terça-feira, 27 de junho de 2017

Copervale – Cooperativa dos Produtores leite do Vale do Rio Grande

TITO SCHIPA (GLORIA MÁXIMA DA ARTE LÍRICA) – CANTOU NESTE TEATRO – GRANDE HOTEL – UBERABA EM XVII-VII-MCMXLL

Tito Schipa

IGREJA DE SANTO ANTONIO E SÃO SEBASTIÃO, HOJE IGREJA DA ADORAÇÃO PERPÉTUA

Paróquia de Santo Antônio e São Sebastião

Thomaz de Aquino Prata – Padre Prata







Padre Prata

Thomaz de Aquino Prata, filho de Alberto Prata e Maria Rosita Prata, nasceu no dia 22 de dezembro de 1922, em Uberaba (MG), na Rua Hildebrando Pontes, antiga Rua da Liberdade.



Em 1941, foi para Belo Horizonte, para fazer curso superior do Seminário. Estudou dois anos de Filosofia e quatro de Teologia. Nos dois anos que cursou Filosofia, estudou também Sociologia, Literatura Brasileira e Estrangeira, Biologia e Grego.

Ordenou-se padre no dia 08 de dezembro de 1946, na Catedral Metropolitana de Uberaba, por Dom Alexandre Gonçalves do Amaral. Por ter feito um excelente curso, gostar de estudar e ter sido reconhecida sua grande capacidade de ensinar, foi requisitado pela Arquidiocese de Belo Horizonte, para continuar em Belo Horizonte como professor. Lecionou Sociologia, Liturgia, Religião Comparada, Literatura, Inglês, Português, Francês e Latim.

Depois de três anos em Belo Horizonte, foi chamado de volta para a Diocese de Uberaba. Em Uberaba, incumbiram-lhe a tarefa de restaurar, em Uberlândia, um colégio religioso (Colégio Cristo Rei), que estava com uma grande dívida (atualmente equivaleria a duzentos mil reais). Organizado o Colégio, voltou para Uberaba para lecionar no Curso Ginasial do Seminário São José de Uberaba. Ao mesmo tempo, foi requisitado para lecionar Sociologia Geral na Faculdade de Filosofia Santo Tomás de Aquino.

Em 1954, ganhou uma bolsa de estudos na Catholic University of America, nos Estados Unidos da América, onde estudou por dois anos.

Em 1957, retornou ao Brasil, voltando a lecionar na Faculdade de Filosofia Santo Tomás de Aquino, na Faculdade de Filosofia de Uberlândia, na Faculdade de Ciências Econômicas de Uberlândia e na Faculdade de Ação Social de Uberlândia. Foi capelão do Colégio Diocesano, do Mosteiro das Concepcionistas (Medalha Milagrosa) e responsável pela comunidade São José de Tutunas.

Em 1997, aposentou-se na Igreja, mas continuou a seu serviço, trabalhando nos Cursilhos de Cristandade, no Treinamento de Liderança Cristã (para jovens) e no Curso de Liderança Cristã para a classe operária. Durante sua permanência em Uberaba, escreveu semanalmente no Correio Católico, que mais tarde se transformou em Jornal da Manhã, onde escreve até hoje.

A partir de 1949, publicou vários livros de crônicas e assuntos gerais. É um dos Membros Fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ocupando a Cadeira nº 4.

 (Arquivo Público de Uberaba)

PADRE THOMAZ DE AQUINO PRATA

EDSON GONÇALVES PRATA - UBERABA

Edson Gonçalves Prata.

Edson Gonçalves Prata nasceu em 1927, em Conceição das Alagoas, MG.

Filho de Ranulfo Gonçalves Prata e Marieta de Sene Prata.

Aos cinco anos de idade, após a morte do pai, veio para Uberaba com a mãe e os irmãos para estudar.

Nos primeiros anos residindo na cidade, Edson Prata trabalhou como entregador da Farmácia Santa Teresinha, cujo salário era indispensável ao sustento da família. Anos mais tarde, deixou o setor de entregas para tornar-se caixa da farmácia. Incentivado pelo patrão, fez o curso tEdson Gonçalves Prataécnico na Escola de Comércio José Bonifácio, onde se formou técnico em contabilidade. Com o diploma em mãos, conseguiu emprego de bancário, no extinto Banco do Triângulo Mineiro.

Mais tarde, tendo sido aprovado em primeiro lugar em concurso público em nível nacional, ingressou no Banco do Brasil.

Graduou-se em Direito, na primeira turma da recém-implanta-da Faculdade de Direito do Triângulo Mineiro, escola esta que foi um dos sustentáculos da Universidade de Uberaba.

Foi professor universitário nesta Escola de Direito, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro e na Faculdades Integradas Santo Tomás de Aquino, advogado militante, membro efetivo do Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Fundador e redator da Revista Brasileira de Direito Processual Edson Prata atuou igualmente como colaborador em diversas obras jurídicas, dentre as quais o Digesto de Processo, marco nas letras jurídicas brasileiras, e várias obras estrangeiras, em especial de língua espanhola e italiana.

Na área empresarial, Edson Prata foi responsável direto pela fundação do Jornal da Manhã, em 1972 diário que sucedeu o extinto “Correio Católico”, o mais antigo jornal uberabense em atividade naquela época. Foi presidente deste Jornal até 1990.

Na década de 1970 Edson Prata fundou a Editora Vitória Ltda., em Uberaba, objetivando editar as revistas e livros jurídicos de sua autoria e de autoria de vários outros juristas de projeção nacional.
Ocupou a cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Direito Processual Civil, da qual é patrono.

Foi também fundador e primeiro presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais e membro-fundador da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, onde ocupou a Cadeira nº 27.

Foi contista, jornalista e conferencista, crítico literário e, autêntico homem de letras, que se destacou pela pureza de estilo, pela beleza de imagens, pelas admiráveis descrições e pela segurança das análises psicológicas. O seu livro Contos Miúdos revela as qualidades de prosador.

Foi casado por mais de quatro décadas com Aparecida Damas de Oliveira Prata.

Faleceu em 16 de setembro de 1990.

Fonte: Paolinelli, Sônia Maria Rezende. Coletânea Biográfica de Escritores Uberabenses. Uberaba (MG): Sociedade Amigos da Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães”, 2009. 73 p



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Cidade de Uberaba


A VINDA DOS CORREIOS PARA UBERABA


ORIGENS E TRAJETÓRIA HISTÓRICA DE UBERABA


RUA CORONEL MANOEL BORGES - ANTIGA RUA MUNICIPAL


Praça Rui Barbosa


Cine Teatro São Luiz

Cine Teatro São Luiz



Foto: Autoria desconhecida

Cine Teatro São Luiz (Praça Rui Barbosa – Centro – Década de 1930) – “A arte dramática, no Triângulo Mineiro, escreve o Dr. Hildebrando Pontes (Almanaque Uberabense, de 1907), teve como iniciador o Padre Zeferino Batista do Carmo, que era, também, um brilhante compositor, apaixonado pela música. Grupos de amadores improvisavam palcos nas ruas e nos quintais. Em 1862, diz o nosso ilustre e saudoso historiador, no referido trabalho, fundou-se nesta cidade a ‘Companhia Dramática Uberabense’, tendo como sócios, entre outros, João Pedro de Antióquia Barbosa, Major Antônio Cesário da Silva e Oliveira, Tenente Maximiniano José de Moura, Fernando Vaz de Melo, Dr. Henrique Raimundo Des Genettes, Tenente Venceslau Pereira de Oliveira. Formando o capital de CR$. 2.250,00, com ações de CR$. 50,00, adquiriu dos herdeiros do Major Salvador Ferraz de Almeida o terreno onde, hoje, se ergue o Cine Teatro São Luís, à Praça Rui Barbosa. Muito auxiliado pelo Sr. Elias Martins Marques, que contribuiu com a quantia superior a CR$. 600,00 (naquela época…), construiu o teatro, que foi inaugurado em maio de 1864, por ocasião da Festa do Divino. O ‘Pano de Boca’, feito pelo tabelião Luís Beltrão de Sousa Fleuri, inspirado pelo Cel. Carlos José da Silva e por Francisco Rodrigues de Sousa, representava o acontecimento que deu a esta região o nome de ‘Farinha Podre’. Depois de algumas séries de espetáculos, o teatro ficou abandonado, em 1871.

Arquivo Público de Uberaba

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Vista aérea de Uberaba.


RUA ARTUR MACHADO – ANTIGA RUA DO COMÉRCIO


Rua Artur Machado (antiga Rua do Comércio)

A história de Juca Pato, ídolo do Uberaba Sport

Juca Pato, ídolo do Uberaba Sport.

Uma sepultura simples, na longínqua quadra ”R” do Cemitério São João Batista, em Uberaba, é residência eterna de um dos maiores e mais polêmicos jogadores do Uberaba Sport em todos os tempos: o “negrinho” Juca Pato. O túmulo simples é ornamentado por uma bola de futebol esculpida em granito e uma singela plaqueta, onde se lê: “Jucapato, ídolo de sempre”.

José Antônio da Silva nasceu em 02/11/1910. Habilidoso, de refinada técnica, chamava a atenção pela visão de jogo, a facilidade em dar passes, a boa condução de bola e o preparo físico invejável. Foi figura onipresente no ataque alvirubro nas décadas de 30 e 40. Sua fama ultrapassava as fronteiras do Brasil Central e o levou a jogar no Corinthians no final da década de 30. Em São Paulo, tomado pela saudade da sua Uberaba, ficou por pouco tempo, alegando que “o frio por lá estava de matar”.

Após mais de 60 anos, sua passagem pelo Colorado continua sendo lembrada, tanto pelas apresentações notáveis quanto pelas enormes confusões que criava. Mesmo jogando ao lado de atletas como Ayala, Gabardo e Gabardinho, era apontado pelos torcedores como um dos maiores destaques do time. Mas o ponta-direita, esperto, driblador e artilheiro notabilizou-se mesmo pela fama de encrenqueiro, provocando várias brigas em sua carreira.

Ajudou a equipe alvirubra a brilhar em vários momentos, inclusive na primeira participação do clube em campeonatos mineiros, no longínquo ano de 1945, quando já era um veterano. Nesse campeonato, fraturou o tornozelo em um jogo contra o Atlético Mineiro, numa disputa de bola com Cafunga.
Em 1946, recuperado mas receoso, retornou aos campos na equipe de aspirantes do Uberaba, mas não jogou mais pela equipe principal e acabou por transferir-se para o Atlético da Abadia, disputando o campeonato amador de Uberaba.

A última contusão, mal curada por uma medicina ortopédica ainda rudimentar, fez com que Juca mancasse para sempre. Encerrou sua carreira no final da década de 40. Por muitos anos trabalhou no Uberabão, como auxiliar de serviços gerais, onde servia o famoso “cafezinho da imprensa” nas cabines de rádio, jornal e TV. Completava a renda fazendo bicos como pedreiro e pintor.

Saindo de cena

E foi trabalhando na reforma de um telhado que Jucapato encontrou a morte. Por descuido, enquanto trabalhava, deixou escapar uma telha, que espatifou-se em um berço, no cômodo abaixo. O incidente não passou de um susto, mas a briga que se sucedeu, entre Juca e seu contratante, causou intensa emoção e desgosto no velho jogador. À noite, no mesmo dia, caiu vitimado por um infarto fulminante. Morreu brigando, como brigando viveu toda uma vida de limitações e dificuldades.

Faleceu em 06/02/1981, deixando viúva a Sra. Zulmira Teodoro de Sousa e quatro filhos. Seu velório ocorreu no Estádio Boulanger Pucci, com todas as honras para um dos maiores ídolos do clube em todos os tempos. Hoje é nome de uma rua no Conjunto Beija Flor II, bairro popular de Uberaba.

Abaixo a transcrição da marcha Juca Pato, composta por Lourival Balduíno do Carmo, o Barão, co-autor do hino do Uberaba Sport, publicada no jornal “O Triângulo Esportivo” em 1938. Mais uma evidência de sua condição de ídolo da torcida.

Juca Pato (Marcha)

Música: Benedicto Nascimento

Letra: Lourival Balduíno do Carmo (Barão)

Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão
Se a bola centra,
O negro entra!
Elle é pão duro!
Que não dá furo
É uberabense
Que chuta e vence
É o intemerato
Az Juca Pato!
Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão
Torcida alerta!
É gol na certa
No pé do pato
Não há desacato
É bravo e audaz!
Heroe primeiro
Grande Ponteiro!
Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão.

Demais fontes:

– Jornal O Triângulo Esportivo, de Uberaba-MG, edição de 22/02/1938.
– Jornal Lavoura e Comércio, de Uberaba-MG, diversas edições de 1946.

– Jornal da Manhã, de Uberaba – MG, edição de 07/02/1981.

PENITENCIÁRIA DE UBERABA – ATUAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO


RUA ARTUR MACHADO

Foto Arquivo Público de Uberaba

Concessionária Ford Derenusson

Ford Derenusson

Concessionária Ford Derenusson - instalações localizadas num casarão na esquina das ruas cel. Manoel Borges e Major Eustáquio.

Showroom e a oficina, em julho de 1950.  


          

sábado, 24 de junho de 2017

Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA)

Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA)


Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA), na Rua Governador Valadares, trecho entre a Avenida Doutor Fidélis Reis e Rua Artur Machado. Atual CTBC - Algar Telecom.

Década: 1940

Futuro Mercado Municipal de Uberaba

 
 Futuro Mercado Municipal de Uberaba


"Antes da construção do Mercado Municipal aquela região de Uberaba era formada por alguns casarões rústicos. Em raríssima foto o cotidiano da cidade no início do século passado. Trabalhadores cultivam a terra numa paisagem quase rural."


Jornalista Maria Cândida Sampaio 
                   

Paróquia Nossa Senhora das Dores – Santa Juliana.