quarta-feira, 28 de junho de 2017

ESTRADA REAL DO ANHANGUERA



ESTRADA REAL DO ANHANGUERA.


Projeto Estrada Real do Anhanguera é apresentado pelo ambientalista Celso Provenzano. Era primeiramente habitada por indígenas, assim como todo o resto do Brasil. A estrada é nos moldes da região história,Estrada Real de Ouro, Diamantina até Parati. Participa do Programa, historiador João Araújo. Jornalista Evacira Coraspe comanda o Programa Movimento, Canal Câmara.

Casa vazia

Fria

Sombria
As vezes me dá um aperto no coração
Uma solidão
Me falta chão
Volto para casa vazia
Na ilusão de poder encontrar
As pessoas que tanto pude amar
Mas a casa está sempre vazia
Fria e sombria
Onde nem mesmo posso morar
Pois sinto a minha alma chorar
Em busca de alguém encontrar
Volto à casa vazia
E tento escutar as frases que minha mãe dizia
Mas a casa, sempre fria e sombria
Mesmo assim me acalma
Lava a minha alma
Pois sei que um dia
Para nossa alegria
Todos vamos encontrar
Mesmo que seja em outro lugar
Sou da Terra de Chico Xavier
E quando esse dia vier
A casa vazia...
Vai se encher de alegria.

Marco Túlio Fontoura Júnior     

       
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Cidade de Uberaba


MARIA FUMAÇA – TRILHOS, GENTE E HISTÓRIAS


Maria Fumaça - Foto de 1910

PRIMEIRA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE UBERABA, DA COMPANHIA DE ESTRADA DE FERRO MOGIANA S/A

Primeira estação ferroviária de Uberaba

PRIMEIRA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE UBERABA

Primeira estação ferroviária de Uberaba

terça-feira, 27 de junho de 2017

MEMÓRIA RADIOFÔNICA – A TRAJETÓRIA EM UBERABA


Desde cedo convivi, vocação de criança, com a comunicação. Aos 15 anos, alto-falante de rua;depois rádio e televisão. Agora esse tal de “face” não sei o que… O tempo tem sido pródigo comigo. Não me deu dinheiro, fortuna, mas, amizades ricas, família maravilhosa. Amo de paixão, a minha Uberaba. O cavalo passou muitas vezes, “arreado”. Não quis montá-lo. O muito foram algumas passagens por Ribeirão Preto, Londrina, BH. O inesquecível Ataliba Guaritá Neto, Netinho, talento que saia pelos poros, os maravilhosos irmãos Jorge e Farah Zaidan, fizemos um pacto de devoção e amor acendrado à Uberaba. Daqui só sairíamos para o cemitério “São João Batista”. Geraldo e eu, estamos vivos. Graças a Deus…

1937, chegava a PRE-5, grupo de empresários liderados por Quintiliano Jardim. 1953, Pedro Vieira de Souza, Ari de Oliveira e Galdino Carvalho, fundavam a Difusora. Só em 1968, os irmãos Fued e Fauze Hueb, Jorge e Farah Zaidan, José Curi Peres, Edson Prata e esse humilde escriba, fundaram a rádio “7 Colinas”. Profissionais “oriundi” das outras emissoras. Eram rádios “AM”. Não se falava em “FM!”… Gente nova de valor. Fernando Braz, depois “virou” Fernando Vanucci, inigualável!(Até hoje, não apareceu melhor apresentador esportivo que ele..), Antenor Cruvinel, voz incomparável, Haroldo Toti, “ o navio negreiro.. (ele sabe porque…), Romeu Meneghelo, no auge da carreira, Brigido Bianco, um “vozeirão”, Fábio William, destaque dos telejornais da Globo, Luiz Cláudio, o “Bocão”, Ernani Dias Duarte e Waldez Gomes e com eles, David Augusto, repórteres de primeira linha…Reinaldo Rodrigues, “disck-joquey” da moda… , Rubens Zaidan, pouco tempo na terrinha, foi prá S.Paulo, fazer sucesso nos telejornais da Globo…Paulo Nogueira, ótimo em tudo que fazia:reportagem, fotografia, sonoplastia… hoje, é ufologista. Seus irmãos. J.Carvalho e Marco Antônio, marcaram época. Hoje, estão no “plano de cima”. À direita do Senhor.

Depois, a Rádio Uberaba. Primeiro dono, um deputado mafioso: o da “máfia da Loteria Esportiva”, Milton Reis .Mais tarde, o uberabense Fúlvio Fontoura e amigos. Em seguida, o empresário Sérgio Naya, notória figura das colunas policiais…O radialista Edvaldo Santos, atualmente, dirige a emissora pertencente a um grupo de BH. A outra AM, ex-Difusora, e locada ao “dublê” de radialista e deputado, Tony Carlos.

A era FM, e mais nova. Som limpíssimo. Alcance maior. Programação?Deixa a desejar. A maioria delas dedica-se ao sertanejo. Quase sempre de gosto duvidoso. Outras, locam horários para programas religiosos e assim vai…

À rigor, apenas duas emissoras AM se preocupam em dar noticias locais: a “nova JM” e a C. Lúcio Castelano, ontem. Edson Santana e equipe, hoje. A “Sete”, atende ouvintes com o Luis Augusto e a “JM”, com completo noticiário policial com Carlos Paiva . Tanto na AM, quanto FM, alguns programas variados e … nada mais.

Registro, por dever, honra e mérito, um profissional sério e competente: Moura Miranda. 40 anos num só prefixo, é um dos grandes narradores do rádio esportivo brasileiro Tem categoria e classe para trabalhar em qualquer grande emissora brasileira. De Tupaciguara, preferiu Uberaba. Sorte nossa. Valente, destemido, é, talvez, o “último dos moicanos” da “velha guarda” do verdadeiro rádio local. Que perdure mais tempo. Desejo sincero.

Com perspectivas indefinidas do futuro do rádio no Brasil ( as AMs. serão perremptas…)é difícil prever como se portarão as FMs. como veículos informativos , opinativos e formadores de opinião. É aguardar...


Luiz Gonzaga de Oliveira

Família Soukef

 Família Soukef

Início das operações da antiga VASP (Viação Aérea São Paulo)

Campo de aviação  de Uberaba

Praça Rui Barbosa - Praça da Matriz (Uberaba)



Foto: Arquivo Público Mineiro/Anos: 1859 a 1889 

Uberaba Tênis Clube sorteou duas passagens para a Copa do Mundo FIFA

Interior da ótica Avenida

Bar do Chuá

Bar do Chuá - Foto: Asfar Lemos Barcelos Barcelos.

Bar do Chuá - Foto: Asfar Lemos Barcelos Barcelos.

Bar do Chuá - Foto: Asfar Lemos Barcelos Barcelos.

Bar do Chuá - Foto: Paulo Paiva Nogueira


Bar do Chuá , perto de Uberaba, a caminho de Campo Florido e Conceição das Alagoas. Na semana que passou foi demolida a construçao centenária, referência ao longo de décadas para quem chegava a Uberaba. O fogão por onde passaram milhares de pastéis e outros salgados e quitutes ainda está lá... Quem sabe os estúpidos que fizeram a demolicao deixem o fogão como lembrança de tanta história. Bye,bye antigo Triângulo Mineiro...

(Paulo Paiva Nogueira) 


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O "Bar do Chuá" construído em 1905, era parada obrigatória para viajantes, boiadeiros e ônibus que seguiam para as cidades do pontal do Triângulo (não existia a MG 427). Ficou famoso pelas "coxinhas de frango do Chuá" e pelos "doces de leite na palha". Está sendo demolido parava construção de um viaduto de acesso ao bairro da Capelinha do Barreiro.


(Rodrigo José)

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Chuá era o último ponto de parada da "Jardineira do seu Horácio", que ia e voltava do trajeto Uberaba Campo Florido Uberaba. E demais companhias de transporte. Ao sair de Campo Florido, as "jardineiras" tinham três paradas estratégicas para colocar água no radiador do veículo e etc. Três porteiras (que a concessionária triunfo demoliu sem um pingo de necessidade), O ponto da Taboca próximo a ponte do Golfo do Rio Uberaba (demolida em 1988) e o Chuá. O percurso de 69 kms, era feito num tempo imprevisível. Dependia da época do ano. Estiagem 3 hs de viagem. Chuvas no mínimo de cinco a seis horas. Se o pneu estourasse ou o veículo estragasse poderia chegar a 12 hs de viagem. Enfim, mais um atentado a história. Sem o Chuá das glórias dos Caminhos de Minas, perdemos uma enorme referência da história de nossa região. A "Jardineira do seu Horácio", pode ser vista no Facebook Campo Florido em Fotos: https://www.facebook.com/campofloridominasgerais/ (Anuar Jorge Miziara Filho)


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COOPERATIVA REGIONAL DOS PRODUTORES DE LEITE DO VALE DO RIO GRANDE - UBERABA

   Cooperativa dos Produtores de Leite de Uberaba - Foto:Prieto

Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande – Uberaba/Coopervale.



Praça: Manoel Terra,20,22

“No ano de 1948 foi fundada na cidade a Cooperativa dos Produtores de Leite de Uberaba, por 28 produtores da região. Quatorze anos mais tarde a Cooperativa inaugura uma fábrica de queijos que contava com a produção do queijo Minas e Mussarela. Já no início da década de 70 a empresa começa também a empacotar leite comercializado em embalagens plásticas, e altera o seu nome para “Cooperativa Regional dos produtores de leite do Vale do Rio Grande”. E em 1982 inaugura uma Usina na BR 262 em Uberaba. O sucesso cresceu a partir de 1992 com a produção do Leite Longa Vida (Integral e Desnatado), e então alterou mais uma vez sua Razão Social, a agora “Copervale” (Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Grande Ltda) aumentou sua produção, ingressando no mercado de grãos e rações diversas.

Contudo em 2007, foi realizada uma Operação pela Policia Federal para investigar as alegações de adulteração no leite, por peróxido de hidrogênio. Após esse fato e devido ao aumento de custos nesse setor, a empresa começou a sofrer dificuldades financeiras e em 2013 entra com um pedido de Recuperação Judicial. E ocorre a transformação de Cooperativa para Sociedade Anônima (S/A).”

Centenário e Trianon

Centenário e Trianon

Centenário e Trianon 
Centenário e Trianon… 1974 Alterações da Razão Social para Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande Ltda.

Arquivo Público de Uberaba                                                                                                                                                    


Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande

Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande


Sede Antiga – fundação – 1948.

Centenário e Trianon… 1974 Alterações da Razão Social para Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande Ltda.Uberaba


Praça Manoel Terra, 20/22.

Década: 1945

Foto: Autoria desconhecida

Acervo: Arquivo Público de Uberaba     

Copervale – Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande

Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande

Copervale – Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande

TITO SCHIPA (GLORIA MÁXIMA DA ARTE LÍRICA) – CANTOU NESTE TEATRO – GRANDE HOTEL – UBERABA EM XVII-VII-MCMXLL

Tito Schipa

IGREJA DE SANTO ANTONIO E SÃO SEBASTIÃO, HOJE IGREJA DA ADORAÇÃO PERPÉTUA

Paróquia de Santo Antônio e São Sebastião

Thomaz de Aquino Prata – Padre Prata







Padre Prata

Thomaz de Aquino Prata, filho de Alberto Prata e Maria Rosita Prata, nasceu no dia 22 de dezembro de 1922, em Uberaba (MG), na Rua Hildebrando Pontes, antiga Rua da Liberdade.



Em 1941, foi para Belo Horizonte, para fazer curso superior do Seminário. Estudou dois anos de Filosofia e quatro de Teologia. Nos dois anos que cursou Filosofia, estudou também Sociologia, Literatura Brasileira e Estrangeira, Biologia e Grego.

Ordenou-se padre no dia 08 de dezembro de 1946, na Catedral Metropolitana de Uberaba, por Dom Alexandre Gonçalves do Amaral. Por ter feito um excelente curso, gostar de estudar e ter sido reconhecida sua grande capacidade de ensinar, foi requisitado pela Arquidiocese de Belo Horizonte, para continuar em Belo Horizonte como professor. Lecionou Sociologia, Liturgia, Religião Comparada, Literatura, Inglês, Português, Francês e Latim.

Depois de três anos em Belo Horizonte, foi chamado de volta para a Diocese de Uberaba. Em Uberaba, incumbiram-lhe a tarefa de restaurar, em Uberlândia, um colégio religioso (Colégio Cristo Rei), que estava com uma grande dívida (atualmente equivaleria a duzentos mil reais). Organizado o Colégio, voltou para Uberaba para lecionar no Curso Ginasial do Seminário São José de Uberaba. Ao mesmo tempo, foi requisitado para lecionar Sociologia Geral na Faculdade de Filosofia Santo Tomás de Aquino.

Em 1954, ganhou uma bolsa de estudos na Catholic University of America, nos Estados Unidos da América, onde estudou por dois anos.

Em 1957, retornou ao Brasil, voltando a lecionar na Faculdade de Filosofia Santo Tomás de Aquino, na Faculdade de Filosofia de Uberlândia, na Faculdade de Ciências Econômicas de Uberlândia e na Faculdade de Ação Social de Uberlândia. Foi capelão do Colégio Diocesano, do Mosteiro das Concepcionistas (Medalha Milagrosa) e responsável pela comunidade São José de Tutunas.

Em 1997, aposentou-se na Igreja, mas continuou a seu serviço, trabalhando nos Cursilhos de Cristandade, no Treinamento de Liderança Cristã (para jovens) e no Curso de Liderança Cristã para a classe operária. Durante sua permanência em Uberaba, escreveu semanalmente no Correio Católico, que mais tarde se transformou em Jornal da Manhã, onde escreve até hoje.

A partir de 1949, publicou vários livros de crônicas e assuntos gerais. É um dos Membros Fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ocupando a Cadeira nº 4.

 (Arquivo Público de Uberaba)

PADRE THOMAZ DE AQUINO PRATA

EDSON GONÇALVES PRATA - UBERABA

Edson Gonçalves Prata.

Edson Gonçalves Prata nasceu em 1927, em Conceição das Alagoas, MG.

Filho de Ranulfo Gonçalves Prata e Marieta de Sene Prata.

Aos cinco anos de idade, após a morte do pai, veio para Uberaba com a mãe e os irmãos para estudar.

Nos primeiros anos residindo na cidade, Edson Prata trabalhou como entregador da Farmácia Santa Teresinha, cujo salário era indispensável ao sustento da família. Anos mais tarde, deixou o setor de entregas para tornar-se caixa da farmácia. Incentivado pelo patrão, fez o curso tEdson Gonçalves Prataécnico na Escola de Comércio José Bonifácio, onde se formou técnico em contabilidade. Com o diploma em mãos, conseguiu emprego de bancário, no extinto Banco do Triângulo Mineiro.

Mais tarde, tendo sido aprovado em primeiro lugar em concurso público em nível nacional, ingressou no Banco do Brasil.

Graduou-se em Direito, na primeira turma da recém-implanta-da Faculdade de Direito do Triângulo Mineiro, escola esta que foi um dos sustentáculos da Universidade de Uberaba.

Foi professor universitário nesta Escola de Direito, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro e na Faculdades Integradas Santo Tomás de Aquino, advogado militante, membro efetivo do Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Fundador e redator da Revista Brasileira de Direito Processual Edson Prata atuou igualmente como colaborador em diversas obras jurídicas, dentre as quais o Digesto de Processo, marco nas letras jurídicas brasileiras, e várias obras estrangeiras, em especial de língua espanhola e italiana.

Na área empresarial, Edson Prata foi responsável direto pela fundação do Jornal da Manhã, em 1972 diário que sucedeu o extinto “Correio Católico”, o mais antigo jornal uberabense em atividade naquela época. Foi presidente deste Jornal até 1990.

Na década de 1970 Edson Prata fundou a Editora Vitória Ltda., em Uberaba, objetivando editar as revistas e livros jurídicos de sua autoria e de autoria de vários outros juristas de projeção nacional.
Ocupou a cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Direito Processual Civil, da qual é patrono.

Foi também fundador e primeiro presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais e membro-fundador da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, onde ocupou a Cadeira nº 27.

Foi contista, jornalista e conferencista, crítico literário e, autêntico homem de letras, que se destacou pela pureza de estilo, pela beleza de imagens, pelas admiráveis descrições e pela segurança das análises psicológicas. O seu livro Contos Miúdos revela as qualidades de prosador.

Foi casado por mais de quatro décadas com Aparecida Damas de Oliveira Prata.

Faleceu em 16 de setembro de 1990.

Fonte: Paolinelli, Sônia Maria Rezende. Coletânea Biográfica de Escritores Uberabenses. Uberaba (MG): Sociedade Amigos da Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães”, 2009. 73 p



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