As filas para a compra de jornais e de revistas não existem mais, lamenta Vilmar da Silva Bovi.
Ele é o proprietário da antiga Banca Comendador, localizada na praça do Grupo Brasil, denominação anterior da centenária Escola Estadual Brasil.
Banca da praça Comendador Quintino - Foto Antônio Carlos Prata
São 45 anos dedicados à clientela, com "fregueses de carteirinha, há decadas", diz orgulhoso.
Situada no Bairro Estados Unidos, defronte com a Loja Maçônica Estrela Uberabense e hospital Beneficência Portuguesa uma das mais antigas da cidade.
Segundo Vilmar da Silva Bovi, proprietário do local. “Há 45 anos, quando abri a banca, não imaginava que um dia ficaria tão tenso e que isso me prejudicaria.
Com tanta informação disponível nos celulares e nos computadores, as vendas nas tradicionais bancas de jornais diminuíram. Antigamente existia filas para comprar jornais e revistas. Hoje elas tiveram que se reinventar e diversificar as atividades para continuar existindo como nas capitais. Exigindo que as bancas passassem por uma reformulação, uma diversificação de produtos e serviços. E esses locais ainda têm um fluxo grande de pessoas que busca outros serviços que antes não eram oferecidos. Penso no futuro montar uma loja de conveniência para se adaptar e aumentar o faturamento. Hoje é possível comprar águas, doces, lápis, caneta e chip de telefone celular, e em tempos de pandemia, e reforçando os livrinhos de palavras cruzadas e caça palavras, contou Vilmar.
Antônio Carlos Prata