Encerramento da lotérica, às 17:00, só mulheres no atendimento, a funcionária fecha a porta e dez minutos depois, estando a porta só encostada, um mal-educado acompanhado de sua mulher, abre a porta e entra.
A funcionária comunica que ele não vai ser atendido pois entrou depois do encerramento e as máquinas já estavam desligadas.
Pronto! o deselegante armou um barraco daqueles. Vendo só mulheres no recinto, se encheu de coragem e passou a dirigir às meninas todo tipo de xingamentos, ameaças, impropérios e o escambau. Por mais que as meninas argumentassem que horário era pra ser cumprido, que se ficassem atendendo todos que chegassem depois do horário, não sairiam antes das 18:00 etc.., mais ele mais destilava ódio, batendo nos vidros dos caixas, que por precaução são blindados.
Mas Deus é justo: no exato momento que a gerente pegou o telefone para chamar o 190, passa, como que por encanto, uma viatura da PM!!! que, alertado pela vendedora de Triângulo da Sorte, parou para contornar a situação.
Desceram os quatro policiais que estavam na viatura e entraram para acalmar o gajo.
A expectativa era de que o homem se acalmasse e a normalidade fosse reestabelecida.
Ledo engano...
O distinto não se deu por achado e continuou vomitando impropérios, agora até contra os policiais que, perplexos, informaram que a atitude dele poderia ter sérias consequências.
Porém, de nada adiantou as argumentações do bloco dos “unidos do cassetete” que agiram segundo o manual.
Fim da história: o distinto foi devidamente algemado e preso e levado para a delegacia para se acalmar.
No outro dia a mulher do sujeito apareceu na lotérica de manhã para avisar que nós tomássemos cuidado, pois o marido dela fico no “corró” até às 6 da manhã por nossa culpa.
Por graça divina, nunca mais vimos o casal.
Marcelo Caparelli