UBERABA das MINAS GERAIS |
Quando abro minha janela
para o seu passado, vejo, num lampejo, o que acreditam ultrapassado... O seu
cenário não mais é singular. Que saudades tenho, do meu antigo lugar ! Dói de
bom, arde de doce, queima e depois acalma. Hoje chora meu peito, sem jeito, do
que ontem ria, minh'alma ! Aqui na janela estou agora ... Nem sei se fico, ou
se me mando embora. Em estado de poesia sua paisagem é graça, é encanto ! Minha
presença, por mais um pouco, neste canto, fantasia implora . Que agonia...
Adilson Cardoso