Os dois textos de Vanda Monteiro caíram como uma luva quando na tarde da última quarta-feira, atendendo sugestão da Acadêmica Lídia Prata, diretora do Jornal da Manhã, reunimo-nos com o confrade Padre Prata e inauguramos o Lanche Acadêmico. Ali vimos o enlace perfeito entre “O tempo” e o “Amigo”.
“Nos 55 anos da Academia, esta foi a primeira vez que recebi dela uma visita tão significativa para minha vida”, resumiu Padre Prata ao ver em sua casa Acadêmicos que ali foram abraçá-lo e pedir que, apesar dos seus 96 anos, não deixe de frequentar a Academia. No sábado, 12/05/2018, ele lá esteve e assistiu conosco à excelente palestra do Promotor de Justiça Dr. Laércio Conceição Lima e a magistral apresentação de peças clássicas pela cantora Marcela Manutti e do tecladista Lucas Dutra.
É impressionante o vigor de Thomaz de Aquino Prata, o mais longevo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Sabe que “O tempo é o limite...” e “quando a idade chega, só nos restam as recordações dos tempos vividos que se vão tão longe...” Eis o contraponto nas palavras da cuidadora Vanda, com as quais ele acena sempre para a realidade.
Fotos e vídeos fizemos, que ficarão gravados nos anais da Academia. Estas palavras, tenho certeza, se alojarão nos arcanos do coração de Padre Prata, cujo exemplo de amor, presença, participação, compromisso e vinculação nunca deixou “esfriar” pela ALTM que ajudou a instituir. “Se o Acadêmico não exercer um desses postulados, não devia ter entrado”, sentencia o nosso decano.
Luiz Manoel da Costa Filho, João Gilberto Rodrigues da Cunha, Sebastião Teotônio Rezende, Pedro Lima e outros acadêmicos residentes em Uberaba não compareceram por justificados motivos. Residentes distantes se manifestaram felizes com o Lanche Acadêmico. “Nunca se esquecer de que um membro da Academia deve estar para todos, assim como todos devem estar para ele”. Ouvi tal frase de Padre Prata e como presidente tenho lutado para vê-la materializada na Academia.