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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O QUE ACONTECE ?


Um jornal da terrinha, uma coluna bem lida, levantou,recentemente, uma questão deveras preocupante. De alguns anos até a data de hoje, vem acontecendo um acesso muito baixo dos estudantes locais e de cidades d a região, com ingresso na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Argumentam diretores das escolas que as notas médias dos pretendentes a Universidade, comparadas a outros alunos de outras Universidades, tendo como base a Universidade Federal d e Minas Gerais (UFMG), são infinitamente mais baixas, o que leva a pensar que o ensino médio praticado na terrinha e região, tem que melhorar e muito para equiparar-se aos grandes centros educacionais.

Dirigentes de colégios ao comentar o baixo índice de escolaridade e conhecimento dos alunos pretendentes à ingressar em cursos superiores, estão aquém das metas desejadas a serem obtidas. Isso, faz com que a aprovação nas Universidades, aponta para um aproveitamento que deixa a desejar, ou, em português claro, é sofrível!
Nas escolas públicas então, segundo estudiosos observadores, cujos os cursos são reservados aos alunos neles matriculados e o curso superior para eles reservados,a “coisa” piora... Outro fator relevante ,é o candidato à Universidade, por inteira falta de amadurecimento, quando consegue a vaga, não sabe optar e muito menos decidir, que curso vai freqüentar....Pode?

Dizer que o ensino médio, tanto nas escolas públicas, quanto nas particulares, deixa muito a desejar, é o chamado e conhecidíssimo “óbvio ululante”.Alunos que terminam o segundo gràu, completamente despreparados para ingressarem em cursos superiores. É assustador tomar conhecimento que os jovens, além da péssima caligrafia( poucos se salvam),estão inteiramente “ por fora” das questões apresentadas nas provas dos vestibulares. Verdade!

Raramente conhecem ,ou se dão conta, da vida política nacional/internacional, meio ambiente, história,matemática,geografia, línguas, gente e ou matérias pertinentes. Daí, a proliferação dos “cursinhos pré-vestibulares” que dão aos alunos, um conhecimento e noção,ligeiramente seguros,embora vago, do que poderá “cair” nas provas...

O ensino brasileiro passa por um momento difícil; sem esforço,sem dinheiro nas Universidades,cursos secundários sem apoio e boa vontade governamentais, culminando com a falta de interesse do aluno em aprender. A lacuna tende a crescer.Pena!

Quanto aos que conseguiram alcançar as Faculdades,é outro problema.Estudar mesmo, aproveitar o ensinamento dos professores, interessar-se pelas aulas e pelas matérias,oh! Dó! Moças e rapazes universitários (número considerável...)só querem praticar em verdade, suas “rodinhas” de samba, o cigarrinho “baseado”,drogas, sexo, gênero e outras diversões mais.... Estudar mesmo...E a mesada,infalivelmente, chega no fim do mês...

Preocupante também é a chamada “Educação a Distância “ que, no meu tempo universitário, não passava do “curso vago”....

Luiz Gonzaga Oliveira