sábado, 24 de junho de 2017

IGREJA DE SÃO DOMINGOS UBERABA (1904)


Foto:Autor desconhecido

Igreja São Domingos - Uberaba -Minas Gerais. Foto: Antonio Carlos Prata.

Igreja São Domingos - Uberaba - Minas Gerais. Foto: Antonio Carlos Prata.



Pátio da Igreja de São Domingo. Imagens de Nossa Senhora de Fátima e São Domingos.
Foto: Antonio Carlos Prata.

Dando prosseguimento a nossa pretensão de percorrer a História. Eclesiástica da Arquidiocese de Uberaba por meio das mais antigas igrejas ainda existentes, falaremos este mês da igreja São Domingos.

Alguns poderiam pensar erroneamente que esta sequência de artigos sobre tais igrejas se trata simplesmente de uma história material que procurava datar construções, reformas e estilos arquitetônicos destas senhoras centenárias de pedra e tijolos.

Ao contrário, nosso objetivo é tomar essas igrejas-templo, igrejas-edifícios, igrejas-espaço em sua relação intrínseca à Igreja-Povo, Igreja-Comunidade, Igreja-Ação.

Não acreditamos que essa introdução seria mais pertinente do que num artigo que tem como estrela a orgulhosa igreja de São Domingos. Isto porque as histórias da igreja de São Domingos. Isto porque as histórias da igreja dedicada a São Domingos  se confundem com as historias dos seguidores deste sento-os dominicanos.

   Sendo o cristianismo uma religião uma relíquia essencialmente vinculada à esperança de construir um futuro melhor onde todos estejam cada vez mais em comunhão com o ser cristão, é natural que a reação da Igreja em seus momentos de crise seja o olhar adiante, isto é a esperança confiante num futuro melhor onde todos estejam cada vez mais em comunhão com o ser cristão, é natural que a reação da Igreja seja o olhar adiante, isto é, a esperança confiante num futuro melhor mediante a própria ação. Entre 1869 e 1870 aconteceu o Concílio Vaticano l que trouxe como resposta à crise da modernidade – representada principalmente pela tríade racionalismo, materialismo e ateísmo – a certeza na autoridade da Igreja e proposta de, tal como acontecera anteriormente diante da Reforma Protestante contemplar o horizonte e redescobrir que é somente pelo espirito missionário que se justifica a perenidade da Igreja. Foi nesse contexto que, em 1881,os primeiros dominicanos vieram da França a Uberaba sob o convite do então bispo de Goiás, Dom Cláudio Ponce de León – ele próprio um estrangeiro e religioso.

   A Ordem dos Pregadores – OP foi fundada por São  Domingos em 1216 (neste ano se comemora o jubileu de 800 anos de fundação)em Toulouse, na França, num contexto conturbado de transição entre o mundo medieval e o mundo moderno. Visto que parte de seu carisma se dedica a uma busca incansável da verdade, é correto dizer que se tornaram sujeitos históricos ativos desde seu surgimento. Em 1881, os poucos sacerdotes dominicanos que se instalaram em Uberaba realizavam os ofícios religiosos e os trabalhos pastorais na igreja de Santa Rita, que tratamos em artigo anterior. Por conta do aumento do número de pessoas que ingressaram naquela comunidade, iniciou-se em 1889 a construção  de uma igreja dedicada a São  Domingos, que seria inaugurada em1904,ainda que inacabada (sem torres e abóbadas  centrais).Importante destacar que a igreja foi construída após abolição da escravidão (1888)e praticamente após a proclamação da República – com o melhor do espirito livre e republicano próprio dos dominicanos.

É Sintomático que sua inauguração  tenha sido feita sob o  canto do Hino Brasileiro, da Marcha Pontifical e da Marselhesa (hino da França, mas sobretudo do espírito de liberdade e fraternidade).
Com a criação da Diocese de Uberaba, realiza-se em 1908 a posse de nosso primeiro bispo, Dom Eduardo Duarte Silva, entre as paredes e sobre o patrocínio  de São  Domingos. Ambos sacerdotes, peregrinos e servos neste vasto mundo.

   Tempos depois, enquanto torres eram derrubadas pelo ressoar dos canhões em vários cantos da Europa, a partir 1914. por conta do inicio da Primeira Guerra Mundial, neste canto do Brasil Central eram inauguradas as duas torres de São Domingos.

   Na década de 1940, a população urbana de Uberaba superou aquela ainda residente na zona rural, processo dez anos prematuro quando comparado à media nacional. Isso explica em grande parte o crescente numero de criações de paroquias pelo bispo Dom Alexandre  G.Amaral,que tornara posse em 1939.Deste referido processo, a primeira paróquia que viria a ser criada seria justamente a de São  Domingos em 1941,que haveria de permanecer sob o pastoreio  dos dominicanos e aglutinaria também a histórica igreja dedicada a Santa Rita.

    Destacamos ainda uma grande reforma em 1963, sob a administração de Frei Domingos Maria Leite e do arquiteto Carlos Millan: foram instalados novos altares, recolocado o telhado e reposto os vitrais .Em1981 – ano do centenário da missão dominicana no  Brasil – o  prefeito Silvério Cartafina apoiou uma nova reforma na  Igreja que substituiu estruturas de madeira por outras mais resistentes de metal.

   Atualmente, a Paroquia de São Domingos serve também como Casa do Noviciado da Ordem dos Pregadores e tem como pároco Frei Luís Antônio Alves.

Vitor Lacerda
 


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, UMA HISTÓRIA DE DEVOÇÃO



Devoção

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos da devoção ao Sagrado Coração. Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua Divina Misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria: “Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora”.

A devoção ao Sagrado Coração tem sua origem na Sagrada Escritura. No Brasil a devoção chegou a partir de meados do século XVIII, trazida por diversas Congregações Religiosas de origem europeia. A vinda do Coração de Jesus visava também a colaboração com o Episcopado na Reforma Católica do clero e do povo cristão. Assim, a devoção se espalhou e igrejas de todo o mundo escolheram o Sagrado Coração de Jesus como padroeiro.

Exemplo é Uberaba, onde o padroeiro está registrado na Bula de Criação da Diocese de Uberaba, assinada pelo São Papa Pio X: “Erigimos a cidade principal existente nesta região, chamada Uberaba… Constituímos ainda a Egreja, dedicada ao SS. Coração de Jesus, Egreja Cathedral sob o mesmo titulo e invocação e nella erigimos e constituímos a Sé e a dignidade episcopal para um Bispo que se chamará de Uberaba”.

A criação da paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Uberaba, está vinculada à então Diocese de Goiás, aconteceu em 02/03/1820, por ato do rei de Portugal – e não por ato de um Bispo, já que os padres eram “funcionários de cartório” a serviço do Império.

Quando o bispo de Goiás, Dom Eduardo Duarte da Silva solicitou ao Vaticano, em 1890,  que fosse criada uma diocese em Uberaba, e fundou a primeira Associação do Sagrado Coração de Jesus em Uberaba em 1881. O Vaticano aceitou, desde que se construísse uma catedral – a obra foi concluída em 30/09/1905, e inaugurada em 27/01/1907. Assim, com a criação da Diocese de Uberaba em 29/09/1907, o novo templo passou à condição de catedral. Tornou-se Catedral Metropolitana com a elevação da Diocese a Arquidiocese de Uberaba em 14/04/1962.

A Arquidiocese de Uberaba tem como padroeiro o Sagrado Coração de Jesus, enquanto os padroeiros da cidade são Nossa Senhora da Abadia, instituída pela Lei Municipal 10.196, de 14 de agosto de 2007, Santo Antônio e São Sebastião, padroeiros desde a fundação do município.

Primeira Capela

A primeira capela construída na região de Uberaba data de 1807, nas Cabeceiras do Córrego do Lajeado, Arraial da Capelinha nas terras de propriedade de José Francisco de Azevedo.  Em 1812, as imagens de Santo Antônio e São Sebastião, os padroeiros, foram entronizadas.

Com a mudança, em 1815, dos moradores do Arraial da Capelinha para o novo Arraial da Farinha Podre, Uberaba, o Sargento-Mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira (Major Eustáquio) construiu uma nova Capela, na Praça Frei Eugênio, com a mesma invocação de Santo Antônio e São Sebastião, sendo benzida e liberada para as cerimônias religiosas, em 1º/12/1818. Em 02/03/1820, com a instalação da Freguesia, esta Capela foi elevada à Categoria de Paróquia, que funcionou até o ano de 1856, tendo como vigário o padre Antônio José da Silva – Vigário Silva.

A nova (ou segunda Igreja) foi construída a vinte metros abaixo da primeira – onde hoje está a atual Catedral de Uberaba –, com a ajuda de cidadãos beneméritos e começou a funcionar entre 1853/1854. Antônio Borges Sampaio, quando mudou para Uberaba (1847), encontrou a Matriz nova inacabada, tendo apenas o telhado sobre os esteios e baldrames de aroeira, sem paredes nem assoalhos. Em 1848, o capitão Joaquim Antônio Rosa retomou a sua construção cujas obras prosseguiram até 1856.

Essa Igreja passou por várias reformas e melhorias: Em 1857, Frei Eugênio construiu a Sacristia e o Adro; em 1859, Joaquim Francisco Ananias aumentou a Igreja para a frente e construiu as duas torres, o coro, o arco-cruzeiro e o altar-mor; entre 1867 e 1868, o Capitão Joaquim Antônio Rosa mandou revestir as  torres  de tijolos, argamassa e óleo, colocando nelas mais tarde dois sinos de cerca de trinta e cinco arrobas cada um, que ainda hoje se conservam na Catedral; em 1874, o relojoeiro Florêncio Forneri assentou o relógio em uma das torres – que veio do Rio de Janeiro e funcionou durante 25 anos, doação do capitão Manoel Rodrigues da Cunha. Em 1880 foram colocados dois sinos, fundidos em Uberaba, por José Carlos Onofre. Em 1896 as duas torres foram demolidas e edificada uma única torre, projetada pelo engenheiro Ataliba Vale, com características neogóticas e em 1899, com a transferência da sede do Bispado de Goiás para Uberaba, a Igreja Matriz alcançou as prerrogativas de Catedral.

Em 1907, com a inauguração da Igreja Sagrado Coração de Jesus (hoje Adoração Perpétua), para ser a Catedral, e o atual templo da praça Rui Barbosa voltou a ser Matriz de Santo Antônio e São Sebastião. Em 1926, Dom Almeida Lustosa, 2º Bispo de Uberaba, transladou a Igreja Catedral para a Matriz de Santo Antônio e São Sebastião, com seu título de Sagrado Coração de Jesus, passando os Santos da primitiva Capela à Igreja da Adoração Perpétua. Em 1933 a matriz passou por sua última reforma total, permanecendo como está até os dias atuais. Foram acrescentados um transepto, capelas laterais e modificações no frontispício. O arquiteto responsável pelas obras foi Emanuel Giani.

Por Maria das Graças Salvador,Aparecida Manzan e Luciana Maluf Vilela

CÔNEGO JOSÉ DA SILVA (VIGÁRIO SILVA)

IGREJA DE SANTA RITA (1854) UBERABA


Igreja Santa Rita de Cássia - Foto:Antonio Carlos Prata

AS SETE MARAVILHAS DE UBERABA, ELEITAS PELA COMUNIDADE

A Sete Maravilhas de Uberaba


Outubro de 2015, a Prefeitura de Uberaba, através da Fundação Cultural, lançou o Álbum de Figurinhas – Patrimônio Ilustrado de Uberaba, aprovado pelo Fundo Estadual de Cultura, que reuniu 156 figurinhas dos patrimônios culturais e bens artísticos e históricos da cidade. Foram distribuídos 12.500 álbuns de figurinhas para alunos da rede de ensino pública e particular e para a comunidade. O álbum movimentou as escolas de Uberaba e a Fundação Cultural, com as pessoas buscando as figurinhas para completa-lo. Em dezembro de 2015, 86 bens móveis e imóveis estampados no álbum foram disponibilizados na página de Facebook da Fundação Cultural de Uberaba e em urnas colocadas nas escolas e na Fundação, para a escolha das Sete Maravilhas.

A comunidade escolheu como Sete Maravilhas de Uberaba a Capela Nossa Senhora das Dores; Catedral Metropolitana do Sagrado Coração de Jesus; Igreja de Santa Rita; Fundição Artística Sinos Uberaba (Fasu); Igreja São Domingos; Santuário da Medalha Milagrosa e Santuário Nossa Senhora da Abadia, que hoje receberão as placas de identificação.

Uberaba – Para comemorar os 196 anos de Uberaba, a Fundação programou, além do descerramento das placas, as exposições “Escavações Parietais”, com desenhos do artista plástico Paulo Miranda, que estará aberta a visitação na Casa da Cultura, das 8h às 18h; “Periódicos Culturais de Uberaba”, e Mostra de Livros de Literatura de Autores Uberabenses. As mostras podem ser vistas de segunda a sexta, de 8h às 21, e aos sábados, de 8h às 17h, na biblioteca. As três exposições acontecem de 1º a 31 de março.

No dia 2, quando se comemora os 196 da emancipação de Uberaba, a partir das 11h, na Concha Acústica, a Fundação promove programação multicultural, com a presença das manifestações culturais, apresentação da Orquestra de Viola, teatro e apresentações de cerca de 30 artistas uberabenses e ações de esporte e saúde. A promoção é da Prefeitura de Uberaba, por meio da Fundação Cultural, em parceria com as secretarias de Educação (Semec) e Saúde e Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Funed).

Conheça as sete Maravilhas

CAPELA NOSSA SENHORA DAS DORES

Imóvel construído em 1926 em estilo arquitetônico neo-românico. A capela foi projetada pelo engenheiro e arquiteto Padre Everard. As obras foram coordenadas por Santos Guido e Carlos Biela. Foi concluída em 1930, mas até 1937 continuou recebendo trabalhos de ornamentação interna. Sua missão é valorizar e perpetuar a memória das Irmãs Dominicanas, sendo o único órgão de preservação e divulgação da memória da Congregação que atua há 123 anos no Brasil

CATEDRAL METROPOLITANA

A paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião iniciou sua construção em 1820. Após reformas foi inaugurada em 1907 como Catedral da cidade, com a transferência da sede da Diocese de Goiás para Uberaba, por empenho de Dom Eduardo Duarte e Silva. No ano de 1962 passou a Catedral Metropolitana com a elevação de Diocese à Arquidiocese. Desde sua construção a igreja passou por sucessivas reformas, sempre conservando o estilo neogótico na arquitetura. O frontispício neogótico foi projetado por Ataliba Valle e executado por Manoel Barcalla Bergeiro.

FÁBRICA DE SINOS DE UBERABA

É a segunda maior fábrica de sinos artesanais do Brasil, cuja técnica de fundição é realizada nos moldes das fundições milenares da Europa.  Sua fabricação é totalmente artesanal utilizando matéria-prima como argila, sebo e terra, entre outros ingredientes, como o bronze, e com possibilidade de colocar notas musicais nos sinos. Em funcionamento desde a década de 80, em 35 anos de existência o artesão e proprietário José Donizete Silva já entregou mais de 2.000 sinos para diversas igrejas brasileiras e de outros países.

IGREJA SANTA RITA

Construída em Uberaba no ano de 1854 por Cândido Justiniano de Lira Gama, em cumprimento a uma promessa. É o único imóvel do Triângulo Mineiro tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ocorrido em 1939. Em 1875 foi ampliada por Manoel Joaquim Barcelos, atendido por Santa Rita em um pedido. Em 1987, por iniciativa de Jorge Alberto Nabut e Dom Benedito de Ulhôa, o Museu de Arte Sacra é instalado na igreja.

IGREJA SÃO DOMINGOS

A Igreja São Domingos é um marco histórico na fundação da Ordem Dominicana no Brasil. Sua arquitetura apresenta estilo neogótico com planta em forma de cruz, projetada pelos engenheiros Egídio Betti Monsagratti e dr. Florents. A capela-mor e sacristia foram construídas em pedra tapiocanga, e os últimos 5 metros das duas torres em cobre inglês.  O terreno foi doado pelo Comendador José Bento do Vale e sua esposa, Francisca Teodora da Silva Vale. Foi inaugurada em 1904, suas torres foram construídas em 1914, e a igreja concluída em 1938.

SANTUÁRIO DA MEDALHA MILAGROSA

Inaugurado em 1961, o Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência e de São José pertence às Irmãs Concepcionistas que chegaram a Uberaba em 1949. O templo apresenta original arquitetura com capacidade para cinco mil pessoas, projeto do engenheiro Nicolau Laterza, cuja planta foi desenhada por Esperança Ribeiro Borges, e construído na gestão de Madre Coleta da Imaculada Conceição. Possui em seu interior decoração em gesso executada por Carlos Pachon Sanchez. A fachada em arcos foi construída em 1975, projeto do arquiteto Wagner Schroden.

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

O atual Santuário teve início com a construção de uma capela em 1881 pelo Capitão Eduardo Formiga. Em 1899 a capela foi entregue aos Padres Agostinianos Recúbitos que deram início à construção de uma igreja maior. Desde o ano de 1935 a administração está a cargo dos Padres Estigmatinos que empreenderam várias benfeitorias e são responsáveis pela arquitetura atual, como a colocação da imagem de 4,40 metros em cima da torre, em 1940, os anjos no alto da fachada, em 1945, as três portas da fachada. Durante a gestão de Padre José Custódio do Amaral a Lei Municipal nº 10.196 institui Nossa Senhora da Abadia padroeira de Uberaba.

(Fundação Cultural de Uberaba)

O DESEMBOQUE – IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO


Paróquia de Nossa Senhora do Rosário


Formatura de Odonto. Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro,em 1970.

Cine Metrópole
Formatura de Odonto. Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro,em 1970. Cine Metrópole.

(Foto do acervo pessoal de Aloísio Póvoas)

Mario Prata

Mario Prata 

Minha UBERABA das MINAS GERAIS

Notre Dame de Paris

CASA CALDEIRA – PRAÇA RUI BARBOSA

Casa Caldeira

Família Caldeira, antes de 1911

                                                     Família Caldeira

Casa Caldeira

Casa Caldeira

Situada na Praça Rui Barbosa, em Uberaba, foto de 1974. Essa casa de comércio pertenceu ao meu avô Caldeira Júnior que viveu em Uberaba. Vendeu esse estabelecimento ao seu amigo Galdino que a conservou como sempre foi. Nasceu por volta de 1880, na chamada Estrela do Sul da Bagagem, terra da Dona Beja. Não sei se a cidade conservou esse prédio histórico. Meus irmãos e eu amamos Uberaba devido às histórias de família contadas por meu pai, vividas ali em tempos remotos. Um abraço da família Caldeira aos uberabenses.

BRASIL: CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA/SÉCULO XVII

CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA/SÉCULO XVII

INTRODUÇÃO – ORDENAÇÕES FILIPINAS – 1º MÉDICO BRASILEIRO – EXPULSÃO DOS FRANCESES DO MARANHÃO – HOLANDESES E BRITÂNICOS NA AMAZÔNIA – INVASÃO HOLANDESA DA BAHIA – HISTÓRIA DO BRASIL – ESTADO DO MARANHÃO – INVASÃO HOLANDESA DE PERNAMBUCO – PRISÕES E EXPULSÕES DE JESUÍTAS E PADRES SECULARES – RESTAURAÇÃO PORTUGUESA – REDUÇÕES JESUÍTICAS – FORÇA EXPEDICIONÁRIA LUSO-BRASILEIRA EM ANGOLA – MASSACRES E PILHAGENS – EXPULSÃO DOS HOLANDESES – A HOLANDA EXIGE E RECEBE INDENIZAÇÃO – RESIDÊNCIA DE PADRE ALVEJADA COM DISPAROS DE CANHÃO – ENTRADAS E BANDEIRAS – QUILOMBO DE PALMARES – COLÔNIA DO SACRAMENTO – EXTERMÍNIO DE INDÍGENAS – A REVOLTA DE BECKMAN – SÉCULO DE ZUMBI E VIEIRA

INTRODUÇÃO

HOLANDA ─ Conforme a coleção “Peuples et Civilizations”, citada na “História Nova do Brasil” (vol. I, p. 93), no período de 1560 a 1660 a preponderância na Europa foi da Espanha; de 1661 a 1715, da França; e de 1716 a 1763, da Grã-Bretanha. Contudo, os autores da “História Nova” abrem um parênteses nessa historiografia para afirmar que na perspectiva colonial, do início até 1675 aproximadamente, o século XVII é o da supremacia comercial holandesa, a tal ponto que “a começos do século XVII os holandeses controlavam praticamente todo o comércio dos países europeus realizado por mar. Distribuir o açúcar pela Europa sem a cooperação dos comerciantes holandeses evidentemente era impraticável” (Celso Furtado, op. cit., p. 15); “A comercialização do açúcar, porém, logo passou para os porões dos navios holandeses com destino aos portos do hemisfério norte. Há quem arrisque interpretar que a própria criação da técnica comercial e financeira dos holandeses - também os principais fornecedores de capital indispensável ao estabelecimento e expansão do mercado brasileiro do gênero - foi que possibilitou o boom do açúcar aqui [....] A economia da cana assumiria, cada vez mais, um perfil internacional e à sua maneira globalizado” (Lília Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling, Brasil: Uma Biografia. São Paulo, Cia. das Letras, 2015, p. 56); “O capital comercial possibilitou a esse pequeno [país, para onde acorrem capitais de vários lugares] tornar-se a maior potência comercial do século XVII. Desde 1610, dispunham os holandeses de 10.000 [dez mil] navios mais que as grandes potências reunidas! [...] Os holandeses tornaram-se intermediários entre os países do Báltico e os da Europa Ocidental, entre os produtores coloniais e os europeus. Amsterdam tornou-se a cidade mais importante do mundo, a maior metrópole econômica da época, centro do comércio mundial” (História Nova do Brasil, vol. I, p. 99).

PORTUGAL ─ Já com Portugal acontece o contrário. Perde a própria autonomia política e administrativa de 1580 a 1640 para a Espanha. Econômica e financeiramente é sangrado pela transferência do grupo mercantil do país para a Holanda em decorrência de sua derrota política frente à nobreza, como, também pela carência de recursos para enfrentar a colonização de seu vasto império colonial.

IMAGEM DO BRASIL NA EUROPA  “Com as novas doenças introduzidas no país pelo colonizador, no século XVII a imagem do Brasil na Europa tornou-se bastante diferente daquela dos tempos de Pedro Álvares Cabral, e os europeus passaram a temer os ares e o clima da colônia. Além dos indígenas, suas principais vítimas, essas doenças afetavam também os portugueses que se instalavam no país, fazendo com que o Brasil passasse a ser visto como um lugar insalubre, foco de doenças contagiosas, cujo clima era causa de doença e morte [....] O principal responsável pela mortandade dos indígenas foram as novas doenças introduzidas nas Américas [....]. O México tinha 30 [trinta] milhões de habitantes. Em 1568, apenas 76 anos depois da descoberta da América por Colombo, a população mexicana era de apenas 3 [três] milhões, ou seja, 10% dos habitantes iniciais [....] Em 1500 o país [Brasil] tinha uma população de 5 [cinco] milhões de indígenas [....] número que rapidamente foi reduzido até chegar [....] entre 250 e 300 mil no ano de 2000” (Rodolfo Telarolli Júnior, op.cit., p. 34).

DÉCADA DE 1600

1600

01 de Janeiro – “De 1549 a 1598 aportaram ao Brasil apenas 128 [cento e vinte e oito] jesuítas, que vieram em 23 [vinte e três] expedições [....] Àqueles 128 jesuítas somaram-se, ainda no século XVI, 55 [cinquenta e cinco] colonizadores, que se filiaram à Companhia aqui mesmo no Brasil, verificando-se o total de 183 [cento e oitenta e três] inacianos no país em 1-1-1600” (Novo Dicionário de História do Brasil, p. 349).
– “Pelos fins de 1600, d. Francisco de Sousa organizou uma bandeira de 70 a 80 homens sob a chefia de André Lion, a qual rumou a Sabarabuçu, retrocedendo do rio Sapucaí a São Paulo, em julho do ano seguinte. Desta expedição fazia parte a naturalista dinamarquês Wilhelm Glimmer. Esta bandeira tocou as terras dos araxás” (Hildebrando Pontes, op.cit., p. 33/34).
– Por volta dessa época é construída pelos jesuítas, à margem direita do rio das Velhas, hoje rio Araguari, no município homônimo, sito na região do Triângulo, a aldeia de Santana do Rio das Velhas, considerado o primeiro núcleo da raça branca na área do futuro Estado de Minas Gerais. Antes da destruição das reduções do Guairá pelas bandeiras paulistas entre os anos de 1628 a 1634, “os jesuítas [que as organizaram] constituíram diversos núcleos às margens dos grandes rios tributários do Paraná, sendo certo que um dos mais distantes daquelas reduções fora o já referido, da aldeia de Santana do Rio das Velhas” (Hildebrando Pontes, op.cit., p. 31).
– A partir desse ano até 1773, quando é extinta a Companhia de Jesus, a atividade musical dos jesuítas é “vigorosa e disseminada”, segundo os padres jesuítas Thomas Culley e Clement McNaspy, que informam: “A música estava presente em todos os colégios e seminários importantes; era utilizada extensivamente em eventos religiosos como procissões, congregações marianas (confrarias), na catequese, assim como na liturgia; estava presente no enorme número de hinários editados ou escritos por jesuítas, era usada extensivamente em conexão com as produções dramáticas, festividades acadêmicas e na dança, tanto na Europa como nas missões” (apud Marcos Holler, op.cit., p. 30/31). “A música que os jesuítas trouxeram era simples e singela, as linhas puras do cantochão, cujos acentos comoviam os indígenas [....] Essa música não teve significado artístico algum, nem passaria de adaptações do que os padres traziam de Portugal e aqui se repetia com uma ou outra modificação ou cópia sem merecimento próprio” (Renato de Almeida, apud Marcos Holler, op.cit., p. 35). “Kiefer conclui ainda que a atuação dos jesuítas no Brasil não teve influência significativa em eventos musicais posteriores, apesar de terem sido os primeiros professores de música europeia no Brasil, pois essa atuação visava sobretudo aos indígenas, cuja cultura não deixou vestígios na música brasileira” (Marcos Holler, op.cit., p. 37). Holler aduz, porém, que o “Ratio Studiorum”, regulamento do ensino jesuítico, “não menciona a música, e não foram encontrados documentos que demonstrassem que o ensino de música fosse usual nos colégios, com exceção do seminário de Belém da Cachoeira, na Bahia” (op.cit., p. 50).

1601

– Publicado em Portugal, em edição póstuma, o poema épico de Bento Teixeira, “Prosopopeia”, “primeiro livro formal e impresso de literatura brasileira”, segundo o Anuário da Academia Brasileira de Letras (apud Raimundo de Meneses, op.cit., p. 673).

1602

09 de Maio – Diogo Botelho assume a governadoria-geral da colônia. No “Novo Dicionário de História do Brasil” (p.302) indica-se 01 de abril desse ano.
─ Além de diversas outras entradas e bandeiras efetuadas nos séculos XVI e XVII, salientam-se as pioneiras, conforme assinaladas anteriormente nos respectivos anos de sua efetivação, e ainda a promovida por Nicolau Barreto, por ser provavelmente a primeira que alcança as reduções do Guairá para capturar e escravizar indígenas.
─ Em decorrência de diversos fatores negativos e restritivos, a Companhia das Índias Orientais fundada na Holanda nesse ano substitui pouco a pouco os portugueses/espanhóis em seus pontos comerciais.
− O rei de Portugal nomeia Francisco Frias de Mesquita “arquiteto-mor para as partes do Brasil”, arquiteto que, além da reedificação do forte dos Reis Magos (Natal/RN), ainda projeta e constrói fortes em Recife, Salvador, Maranhão, Cabo Frio e Paraíba, e o mosteiro de São Bento (Rio de Janeiro/1617), sendo autor do plano urbanístico de São Luís/MA.

1603

11 de Janeiro – Entram em vigência as “Ordenações Filipinas” que, entre outras matérias, dispõe sobre a organização cameral dos municípios, acentuando o caráter administrativo da vereança, regime que prevalece até a lei brasileira de 01 de outubro de 1828, constituindo “o código destinado a reger por mais de dois séculos a nação portuguesa, e a ser, ainda hoje, em vésperas do século 20, a pedra angular do direito civil brasileiro!” (Martins Júnior, op.cit., p. 93).
─ Entrada chefiada por Pero Coelho de Sousa percorre o Ceará e aprisiona índios tabajaras e potiguaras para servirem de escravos nos engenhos nordestinos.

1604

– Frota pirata holandesa de sete navios, sob comando de Paulo van Caarden, tenta invadir Salvador, tomando e afundando embarcações surtas no porto, não conseguindo porém desembarcar face à resistência dos habitantes.
– Criado pelo duque de Lerma, ministro do rei espanhol Filipe III (II de Portugal), o Conselho da Índia e Conquistas Ultramarinas especificamente para tratar das questões e negócios de qualquer natureza referentes à Índia, Brasil e demais possessões portuguesas, com exceções de algumas poucas paragens. “O novo tribunal ia ter larga influência na vida judiciária e administrativa das colônias portuguesas, porquanto o respectivo regimento encarregava-o, entre outras coisas, de opinar sobre os ‘provimentos de todos os bispados, e ofícios de justiça, fazenda e guerra, expedindo as respectivas provisões’” (Martins Júnior, op.cit., p. 188).

1605

– Provisão legal proíbe a escravização do gentio.

1606

02 de Janeiro – Dados os conflitos de competência surgidos entre o Conselho da Índia e a Mesa da Consciência e Ordens, é expedido alvará discriminando as respectivas atribuições.
28 de Novembro – Por carta régia é terminante e absolutamente proibido todo comércio estrangeiro “nas partes da Índia e domínios ultramarinos” (apud Martins Júnior, op.cit., p. 213).

1607

02 de Outubro – Empossado na prelazia do Rio de Janeiro o clérigo Mateus da Costa Aborim.

1608

06 de Fevereiro – Nasce em Lisboa o futuro sacerdote jesuíta, orador sacro e escritor Antônio Vieira.
─ Novamente dividida a administração da colônia em Norte e Sul.
22 de Agosto – Conforme a “Mirador” (vol. IV, p. 1.588), com a nova divisão administrativa da colônia, Diogo de Meneses e Siqueira é nomeado governador-geral do Norte com sede em Salvador. Para o “Novo Dicionário de História do Brasil” (p. 302), ele acumula ambas as governadorias até 1612. Já Abreu e Lima (op.cit., p. 70) nem se refere a essa divisão, indicando Diogo de Meneses como governador-geral.
− Nasce em Olinda/PE Bernardino Pessoa de Almeida, o primeiro brasileiro a se formar em medicina, curso efetuado na Universidade de Coimbra, sendo também padre, mas tendo deixado a batina para se casar.

1609

09 de Março ─ Criado o Tribunal da Relação em Salvador como instituição judiciária de segunda instância e expedido seu regimento nessa data, fixando em dez o número de desembargadores, que em junho seguinte chegam ao Brasil.
09 de Maio – Expedido Regimento ao capitão-mor da Paraíba especificando competência e atribuições.
30 de Julho – Lei espanhola declara os indígenas “inteiramente livres”, impondo penas a quem a infringir.
─ Registra-se na “Mirador” (vol. IV, p. 1.588) que Francisco de Sousa assume a governadoria-geral da região Sul da colônia com sede no Rio de Janeiro, administrando-a até 1611.
─ Após permanente conflito nos mares, é celebrado tratado de trégua entre a Espanha e os Países Baixos, o que impede durante sua vigência de doze anos iniciativas holandesas de conquistas das colônias espanholas (entre as quais encontram-se as portuguesas desde 1580), limitando-se a atuação da Holanda a atos de pirataria.

FOTO 1: Possível localização da aldeia de Santana do Rio das Velhas.

FOTO 2: Tentativa de invasão holandesa da Bahia.


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BRASIL: CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA


* Guido Bilharinho

Toda quinta-feira um novo capítulo.

NOTA PRELIMINAR

BRASIL: CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA

Conquanto o título, o presente livro não é de história, não obstante a matéria de que é feito o seja, conforme expusemos em obra congênere.

História - como se sabe, se é dito e se propala - é ciência, que pressupõe, antes de tudo, acesso, estudo e análise das fontes primárias (documentos originais, notadamente) e articulação contextualizada dos fatos e acontecimentos em suas causalidade e condicionantes, objetivando captar um sentido e seus significados. Outras exigências ainda permeiam a ciência histórica, que exige, como todo trato científico, formação cultural e técnica específica.

Contudo, feita essa (necessária) consideração, nada impede - como aos meios de comunicação a abordagem das ocorrências do dia-a-dia - que se efetue levantamento de natureza informativa retrospectiva de atos e situações importantes, significativos ou interessantes ocorridos antes e durante a colonização do país e seu desenvolvimento posterior atinentes à ampla gama de atividades e manifestações humanas. Que é o presente caso e não mais que isso, excetuadas as análises transcritas.
A inventariação fática que se procede na presente obra, além de apresentar os fatos, abre pistas e perspectivas – consoante observado pelo contista e memorialista Lincoln Carvalho por ocasião da elaboração do livro “Uberaba: Dois Séculos de História” – para investigação e análise histórica, que cumpre aos pesquisadores e historiadores efetuar.

Em consequência, este despretensioso arrolamento, promovido, salvo raras exceções, em fontes secundárias, não passa de simples compilação (incompleta, mas, a possível nas circunstâncias), seleção (não tão objetiva quanto deveria ser) e ordenação cronológica de acontecimentos (não tão exata quanto seria necessário), objetivando a divulgação sistematizada de fatos verificados no país nos primeiros cinco séculos de sua trajetória. Não se propõe mais, esse trabalho, do que fornecer ao público conhecimento geral dessa evolução por meio da matéria exposta e nesse fazer procurar aproximá-lo e despertá-lo para sua existência histórica e para maior e melhor compreensão do mundo em que vive.

*
Indispensável notadamente em catalogação – mesmo que singela como esta ou até por isso mesmo – a advertência de que várias das datas indicadas (e ela é só datas, já que cronológica) são objetos de controvérsias, sendo indicadas umas tantas delas, a título de exemplo.

As divergências de datação que se encontram em diversas oportunidades nas inúmeras fontes consultadas decorre muitas vezes até mesmo de erros de revisão em livros e, principalmente, em jornais, dada, nestes, a urgência da edição diária e, mesmo, periódica, elididora de tempo e tranquilidade para verificações e averiguações.

Os acertos e eventuais desacertos das indicações cronológicas devem-se, pois, às fontes indicadas na bibliografia, já que se não teve oportunidade e condições de acesso aos documentos que as atestam ou comprovam.

Ademais, contrariando a dogmática aritmética, considera-se o último ano da década anterior como integrante e iniciante da seguinte, dada a mesma numerologia.

Entretanto, ressalvado isso, procura-se apresentar na presente obra acervo histórico tanto quanto possível preciso. Aliás, sua própria publicação poderá suscitar questionamentos e pesquisas, o que se almeja, desde que movidos por retas intenções e sadios propósitos, visando o esclarecimento e a elucidação, tanto por amor à ciência e à verdade quanto por respeito e homenagem aos construtores da nação e escarmento daqueles que a prejudicaram e a prejudicam com a sobreposição de vantagens e proveitos pessoais, grupais, setoriais e corporativos às exigências e interesses coletivos, pretendendo-se que essa obra também concorra, por pouco que seja, para provocar no leitor a vontade e o ânimo para conhecer, enfrentar e contribuir para superar os problemas, obstáculos e limitações que se antepõem, dificultam e muitas vezes entravam o desenvolvimento do país. A ninguém é lícito - em sã consciência – quedar-se inerte e inerme, visto que as consequências negativas da omissão e do conformismo atingem a todos, indistintamente.
No mais, os direitos autorais do presente livro encontram-se registrados no órgão governamental competente.

O Autor

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Dioclécio Campos - Um Século

                  Dioclécio Campos

Village Hotel Uberaba

Village Hotel Uberaba
No mapa abaixo você poderá visualizar a localização do Village Hotel Uberaba em relação à cidade de Uberaba e a alguns pontos principais que você pode considerar como referência.  
Principais Pontos da Cidade

História                                                                                                                             

     O Village Hotel Uberaba está localizado na entrada da cidade de Uberaba e se encontra às margens das rodovias BR-050 e BR-262, a aproximadamente 500 Km de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Estamos ainda a 110 Km de Uberlândia e da estação de águas de Araxá; a 30 Km do distrito de Peirópolis (onde se encontra o museu paleontológico de Uberaba) e a 60 Km dos maiores lagos artificiais de Minas Gerais, formados pelas barragens de Igarapava, Jaguara, Volta Grande e Nova Ponte.
O local é de fácil acesso e conta com várias avenidas que se encaminham para os principais pontos da cidade de Uberaba como, por exemplo, o parque Fernando Costa (onde se realizam as maiores exposições de gado Zebu do mundo), a casa onde viveu o médium Chico Xavier, o Aeroporto Mário de Almeida Franco, o Shopping Center Uberaba, a estação rodoviária, a Universidade de Uberaba, os Distritos Industriais, o centro comercial e mais uma infinidade de locais que você precisa conhecer.


 Endereço: R. Hamleto Dalmaso, 1420 - Recreio dos Bandeirantes, Uberaba - MG, 38040-390

Sempre aberto

Telefone:(34) 3334-3700





Maria Jacinta de Resende Borges

                    Maria Jacinta de Resende Borges

Os Amantes das Gerais
Maria Jacinta de Resende Borges, nasceu em Perdizes, MG. Viveu em Uberaba durante infância e juventude, estudou nos colégios São Tarcísio e São Judas Tadeu, onde concluiu o curso normal. Iniciou seu trabalho como professora no Grupo Escolar Jacques Gonçalves em 1970. Mora atualmente em Sertãozinho – SP onde deu continuidade ao seu trabalho e, paralelamente, aos seus estudos com os cursos de: Pedagogia, em 1986 – Jaboticabal – SP; Didática para a modernidade, em 1996 – Franca - SP ; Bacharel em Direito, em 2007, na UNIP – Ribeirão Preto – SP; Prestou concurso para Diretor de Escola em 1988, assumindo o cargo em 1992, sendo que passou por várias escolas até a sua aposentadoria, em 2010, na EE Professor Bruno Pieroni , em Sertãozinho –SP.

Instalação da rede de esgoto sanitário na Rua Artur Machado

                                                  Rua Artur Machado

Instalação da rede de esgoto sanitário na Rua Artur Machado - Trecho entre a Avenida Leopoldino de Oliveira e a Praça Rui Barbosa – Centro - Atual (Calçadão)

Década de 1942

Foto: Autoria desconhecida

Chiquito em performance no Uirapuru Iate Clube

            Chiquito em performance no Uirapuru Iate Clube                          

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Posto de Gasolina Frei Eugênio

                                      Posto de Gasolina Frei Eugênio

IGREJA DE SANTA RITA

Igreja de Santa Rita

Década: 1970

Igreja de Santa Rita

Praça Manoel Terra

Fotógrafo: Prieto

(Foto do acervo pessoal de Ricardo Prieto)                                                                                                                                   

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

                                Santuário de Nossa Senhora da Abadia


Origem do Culto

ANATÓLIO MAGALHÃES, IMPORTANTE ARTISTA PLÁSTICO DE UBERABA