Autor: Marco Túlio Oliveira Reis
Feito uma ideia de transformação
Surge lá, e dentro vai crescendo,
Vai tomando conta de tudo – e o bruto amolece
O desgraçado retoma a esperança e o pobre sorri.
É o espírito de Natal!
Que envolve a ideia do novo homem
O homem restaurado – encharcado de humanidade
O homem liame, estrutura e contexto da ceia do amor.
Natal é tempo de amar
Natal é tempo acolher
Natal é tempo de perdoar
Natal é esperança é contexto
Natal é plenitude do sagrado
Natal é preparação para uma nova vida!
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sábado, 28 de dezembro de 2019
terça-feira, 20 de março de 2018
A Bolsa da Dona Lucília
Autor: Marco Túlio Oliveira Reis
Companheira inseparável, guardiã de tantos segredos,
Um anel antigo, uma luva, o retrato de um amigo.
O orgulho ferido, a dor e o esquecimento.
Um recorte de jornal e uma sobra de tempo
Um endereço escrito, um panfleto,
Se sobra dinheiro, batom e verniz para as unhas,
A cópia de um discurso, a receita de um bolo,
Tanta coisa na bolsa, tanta esperança, nenhum consolo.
O título de eleitor amarelado,
A caneta que assinou a posse,
As dores de um tempo florido.
Trocados pro ônibus,
Uma carta, alguns rabiscos.
Tantas lembranças e o desejo de ser feliz.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Flores de Ipê
Autor: Marco Túlio Oliveira Reis
Poderia falar dos ipês que florescem em agosto,
Das calçadas coloridas coberta com pétalas e folhas.
Poderia lembrar a caridade de Dona Aparecida do Hospital do Pênfigo,
Ou do carisma e bondade do Dr. Humberto Ferreira,
Poderia inserir nestes versos, a Praça da Gameleira,
O assombro que o hospital Vera Cruz causava nos meninos,
A fumaça cheirosa do Café Mauad,
O sinal sonoro da fábrica de tecidos,
As dálias da dona Margarida e a paz beneditina do mosteiro.
Mas as flores dos ipês da minha infância,
Quimeras delicadas de esperança,
Bocados abstratos de poesia,
Ainda restariam inertes no chão...
Poderia lembrar pessoas que me fizeram rir,
Poderia brincar na rua os brinquedos que aprendi,
Poderia imaginar os vitrais da Santa Terezinha,
A árvore “candelabro” que Silvério plantou.
As roscas frescas e macias da Dona Mariquinha, delicado sabor...
Poderia falar do circo, do parque, da roda de capoeira,
Poderia andar de bicicleta pela contramão,
Poderia balançar nos troncos das seringueiras,
Até sentir o aroma suave do jasmineiro do quintal da minha avó.
Mas as flores dos ipês da minha infância,
Quimeras delicadas de esperança,
Bocados abstratos de poesia,
Ainda restariam inertes no chão...
Poderia mudar os caminhos,
Poderia subir nos muros, nas casas, nas árvores da rua...
Poderia imitar o poeta e caminhar nas abas do viaduto...
Poderia retardar o prenúncio da primavera,
Poderia banhar-me nas águas frias do córrego da rua de baixo,
Esfolar os joelhos nas tapiocangas avermelhadas ou nas folhas do buriti
Poderia passar horas a fio, em leituras de nuvens ou prendendo sacis...
Poderia mirar indolentes instantes, as borboletas no meu jardim,
Amarrar cigarras e vê-las rodear, zunindo em volta de mim...
Mas as flores dos ipês da minha infância,
Quimeras delicadas de esperança,
Bocados abstratos de poesia,
Ainda restariam inertes no chão...
Uberaba (MG), 30 de agosto de 2017.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Concha Acústica – Praça Afonso Pena
HOMENAGEM AO MAIOR LÍDER SINDICALISTA DE XAPURI – CHICO MENDES
Obelisco do Rotary Club
Obelisco do Rotary Club |
9 de julho de 2006
Obelisco do Rotary Club instalado no cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com Avenida Santos Dumont – demolido por ocasião da implantação do sistema de Ônibus BRT no último mandato do prefeito Anderson Adauto.
Autoria: Marco Túlio Oliveira Reis (Túlio Reis)
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