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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

OUTRO MORTO-VIVO

História de morto ressuscitar, claro, não aconteceu somente na terrinha.Acontece em toda parte do mundo. Embora não seja comum, não é impossível. A catalepsia é uma das principais causas para tal fato, embora inusitado, ocorra. No bairro dos EE.UU. há uns 70 anos, outro episódio do “morto que tornou a viver”(aspas,claro)também foi registrado. Um soldado do nosso glorioso 4oBPM,foi tido, clinicamente, como morto. Providenciado o caixão, a “câmara ardente” (assim chamada por causa das velas acesas em torno do caixão), choro convulsivo dos familiares, horário do sepultamento marcado, eis que, quase à hora do corpo ser levado ao cemitério, chega à funerária um emissário da família : o soldado mexeu-se dentro do caixão e, espantado, com a farda de gala o Batalhão e tudo mais que tinha direito, velas, rendas, flores, levantou-se e sentou-se à beira do caixão. Naquele misto de surpresa, alegria, espanto, medo e outras reações mais, familiares do soldado o abraçaram efusivamente e trataram– rapidinho – de desarrumar a sala fúnebre. O episódio aconteceu em 1938 e, segundo relato da funerária, o local é um casa na avenida General Osório...

Fatos que envolvem “mortos”em Uberaba, acontecem com assiduidade. Exemplo?- certa feita a funerária foi chamada para dar cumprimento a um ritual pouco comum na terrinha: suicídio. Em lá chegando,alguém da família estava à postos ,sozinho, à espera do agente funerário. Mostrado o corpo, o resto do veneno ingerido pelo inditoso personagem, a xícara que ele tomara a bebida.Nesse ínterim, chamada a Policia, lavrado o boletim de ocorrência, as providências para o sepultamento. Não se comentou mais sobre o caso.

Menos de um ano após, novo chamado para a funerária da mesma pessoa que, calmamente, leva os agentes (funerário e policial)ao quarto onde uma mulher ,coincidência(?)havia se suicidado. Na cama, do lado direito, uma xícara e café (com o veneno).Ocorrência feita,sepultamento realizado, a mesma pessoa que presenciara os dos gestos tresloucados , ali.Impassível.Sem contrair os nervos do rosto,sem chorar, ou, pelo menos, lamentar.Gelado!


Pouco tempo depois, apenas meses, novo chamado no mesmo endereço. Novo suicídio !


-“Não é possível que o chamado seja a mesma pessoa”, pensaram os agentes funerários. Surpresa ! O chamado não era da mesma pessoa, o homem que presenciara os dois outros suicídios, com as mesmas características, o mesmo veneno, a mesma cama,a mesma xícara.Quando chegaram ao quarto do suicida, depararam com o quadro horrível! Quem estava ali, mortinho da silva, com a mesma xícara, o mesmo veneno, a mesma cama era, pasmem ! o homem que, em ocasiões anteriores, chamara a funerária e a policia para o devido registro.. A dúvida perdura até hoje: “será mesmo que aquelas pessoas haviam se suicidado?”



Luiz Gonzaga de Oliveira