segunda-feira, 14 de novembro de 2022
“DR. ADJUTO” – A PRAÇA QUE SUMIU.
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Academia de Letras do Triângulo Mineiro
No mês outubro, daquele mesmo ano, um número expressivo de intelectuais reunia-se na sede da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, atual ABCZ, à época localizada na Rua Manoel Borges, 84, para as primeiras deliberações.
E foi assim que em Assembleia para Criação da Academia, ocorrida em 15/11/1962, na Sala de Reuniões da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, Rua Manoel Borges, 84- hoje ABCZ, foram definidos os ocupantes das 27 primeiras cadeiras e, posteriormente, as demais, conforme a ordem cronológica de ingresso, da esquerda para direita e de cima para baixo:
01 – José Mendonça
02 – Santino Gomes de Matos
03 – Victor de Carvalho Ramos
04 – Padre Thomaz de Aquino Prata
05 – Monsenhor Juvenal Arduini
06 – Ruy de Souza Novaes
07 – Ari Rocha
08 – Padre Antônio Thomás Fialho
09 – César Vanucci
10 – Antônio Édson Deroma
11 – Raimundo Rodrigues de Albuquerque
12 – João Rodrigues Cunha
13 – Augusto Afonso Neto
14 – Maurillo Cunha Campos de Moraes e Castro
15 – Georges de Chirée Jardim
16 – Lúcio Mendonça de Azevedo
17 – Quintiliano Jardim
18 – João Henrique Sampaio Vieira da Silva
19 – Lauro Savastino Fontoura
20 – Mário de Ascenção Palmério
21 – Dom Alexandre Gonçalves Amaral
22 – Jacy de Assis
23 – José Soares de Faria
24 – João Edson de Mello
25 – José Pereira Brasil
26 – Lycídio Paes
27 – Edson Gonçalves Prata
28 – João Alamy Filho
29 – Eurico Silva
30 – Leonardo Paulus Smeele
31 – João Modesto dos Santos Filho
32 – Edelweiss Teixeira
33 – Frei Francisco Maria de Uberaba
34 – Gabriel Toti
35 – Antônio Severino Muniz
36 – Valdemes Ribeiro Menezes
37 – José Marçal Costa
38 – José Soares Bilharinho
39 – Dom José Pedro Costa
40 - Guido Mendonça Bilharinho
Nesse mês de novembro em que se comemora os 60 Anos da ALTM, destaco os nomes de cada um desses ilustres e imortais fundadores para que figurem, com especial destaque, nos registros das Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.
Moacir Silveira
Fonte: site da ALTM
Criada oficialmente em 15 de novembro de 1922 a ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, foi exemplar na seleta escolha de luminares nomes entre os maiores intelectuais das letras, ciências e artes.
2º. – Augusto Afonso Neto (1968, em decorrência do falecimento do Presidente José Mendonça, falecido em 4/6/1968).
3º. – Edson Gonçalves Prata (1969 a 1974).
4º. – Guido Luiz Mendonça Bilharinho (1975 a 1976).
5º. – Maurillo Cunha Campos de Moraes e Castro (1977 a 1978).
6º. – Jacy de Assis (1979 a 1980).
7º. – José Soares Bilharinho (1981 a 1986).
8º. – Mário Salvador (1987 a 2008).
9º. – Terezinha Hueb de Menezes (2009 a 2010).
10º. – José Humberto Silva Henriques (2011 a 2012).
11º. – Jorge Alberto Nabut (2013 a 2014).
12º. – Ilcea Sônia Maria de Andrade Borba Marquez (2015 a 2016).
13º. – João Eurípedes Sabino (2017 a 2022).
Moacir Silveira
Fonte: site da ALTM
Adentrar as dependências da ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, não é difícil já que as suas portas estão abertas para os amantes das belas artes literárias.
Mas para ingressar nos quadros desse tabernáculo da cultura e assumir a condição de imortal terás que cumprir certas exigências como bem explicitado por seu presidente, João Eurípedes Sabino, atual ocupante da Cadeira 32, no poema intitulado:
QUERES ENTRAR NA ACADEMIA?
Faças então por merecer
Conduza-te correto pela vida
Cultives o pendor de escrever
Tua vaga poderá ser conseguida
Pelos umbrais da Academia
Poderás passar se vencer
Ela te receberá com fidalguia
E tu deverás corresponder
Se o teu coração não palpitar
E dele sentimentos não nascer
Para o seu nobre título avalizar
“Sou acadêmico” não basta só dizer
Podes entrar na Academia
Casa de quem ama a cultura
Serás imortal não só por um dia
Nela edificarás a tua sepultura
O que a Academia fará por mim?
Pergunta que não deves formular
O que posso fazer por ela? Sim
Eis a tua prova de amor secular
E por que não acrescentar, quiçá também uma forma de inscrever o seu próprio nome “ad aeternum” em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba
Moacir Silveira
Imagens: fachada e detalhes em fotos de João Eurípedes Sabino
Fonte: Revista Convergência n. 32 – site da ALTM
Clique em:
Para ver e ouvir a bela homenagem prestada por Arahilda Gomes Alves a ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, que no próximo dia 15/11/2022 completará 60 anos de existência.
Na condição de atual ocupante e titular da Cadeira 33 da ALTM ela esbanja talento, engenho e arte ao reger o Grupo Coral Sounds, em música e letra de sua própria autoria.
terça-feira, 15 de junho de 2021
BANDEIRA A MEIO MASTRO
Sim, Bandeira a Meio Mastro.
Ontem -14/06/2021- no início da noite cumpri a mais árdua missão: subi as escadarias da sede do nosso Sodalício Triangulino de Letras e, lá encima, baixei o Pavilhão Nacional deixando-o a meio mastro.
A tristeza invadiu-me e tive que ampliar minhas forças para materializar o meu intento: homenagear nosso herói que de nós se despediu para sempre, vítima da Covid-19, deixando vazia a Cadeira número 15.
A missão do presidente é extremamente árdua quando se trata de comunicar à sociedade que a Academia de Letras do Triângulo Mineiro perde um de seus diletos membros. Aí se apresenta o Pavilhão Nacional com seu silêncio mudo e, literalmente imóvel, emite a mensagem que vale por milhares de palavras: “Aqui estou para representar o luto. Minhas quatro cores (verde, amarelo, azul e branco) se transformam numa só; o preto, cor que traduz o luto”.
LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA faz as cortinas do show se fecharem e o ciclo dos combatentes por Uberaba se encerra. Quem lutou tanto por sua terra quanto ele? Nenhum outro filho, se buscarmos em nossa história que começa oficialmente no século XIX.
De Borges Sampaio, passando por Hildebrando Pontes, José Mendonça e outros autores até os dias de hoje, todos escreveram bem a história das Sete Colinas, mas LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA vestiu uma nova roupagem na história e a contou de forma a despertar no uberabense o amor pela sua terra e inadmitir a sua classificação em
lugares longe do primeiro.
Aí está o tributo que sempre estaremos em débito com LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA.
Segue amigo Gonzaga. A sua imortalidade se inicia agora e nós aqui ficamos para consagrar o seu bendito nome.
Abraço fraterno.
João Eurípedes Sabino.
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Uberaba/MG/Brasil
15/06/2021
domingo, 3 de janeiro de 2021
A HISTÓRIA DE UBERABA DE HILDEBRANDO PONTES
José Mendonça: História de Uberaba
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Discurso Pronunciado pelo Sr. Dr. José Mendonça, na solenidade programada pela Ordem dos Advogados do Brasil, em homenagem ao Dr. José de Souza Prata
Prezados Colegas,
Dizem um adágio francês que quinze dias fazem de uma morte recente uma velha noticia.
Outro afirma que esquecimento cresce mais depressa nos corações dos homens do que a erva sobre os túmulos.
Mas nós, Prata nosso amigo e nosso irmão, estamos aqui para dizer-lhe que por mais que passe o tempo continuaremos a vê-lo, nesta casa, que por mais de trinta anos você honrou e enalteceu pelo espírito, pela inteligência, pela cultura, pelo caráter, pela capacidade de trabalho e sacrifício pelo amor ao Direito, à Pátria e a Humanidade, representando o que temos de melhor e de mais puro em nossa própria civilização.
Estamos aqui, querido Prata para dizer-lhe que por mais que decorram os dias e os anos, continuaremos e senti-lo ao nosso lado, envolvendo-nos com o carinho de sua amizade, guiando-nos e orientando-nos com os exemplos perenes de seu reto procedimento, de suas preclaras virtudes morais e cívicas, de sua dedicação de todas as nobres causas humanas e patrióticas, iluminando-nos com as luzes de sua sabedoria.
Continuaremos, principalmente, a sentir as palpitações do seu grande coração, que tanto soube amar e sofrer, ungido de ternura e vibrando forte quando se tratava de lutar pela justiça , e que, por isso mesmo, não pode pulsar, neste mundo, por dilatado tempo, grande coração de advogado.
Você foi juiz e advogado. E, no exercício dessas profissões, um apóstolo do bem e da verdade.
Você creu, Prata na redenção espiritual e moral dos homens; na expressão romana do Direito, na expressão cristã da justiça e da bondade.
Creu no aperfeiçoamento da nossa espécie pela razão e pela fé: num mundo melhor, onde as gerações vindouras poderão viver libertas de todos os temores, cantando o hino da fraternidade, do trabalho e da paz.
Por isso você fez de sua vida um poema de amor ao Direito, à Humanidade e ao Brasil.
Você conquistou o respeito e o afeto de nossa gente, por sua prolongada atuação na luta pelo Direito; pela compressão profunda do dever: pela sua coragem que foi como um sopro divino, fazer justiça e em proclamar a verdade.
Juiz e advogado!
A sua vida, Prata, nosso amigo e nosso irmão, foi santificada pelo amor ao Direito.
Mas, você foi, também, professor.
Para ensinar, é preciso muito amar .
Ensinar! Que maravilha de altruísmo, de dedicações e de serviços encerra essa simples palavra!
Ensinar não é, apenas iluminar espíritos, redimindo-os das trevas da ignorância
Ensinar é plasmar caracteres e formar corações; é abrir às gerações, que começam a viver, os amplos e claros horizontes do saber, do trabalho, da alegria de existir para ser útil a família à, à pátria e Humanidade.
Ensinar é fazer compreender aos jovens que ninguém pode viver sem religião, sem honra e sem moral.
Ensinar é infundir no espírito dos moços a certeza de que os bens supremos , neste mundo, são os de ordem espiritual e moral, principalmente o Direito, a Justiça e a Liberdade.
Ensinar é ajudar a ser bom, pois, sem a bondade a vida seria insuportável.
Ensinar é transmitir aos outros alguma coisa do nosso próprio “eu”; é fazer com que uma chamado nosso ideal brilhe fulgure no espírito dos nossos semelhantes; é fazer com que nossa orquestra interior vibre, em sons maravilhosos.
Ensinar é formar homens.
E você querido Prata, foi um dos melhores professores de Uberaba, na Escola Normal e na Faculdade de Direito.
A sua escolha para paraninfo dos bacharéis do ano passado, em nossa Faculdade, é a melhor prova do que afirmo.
E centenas de jovens vão continuar, no tempo e no espaço, a pureza dos seu sentimentos, seguir as diretrizes de suas lições, as linhas restas dos seus propósitos, o grande, o imenso, o maravilhoso idealismo de bondade, de amor à justiça e ao dever, que aclarava a sua vida.
Centenas de moços estão hoje, elevando aos céus as preces mais comovidas, para que você encontre, no seio carinhoso de Deus, aquele mesmo e ardente amor que sempre dedicou à juventude.
Formador de caracteres plasmador de inteligências e de corações!
E você foi ainda, jornalista. Nunca a sua pena transformou em punhal do sicário, nunca feriu, nunca fraudou, nunca, direta ou indiretamente, levou o mal a quem quer seja.
Na contrário, ensinando, doutrinando, manifestando-se tão somente de acordo com os ditames da sã consciência, voltou-se, exclusivamente, aos interesses do bem comum, desdobrou-se era benefícios, fez esplender a beleza ensinou, confortou, encorajou, entusiasmou
Quantos espíritos iluminou, a quantos indicou o caminho da verdade, quantas almas confortou, quanto bem realizado!
Uberaba o abençoa pelos frutos de ouro das messes e das cearas opimas que fez crescer, das fecundas sementeiras, que espalhou!
Colega e amigo, Prata, nenhum melhor que você.
Porque não animava, apenas o sentimento das mais completa e absoluta lealdade.
Você se distinguia pela sua vontade de ser útil, de bem servir aos seus colegas, aos seus companheiros. E nos era viva, que era intensa a sua alegria, quando tinha a oportunidade prestar um serviço a qua quer que um de nós.
Eu mesmo, em momentos de dúvida, muitas vezes me dirigi a você, procurando as luzes da sabedoria e da experiência .
E via, logo, que você tinha prazer em me ajudar, em estudar comigo a matéria controvertida.
No seu grande coração, cabiam todos os seus colegas, todos os seu amigos, todos os seus companheiros.
Por isso, estamos aqui para dizer-lhe que em nossos corações, a sua presença será perene, você estará sempre vivo, na perenidade do nosso amor.
O pensamento de sua morte, Prata, nos trás pensamento de Vida.
à de sua morte, nos traz pensamento de melhoria, de purificação da nossa própria existência.
O pensamento de sua morte nos traz o pensamento de que a vida só vale como você a viveu, para a realização de nobres aspirações , que reduzem em benefício dos outros homens e aprimorem o nosso próprio espírito. O pensamento de sua morte nos faz considerar que devemos aproveitar esta vida, tão transitória , tão efêmera, para pelejarmos, como você pelejou , para que, um dia, todas as crianças sejam alegres e sadias e cresçam, sem temor do mundo e do futuro; para que todos os homens e todas as mulheres sejam felizes no trabalho, tenham um teto, alimentação, vestuário, livros, remédios educação; para que a pobreza, as misérias, as humilhações, as violências, as rapinas, as perseguições desapareceram da face da terra; para que todos os povos vivam em paz.
O pensamento de sua morte nos solicita a viver e lutar, como você viveu e lutou, pela razão , pelo direito, pela justiça, pela liberdade, pela fraternidade.
O pensamento de sua morte nos aproxima de Deus e nos renova a esperança de que viveremos, gloriosamente, mais felizes, num mundo melhor, onde você, com certeza, está vivendo.
“...ó carrilhões dos cismos
Tangei! Torres da fé vibrai os { nossos brados}
Dizei, sinos da terra, em {clamores supremos},
Toda a nossa tortura aos {astros de onde vimos, Toda a nossa esperança aos {astros aonde iremos”
Prata, amigo e irmão, vimos, hoje, trazer-lhes flores mais lindas que há no mundo; - as flores da amizade, do carinho e da ternura, nascidas no coração , para que ela, naquele mundo melhor, você as tenha perpetuamente ao seu lado, significado a perenidade do nosso Amor!
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
O ITALIANO QUE MUDOU A FACE DA CIDADE
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Cidade de Uberaba
sexta-feira, 19 de julho de 2019
CARTA ( ABERTA ) Á LUIZ GUARITÁ NETO – CODAU
Oi, turma !
(É gritante a diferença entre nobres e plebeus no Brasil...)
sábado, 8 de junho de 2019
Hildebrando Pontes e a descendência familiar
Hildebrando de Araújo Pontes - Foto: Arquivo Público de Uberaba.
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sexta-feira, 29 de março de 2019
Noite histórica
Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Cronista do Jornal da Manhã e Rádio Sete Colinas.