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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Igreja de Santa Rita, em Uberaba

Igreja de Santa Rita
Foto: década 1970

Foto: Autoria desconhecida

Cândido Justiniano da Lira Gama, devoto de Santa Rita, e em cumprimento de uma promessa, em 1854 mandou construir a capela, que mais tarde, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1939.


                 Clique no link no vídeo:

Igreja de Santa Rita. Video: Antonio Carlos Prata.


Nela está instalado o Museu de Arte Sacra (MAS), inaugurado em maio de 1987. O acervo, rico em peças barrocas dos séculos XVIII e XIX, conta a história da Igreja Católica na região. Muitas peças são provenientes de doações da Cúria Metropolitana, sobressaindo-se as seções de vestes sacras, estandartes de procissões, paramentos, alfaias, imagens e mobiliário.


(Foto do arquivo dos Irmãos Dominicanos)

domingo, 2 de julho de 2017

MUSEU DE ARTE SACRA

Igreja de Santa Rita - Foto: Antônio Carlos Prata
MUSEU DE ARTE SACRA

Inaugurado em 13 de maio de 1987, o Museu de Arte Sacra foi estabelecido mediante convênio entre a Prefeitura de Uberaba, por intermédio da Fundação Cultural de Uberaba, e a Cúria Metropolitana para ocupar a igreja de Santa Rita.

Formado por doações e por aquisições, entre aquelas salientam-se as feitas pela Arquidiocese, o acervo do museu compõe-se de diversas peças, entre elas as imagens: de São Sebastião (de 145 x 45 cm., ex-voto consistente em pintura anônima, óleo sobre tela, do século XIX); de Nosso Senhor dos Passos (176 cm. de altura, de madeira entalhada e policromada do século XIX); de São Tarcísio (67 x 42 cm., de terracota, confeccionada em madeira do século XIX); de São Joaquim (do século XVIII ou XIX, de 143 cm.); e brasão de d. Eduardo, primeiro bispo de Uberaba, em ferro fundido; além de sala de indumentária com paramentos específicos de diversas celebrações religiosas.
O espaço do Museu é também utilizado para celebrações do culto, como missas, novenas, procissões e apresentações musicais e teatrais.

(do livro Informação Sobre Uberaba, Fundo
Municipal de Cultura, recém lançado)
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Guido Bilharinho é advogado atuante em Uberaba, editor da revista internacional de poesia Dimensão de 1980 a 2000 e autor de livros de literatura (poesia, ficção e crítica literária), cinema (história e crítica), história do Brasil e regional.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Igreja de Santa Rita - Museu de Arte Sacra


Igreja Santa Rita de Cássia - Foto - Antônio Carlos Prata


A Igreja Santa Rita de Cássia foi construída no centro de Uberaba, local onde teve início o povoamento da cidade de Uberaba. Alguns historiadores relatam que a igreja foi construída em Uberaba, no ano de 1854, e tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1939. Atualmente dentro da igreja se encontra instalado o Museu de Arte Sacra, sendo que contem um riquíssimo acervo cultural composto de peças barrocas dos séculos XVIII e XIX, neste acervo existem também peças doadas pela Cúria Metropolitana contendo vestes sacras, estandartes de procissões como paramentos, alfaias, imagens e mobiliário.

Um grande destaque do acervo é um conjunto de Casula feito com tecido bordado com linha e fios de outro que são originários da França do começo do século XX. Outra peça muito importante para o acervo e a escultura em madeira policromada de Santa Rita de Cássia ou Santa Rita das Causas Impossíveis para os devotos, sendo esta a única imagem que existe da capela original, mas no ano de 2003 a imagem foi restaurada com suas características originais.

Os historiadores relatam que o período que mais houve prosperidade para a cidade de  Uberaba foi  no século XIX, entre os anos de 1820 a 1859. Estudiosos relatam que nesta época que a cidade de Uberaba alcançou os privilégios que uma cidade precisa ter para se tornar uma cidade, desta época existia um comércio muito forte e o desenvolvimento acontecia gradativamente vigiado pelos padroeiros São Sebastião e Santo Antônio, a fé do povo se expandiu e mais uma capela foi erigida, dedicada a Santa Rita das Causas Impossíveis.

Cândido Justiniano da Lira Gama, devoto que era de Santa Rita, e em cumprimento de uma promessa para se livrar do vício da bebida, mandou construir em 1854 a pequena capelinha em louvor a Santa.

Conta a tradição que no final do século XX (1980), nas escadas desta igreja, apaixonaram-se, perdidamente, um paulistano e uma tocantinense, da cidade de Peixe, desde então, outros namorados igualmente apaixonados, ali, nos mesmas escadas, esperam o aparecimento da lua, pretendendo reviver aquele inesquecível paixão.

A igreja teve que passar por um processo de reforma que foi realizado pela Casa do Artesão, com incentivos da Vale Fertilizantes (então Fosfertil), Valmont, Souza Cruz e Cemig, por meio da Lei Rouanet. O orçamento total do projeto de restauração do prédio foi de aproximadamente R$ 770 mil. O responsável pela exposição é o coordenador do Museu de Arte Sacra, o artista plástico Hélio Siqueira, funcionário público municipal e considerado como um artista de múltiplas manifestações. Desde seu surgimento a igrejinha de Santa Rita se tornou ponto obrigatório de visitação e ao longo de sua história serviu de inspiração para fotógrafos, poetas e pintores do Brasil e do Mundo. A igreja é o único prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural em todo o Triângulo Mineiro.

No seu exterior, a igreja não possui muros ou cercas e totalmente aberto e decorada com um jardim composto por gramado e várias plantas e árvores como coqueiros. No interior da Igreja de Santa Rita é composto de uma decoração muito antiga conservando as propriedades originais de decoração. Existem várias imagens e vestimentas que compõe a decoração da igreja, conjunto de relíquias, castiçais, ostensórios, conjuntos de casula romana e um belo altar contendo a imagem da Santa Rita de Cássia para adoração dos devotos.

Pesquisa: Hélio Siqueira

Auxiliar de Ação Cultural: Adriana Cristina Silva e Ozana Soares Durão

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

IGREJA DE SANTA RITA

 Igreja de Santa Rita das Causas impossíveis


A Igreja de Santa Rita das Causas impossíveis, foi construída em 1854, de acordo com registros históricos a construção se deu porque Cândido Justiniano de Lira Gama, alcoólatra, querendo se livrar do vício fez uma promessa, e caso conseguisse deixar de beber mandaria construir a igreja em cumprimento a graça alcançada. Em 1877 também uma promessa, dessa vez o fiel Manoel Joaquim Barcelos, pedira que sua esposa desse a luz a um filho, o que o leva a ampliar a igreja que fora erguida numa das colinas da cidade. Em 1939 fora tombada pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN).
No dia 11 de maio de 1987 é inaugurado o Museu de Arte Sacra, num convênio firmado entre a Fundação Cultural de Uberaba e Mitra Arquidiocesana. O acervo do Museu conta com cerca de 800 peças desde móveis, indumentárias, alfaias e outros objetos que começaram a fazer parte do acervo depois da criação do museu e as principais doações provém da Cúria Metropolitana.
As únicas peças originais são a imagem de Santa Rita e a pia batismal, que conservam as mesmas características e estão lá desde a construção da igreja.
Década: 1930
Fotógrafo: Autoria desconhecida

Acervo: Arquivo Público de Uberaba

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

IGREJA SANTA RITA – (ANTES DA RESTAURAÇÃO) UBERABA

Ano:1939

Iniciou-se a construção da Igreja de Santa Rita, em 1854, pelo agente dos correios, em Uberaba, Cândido Justiniano da Lira Gama, em pagamento a uma promessa de deixar o vício do alcoolismo. A conclusão da obra aconteceu 20 anos depois, quando o templo ganhou os contornos arquitetônicos que mantém atualmente.

Por ter sido construída por iniciativa particular, a Igreja ficou abandonada até a chegada da Ordem dos Dominicanos, em Uberaba, no ano de 1881, quando passaram a celebrar seus ofícios litúrgicos, no local. Enquanto isso, esses padres construíram a monumental Igreja de São Domingos concluída em 1904, ocasião em que transferiram os cultos religiosos para a sede definitiva, deixando mais uma vez abandonada a velha igrejinha.

Sem utilização, foi se deteriorando. Em 1939, um movimento em defesa da preservação do imóvel, integrado por Gabriel Toti e outros intelectuais, resultou no tombamento, oficializado pelo SPHAN (Hoje IPHAN). No mesmo ano, deu-se início à reforma e a reinauguração aconteceu em 1941.

Na década de 1970, passou por mais um restauro, concluído em 1987. A partir dessa data, foi celebrado um convênio entre a Prefeitura Municipal de Uberaba, a Fundação Cultural e a Arquidiocese Metropolitana no qual a edificação foi transformada em Museu de Arte Sacra, aberto à visitação pública. Além dos objetos doados pela comunidade e pelos padres da cidade, o Museu manteve em seu acervo 2 bens móveis tombados pelo município: os anjos tocheiros e as indumentárias eclesiásticas.

Em 2009, a Igreja-Museu passou por um novo restauro e teve suas portas fechadas até o dia de Santa Rita, 22 de maio, quanto foi novamente entregue aos uberabenses.
Sem demérito nenhum aos outros bens culturais de Uberaba, mas a igreja de Santa Rita simboliza, charmosamente, o patrimônio cultural uberabense.


Foto: Autoria desconhecida

Fonte: Arquivo Público de Uberaba

Danilo Ferrari
Luiz H. Cellural

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

MUSEUS DE UBERABA



Guido Bilharinho


MUSEU DA CAPELA DO COLÉGIO N S. DAS DORES





Desde 1950 as irmãs dominicanas do Colégio Nossa Senhora das Dores em Uberaba vem coletando, conservando e mostrando precioso acervo de suas atividades nas áreas da educação, saúde, pastoral e ação social.


Instalado no interior da Capela do Colégio, nele se encontram mobiliário, material didático, uniformes, mapas, documentos diversos, milhares de fotografias, objetos sacros, utensílios hospitalares e inumeráveis artefatos do cotidiano brasileiro dos últimos cento e vinte anos.


Em 2012, o Museu foi submetido à ampla reforma para atendimento dos requisitos da museologia moderna.


Compõe, e sobremaneira enriquece seu acervo, a Coleção Loreto, formada de amostras geológicas de minerais, rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares, fósseis e diversos outros materiais e objetos arqueológicos, etnográficos, biológicos e históricos, coletados sob a orientação da irmã Loreto nas pesquisas e excursões geológicas que empreendeu, estando a coleção organizada conforme a composição química, formação, origem e proveniência das peças, a maioria de procedência brasileira, mas, havendo também, amostras originárias da França, Itália, Bélgica, Austrália e África.


MUSEU DE ARTE SACRA