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Aqui nasci, cresci e vivi na cidade que escolhi
Meus pais, mulher e filhas também
Em plagas outras,trabalhei. Daqui, saudade senti
II
“Uberaba dos meus amores”, escreveu o poeta
Concordo. Gênero, número e grau.
Viajando, quando a saudade aperta
Volto correndo, xingando quem dela fala mal
III
Ando triste, preocupado, não minto
Os”malandros” dela tomam conta, eu sinto.
Fantasiados de políticos , só sabem mentir !
Falácias, promessas, só querem nos iludir !
IV
Chegaram “ontem”, bons de “papo” e meneios
Devagar,sem pressa, enganando os trouxas
Não medem trapaças e outros “meios”
Acreditam que Uberaba é uma cidade frouxa
V
Vereador, prefeito, deputados
Temos de tudo um pouco
Eleitos,deixam os eleitores frustrados
São sujos como nariz de porco...
NÓS
“Ontem”, empregados, desqualificados
“Caça-dotes” de “meia-tijela”
Com a política, ficaram abonados
Metendo a mão do dinheiro “dela”
VII
Uberaba, sempre alegre e dadivosa
Bondosa, acolhe “picaretas” de toda parte
Quando e vê o que não recebeu
É tarde, coitada, chora porque o “Zé” morreu...
Abraço com rima em cima do “Marquez do Cassú”.
Luiz Gonzaga de Oliveira