materiais riquíssimos, guardados em gavetas, e muitas coisas vão até para o lixo. Mas para a história de Uberaba tem um grande valor”, destacou Piau.

O presidente e diretor da União da Mocidade Espírita de Uberaba, Márcio Roberto Arduini, pontuou que a doação permitirá que todos os interessados possam ter acesso e pesquisar o material de forma técnica e segura, visto que as páginas do arquivo original já estão fragilizadas pelo tempo. Representando a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, João Eurípedes Sabino e Guido Bilharinho destacaram a importância da preservação da memória, já que o acervo representa um patrimônio cultural e social de Uberaba.

Sobre - Ainda em circulação, o jornal A Flama Espírita foi fundado em 27 de setembro de 1925 por Arlindo Evangelista, José Humberto da Silva, Ruy Novaes e Hercílio Martins da Costa. As edições iniciais eram direcionadas à literatura, arte e questões sociais. Em 1º de setembro de 1930, o professor Alceu Novaes, Inácio Ferreira, José Thomaz de Oliveira e Emmanoel Martins Chaves assumiram a direção e mudaram o seu enfoque, dotando-o de orientação espírita. Nessa época, o jornal intitulava-se "Flamma". Sua circulação era semanal, tinha formato semelhante ao "Standard", pouco difundido na época, cujas dimensões aproximavam ao papel A2.

Censura. Marta Zednik, superintendente do Arquivo Público, destaca que em 1942 o jornal teve sua circulação proibida por tempo indeterminado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura e repressão durante o governo Vargas. Contudo, a Constituição Federativa do Brasil de 1946 revogou essa decisão autoritária, restabelecendo a divulgação pela comunidade kardecista de Uberaba. O jornal voltou a circular, desta vez sob a administração da "União da Mocidade Espírita Uberabense", fundada em 1940. Passou, em 1950, passou a se chamar A Flama Espírita.

O jornal editava noticiários e o pensamento do universo espírita, onde se destacavam a história e as realizações das associações espíritas da cidade, como Sanatório Espírita de Uberaba, Lar Espírita, Grupo Escola Espírita Professor Chaves, e informações sobre as principais atividades desenvolvidas na cidade, como palestras, eventos e conferências. O primeiro congresso espírita do Brasil também recebeu destaque jornalístico no dia 23 de janeiro de 1982, e suas informações podem se tornar objeto de pesquisas de estudantes e historiadores.

No acervo do jornal, entre outros assuntos de relevância, Marta Zednik pontua que é possível identificar as principais realizações espíritas da cidade. “Também podemos conhecer personagens de destaque, não só pelas práticas desenvolvidas nas instituições espíritas, como também pela participação na vida social e política de Uberaba, como Henrique Von Krüger, Fausto de Vito, Inácio Ferreira, Augusto César Vanucci, Odilon Fernandes, Divaldo Pereira Franco, Danival Roberto Alves, Carlos Bacelli, Antuza Martins, Jonas Dutra, Padre Sebastião Carmelita e Ivone Pereira, além do líder Chico Xavier”.


Jorn. Luiza Carvalho



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Cidade de Uberaba


Solenidade concederá ao Arquivo Público de Uberaba o nome do historiador Hildebrando Pontes

Reconhecendo e valorizando o legado de pesquisas metódicas e de livros publicados sobre a história de Uberaba, a Prefeitura de Uberaba vai homenagear o historiador Hildebrando Pontes nesta sexta-feira (7). O Arquivo Público receberá oficialmente o nome do historiador em uma solenidade às 14h30, com a presença de autoridades e de familiares do homenageado, em uma das ações comemorativas aos 200 anos de Uberaba. A Superintendência do Arquivo Público de Uberaba fica na Praça Dr. José Pereira Rebouças, 650 - Praça da Mogiana - Bairro Boa Vista.

Segundo a superintendente do Arquivo Público, Marta Zednik de Casanova, o livro “História de Uberaba e a Civilização do Brasil Central” de Hildebrando Pontes é o mais procurado por acadêmicos, alunos de mestrado e doutorado e pelas escolas, já que conta a história praticamente desde a fundação do município, com ricos detalhes e referências.

Hildebrando de Araújo Pontes -
Sobre - Hildebrando de Araújo Pontes nasceu em Jubaí, distrito de Conquista/MG, em 1879, mudando-se no mesmo ano para Uberaba e passando a residir na Rua Vigário Silva. Aprendeu as primeiras letras no Liceu Uberabense e, em 1896, passou a cursar o Instituto Zootécnico de Uberaba, graduando-se como engenheiro agrônomo em junho de 1898. Nesse Instituto fundou e editou, com alguns colegas, a Revista Agrícola. Iniciou a vida profissional procedendo ao trabalho de medição de terras na região do Triângulo Mineiro.

Foi, na juventude, filiado ao partido monarquista e conservador, posteriormente filiando-se ao Partido da Lavoura, fundado em Uberaba, em 02 de abril de 1899. Em 1912 foi eleito vereador na legislatura 1912/1915 e vice-presidente da Câmara nas presidências de Filipe Aché e Silvério José Bernardes e, finalmente, presidente e agente executivo (prefeito) de Uberaba.

Hildebrando integrou entidades culturais, filantrópicas, comunitárias e religiosas, muitas delas como sócio-fundador, estando, entre as primeiras, em Uberaba: Grêmio Agro-Científico dos Estudantes do Instituto Zootécnico de Uberaba (1896), Grêmio Recreativo Uberabense (1898), Sociedade de Instrução Mútua Cooperação de Ideias (1903), Grêmio Literário Bernardo Guimarães (1904), grupos esperantistas Suda Stelo (1908) e Uberaba Stelo (1910). Em Araxá pertenceu a mais de dez associações religiosas, profissionais e comunitárias, a exemplo, como um dos sócio-fundadores, da Sociedade Rural de Araxá, da Liga Progresso de Araxá e da já citada Sociedade de Geografia e História do Brasil Central.

É autor da publicação História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central (terminada no início da década de 1930 e inédita por quase quarenta anos) e a História do Futebol em Uberaba (escrita em 1922 e só publicada meio século depois), ambas em 1970 e 1972, respectivamente. Em 1992 a Superintendência do Arquivo Público de Uberaba editou Vida, Casos e Perfis.

Entre outros trabalhos, publicados em livros ou não, salientaram-se A Imprensa em Uberaba (divulgado no Correio Católico em 1931), O Dialeto Capiau, Genealogia Mineira, Nobiliarquia do Triângulo Mineiro e ensaios sobre café, gado bovino, fauna, folclore, coreografia, constituição geológica e riquezas naturais do Triângulo, catedral de Uberaba, tipos populares, artes dramáticas e apontamentos para a História de Araxá e Patrocínio.

Elaborou mais de noventa biografias de uberabenses que, de uma ou outra forma, destacaram-se na cidade por suas atividades pessoais e participação na comunidade. Sua obra histórica e regional constitui um grande legado intelectual e cultural, que poucas cidades e regiões possuem e que merecem ser conhecidas e divulgadas pela sociedade uberabense e região. Hildebrando faleceu em Uberaba, em novembro de 1940.


Jornalista Luiza Carvalho


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Cidade de Uberaba


Hildebrando Pontes e a descendência familiar

Uberaba, realmente é uma cidade que prima pelos contrastes, pela incoerência e falta de conhecimento histórico. Seus verdadeiros historiadores e políticos , vão “ do céu ao fundo mar”. Homens e mulheres responsáveis pela guarda da nossa memória-história , cometem “gafes” que o mais leigo observador da nossa santa terrinha, duvida. Uberaba, homenageia, hoje, com intensidade histórica, embora atrasada no tempo, neto e bisneta de um dos maiores nomes da literatura e história da cidade, o imortal Hildebrando Pontes.

Hildebrando de Araújo Pontes - Foto: Arquivo Público de Uberaba.

Hildebrando Pontes Neto, escritor e advogado brilhante, herdou do meu saudoso e querido amigo, Alberto Pontes, nome respeitado no foro jurídico brasileiro, a verve oratória do pai e o talento de escritor do avô. Alessandra Pontes Roscoe, jornalista e escritora de méritos, filha dos saudosos amigos Sérgio Roscoe e Romilda Pontes, a garra e o talento dos pais, avós e bisavô. Há anos, figuras de projeção em Belo Horizonte e Brasilia, lançam, na terrinha, seus novos livros. Será sucesso tenho absoluta certeza. O sangue literário esta impregnado na inteligência de ambos. “O Velho Carrossel” e a “Arvore Voadora” se juntam a outras obras dos autores. Eles herdaram do eminente e saudoso Hildebrando Pontes, a veia literária familiar. Uberaba, muito se orgulha da hereditariedade e dinastia brilhantes.

Embora com tardia homenagem a um dos seus filhos mais importantes, a Prefeitura de Uberaba, vai dar o nome de “Hildebrando Pontes” ao seu arquivo publico. Justiça, reconhecimento e valor, o legado de livros publicados sobre a historia da terrinha .”História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central “,” História do Futebol de Uberaba”,” Vida, Casos e Perfis”, são obras antológicas sobre a santa terrinha. Engenheiro agrônomo, editor da “Revista Agricola”, Vereador, Presidente e agente executivo, hoje, o cargo chama-se Prefeito, Hildebrando Pontes, não só escreveu, mas fez história.

A Ignorância histórica dos “historiadores” de Uberaba, se fez sentir em 1994 , quando num ato impensado, fora de propósito e com objetivos escusos, o então prefeito Luiz Guarita Neto, com a conivência da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Ademir Vicente da Silveira, com a simples justificativa da funcionaria do APU, Aparecida , em obediência ao prefeito Luiz Neto, apresentou um relato duvidoso, sem citar os historiadores locais, Hildebrando Pontes, José Mendonça, Edelweis Teixeira e Guido Bilharinho, entre outros, apresentou projeto alterando o “registro de nascimento” da CIDADE de Uberaba, não citando em nenhum momento esses renomados historiadores, especialmente o grande Hildebrando Pontes.

Com o “parecer contrario” da douta Assessoria Jurídica da Câmara Municipal, os vereadores optaram pela simples “justificativa” da sra. Manzan, que não deve ter lido, pois, nem citou a obra de Hildebrando Pontes, que no livro “ História de Uberaba....”, à página 84, escreve sobre a “Freguesia de 2 de março de 1820” e à página 86, do mesmo livro, registra que “ Uberaba foi elevada a categoria de CIDADE, pela Lei no.759, e 2 de maio de 1856”. Teria sido ignorância histórica da sra. Manzan, ou má fé, ou coisa que o valha, do prefeito Luiz Guaritá Neto e votos favoráveis dos excelentíssimos senhores vereadores?

Por justiça e um preito de homenagem e gratidão àquele que, hoje, recebe o nome do nosso Arquivo Público, repositório da história de Uberaba e a civilização regional, é mais do que coerente, Uberaba retome o seu normal “ registro de nascimento” como CIDADE e apague, de vez, a conotação de Freguesia, que não representa a nossa realidade. Do seu sacratíssimo mausoléu, Hildebrando Pontes, ficaria eternamente grato.


Luiz Gonzaga de Oliveira



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Cidade de Uberaba

Vista aérea da Praça Rui Barbosa em Uberaba

Praça Rui Barbosa com Catedral ao fundo em 1967. Acervo: Arquivo Público de Uberaba - Foto: autoria desconhecida.
 
Foto do ano de 1933, quando colocaram a imagem do Sagrado Coração de Jesus, na torre da Catedral.



Praça Rui Barbosa, na década de 1970. Foto: Paulo Nogueira. 

"É o mais antigo logradouro público de Uberaba, pois, foi na sua parte inferior que se começou a edificação do primeiro prédio que Uberaba teve. Dele partem as seguintes ruas, a saber, canto inferior direito, a Coronel Manuel Borges; centro, a Artur Machado. Esquerda, a Vigário Silva, lado sul, ao meio, a rua de Santo Antônio. Canto superior direito, a rua Olegário Maciel e superior esquerdo, a rua Tristão de Castro; lado norte, no meio, a rua São Sebastião. É inteiramente calçada a paralelepípedos e com luxuoso jardim à frente da Catedral do Bispado. Nos alinhamentos em diferentes lugares ficam o Paço Municipal, hoje Prefeitura, o Teatro São Luís e custosos prédios particulares. Primitivamente chamava-se ‘Largo’, mais tarde ‘Largo da Matriz Nova’, ‘Largo da Matriz’, praça ‘Afonso Pena’ (1894-1916) e finalmente praça Rui Barbosa." (PONTES, 1970, p.287).


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