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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

UBERABA! QUERIDA UBERABA !

Zé Eduardo, o nosso querido “J.Edu Som”, surpreendeu e deu vida às noites uberabenses. Ontem, premiou a terrinha com uma viagem inesquecível, trafegando pelas nossas principais, ruas, praças e avenidas. Num “carrão à moda antiga”, conversível, “americano último modelo”, mostrou a modernidade e progresso da santa terrinha. Foram quatro horas de música jovem, embalando a todos quantos curtem a amada Uberaba. O talento do “Zé”, uma vez mais aflorou. Um “passeio” que ninguém vai esquecer tão cedo; ficou gravado na nossa memória...

“Zé Eduardo” gritava, de pé, no dorso do conversível: ”Uberaba, meu amor !” Verdade. Uberaba, a gente não sabe se é sede de amor, ou sede de amar ! Tudo começou no vente de nossas mães, no esperma dos nossos pais. Uberaba, a gente ama com tanta intensidade, difícil é descrever a imensidão desse amor inexcedível. Amor que nasce nas entranhas dos lares, ricos, pobres, remediados, casas simples ou palacetes, onde quer fomos concebidos. Estamos, umbilicalmente, ligados a Uberaba de todos nós, sem “nós” e muito menos, amarras...

As derrotas que os inimigos nos impingiram, Uberaba soube, galharda e heroicamente, resistir. Nem a contabilidade histórica do tempo, 164 anos de CIDADE, longe da farsa e mentira dos ““200 anos”, a ela apregoada, os momentos felizes superaram com sobras, as sofridas horas de débito que os adversários, covardemente, nos submeteram. Uberaba, cidade amada ! Muitos de nós ( suas bênçãos, Netinho, Raul Jardim, Jorge e Farah Zaidan, Ramon Rodrigues), bem que tentaram nos seduzir à ganhar novas paragens, navegar em outros rios, cavalgar em novas campinas... qual nada!

O “canto da sereia” não nos comoveu. O acendrado amor a sacra terrinha, falou mais alto. Não permitiu que montássemos no cavalo arreado. Aqui é a nossa terra, semente plantada, nasceu, cresceu, floresceu, viveu e agora, “aquela geração”, começa a murchar...Destino da vida. E daí? Uberaba é a nossa terra. Chão firme! Possessivamente nossa ! Com todos os defeitos, percalços, ingratidões que a vida nos impõe, não há como desistir! Nem os encantos da “fada madrinha”...

Enxugamos nossos olhos turvos de lágrimas, nunca esmorecemos, nem fraquejamos, enfrentamos as merdas que na terrinha fizeram, afrontamos os que ousam destruir a terra bendita e amada. Nem a corda bamba que a vida sacode, sempre soubemos nos equilibrar. Uberaba, nosso amor nasceu ainda na barriga das nossas mães. Hoje, fervilha a esperança...

Uberaba, sempre foi e será uma linda mulher! Cobiçada, desejada por todos os homens. Decentes e indecentes; honestos e desonestos; corretos e incorretos; capazes e incapazes. De moral e imorais. Uberaba, é a mãe que a todos acolhe. Até os pústulas que aqui tomaram assento. Uma coisa ficou imutável: o inefável amor que devotamos a Uberaba, nossa cidade!

“Zé Eduardo”, querido “J.Edu Som”, obrigado pelo domingo inesquecível! Valeu! 
Bom início de semana e o uberabensemente abraço do (Luiz Gonzaga de Oliveira).