quarta-feira, 28 de setembro de 2022
HISTÓRIAS DE UBERABA
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
HOJE É O DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA
A fotografia é uma das invenções mais extraordinárias da história da humanidade e que revolucionou a sociedade a partir de meados do século XIX, assim como a cultura, a economia, as arte e etc. Normalmente, durante este dia, acontecem palestras, workshops e demais atividades relacionadas à fotografia. As fotografias podem ser utilizadas para informar, recordar ou como uma expressão artística. Sejam fotógrafos profissionais ou amadores, no Dia Mundial da Fotografia, todos os amantes desta arte comemoram a data fazendo muitas fotos.
domingo, 13 de fevereiro de 2022
Dom Alexandre Gonçalves do Amaral
terça-feira, 21 de setembro de 2021
FABRICA DE CIMENTO PONTE ALTA – UMA HISTÓRIA DE 60 ANOS.
A notícia chegou e causou um alvoroço em toda a região do Triângulo Mineiro no ano de 1949. Uma empresa de São Paulo recebeu autorização para implantação de uma grande fábrica de cimento, aproveitando a rocha de calcário da região que se estende por vários municípios. A abertura de novos empregos e a ampliação do comércio da região eram as expectativas mais comentadas.
Quando se tomou conhecimento de que a área comprada pela empresa estava localizada parte no município de Uberaba e parte no município de Conquista, a euforia tomou conta dos uberabenses, conforme relata José Mousinho Teixeira, citando ainda que a disposição para esta empreitada era de responsabilidade da família Matos Barreto, os irmãos José e Francisco e outros familiares.
Cientes de que a região era rica em pedras calcária, conhecida pela extração e produção de cal virgem, os irmãos Barreto, e da potencialidade que estas terras poderiam oferecer e ainda visando a exploração da área para produção de cimento, contrataram estudos técnicos como sondagens e viabilidade econômica, por meio de uma empresa da Dinamarca, país mais preparado na produção de cimento portland.
A área adquirida no município de Uberaba ficava localizava no Distrito de Ponte Alta e o local, a antiga Caieira Fantini, fundada em 1883, era propriedade de Flamínio Fantini, um emigrante italiano.
Como a parte da fazenda comprada pela família Matos Barreto, no município de Conquista, era maior do que a parte de Uberaba houve uma acirrada disputa pela conquista da preferência para a instalação da fábrica.
De um lado, representando Conquista, o Cel. Tancredo França, incansável na batalha para que a fábrica de cimentos fosse implantada em seu município. Uberaba acabou ganhando na preferência por mostrar para à diretoria da fábrica que a estrutura da cidade oferecia melhores condições.
Há que se registrar o empenho da ACIU-Associação Comercial e Industrial de Uberaba, sendo presidente o empresário Arlindo de Carvalho e tendo a seu lado, na diretoria, João Guido, Lívio da Costa Pereira, Reynaldo de Melo Rezende, Durval Furtado Nunes, Geraldo de Oliveira, Rubens Dornfeld e ainda no Conselho Fiscal, Paulo José Derenusson, Mário Amaral e Bruno Martinelli.
O esforço dispendido pela Entidade não ficou restrito à apresentação das vantagens de Uberaba. Muitos obstáculos ainda teriam que ser superados para que o sonho se tornasse realidade. Um destes obstáculos era a questão da energia elétrica.
Não havia energia suficiente para atender a demanda de uma fábrica de grande porte. Novos estudos foram realizados através da empresa AEG, buscando um local onde se pudesse instalar uma usina hidrelétrica, recaindo a preferência em uma queda d’agua no rio Araguari, no local denominado Cachoeira dos Macacos. A própria AEG se encarregou da construção que acabou sendo conhecida como a “Usina dos Macacos” que, após concluída, se instalou uma linha de transmissão até Ponte Alta.
Resolvida esta questão veio a do transporte que somente foi equacionada, conforme relata José Mousinho: “merece registrar que, em complemento à infraestrutura necessária ao empreendimento, foi construído um ramal ferroviário ligando a localidade de Ponte Alta aos trilhos da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro que, à época, trafegava com o ramal Uberaba/MG à cidade de Franca/SP.”
Relata ainda José Mousinho que “na mesma oportunidade, os irmãos Barretos, por deferência à região onde deveria situar o empreendimento, liberaram dez por cento de subscrição do capital a ser integralizado pela Companhia de Cimento Ponte Alta a investidores das cidades de Conquista e de Uberaba.
A quota gentilmente oferecida foi prontamente subscrita em apenas uma semana. Destaca-se que entre os uberabenses a subscrição de maior vulto foi realizada pelo pecuarista Sr. Lamartine Mendes dos Santos e de Conquista pelo também pecuarista Sr. Theodulfo de Rezende”.
Neste sentido a firma Carvalho & Teixeira & Cia. Ltda. - Casa Carvalho tornou-se o ponto de apoio em todas as relações e operações com o comércio local. As encomendas destinadas à construção que chegavam via ferroviária em Uberaba eram encaminhadas à Casa Carvalho e, em seguida, por sua ordem, enviadas ao canteiro de obras da fábrica na localidade de Ponte Alta.
As turbinas, fornos e outros equipamentos de grande porte que igualmente vinham por via ferroviária eram encaminhados para a Estação de Erial da Companhia Mogiana e de lá transportados por caminhões até o canteiro de obras”.
Junto à construção da fábrica se iniciou a construção de uma vila para abrigar os funcionários. Vieram pessoas dos municípios da região e do todo o país, principalmente do Nordeste, para se habilitar ao trabalho. Afinal, precisavam ser contratados algumas centenas de trabalhadores, se registrando na época cerca de 400 famílias para atender a demanda da fábrica.
A vila chegou a ter uma população de 2.500 pessoas. A fábrica de cimento era a maior empregadora de toda a região.
A diretoria era composta por Antônio Aymoré Pereira Lima, Augusto Freire de Matos Barretos Filho, Armando Freire de Matos Barreto, Walter Prado Dantas e Arlindo de Carvalho.
Por volta de 1975 o controle acionário foi transferido para os empresários das famílias Moraes Barro e Mesquita Vidigal, conforme nos informou José Mousinho, sendo posteriormente incorporada pela Lafarge Holcim. De origem francesa é a maior indústria cimenteira do mundo, presente em 80 países.
Em Ponte Alta a Lafarge ainda produziu por cerca 18 anos até encerrar as atividades e se transferir, em 2004, para a cidade de Arcos, em Minas Gerais. Os fornos foram adquiridos pela Magnesita S/A que produz refratários para sua sede em Contagem, Minas Gerais.
Ponte Alta, localizada a cerca de 40 KM de Uberaba, às margens da BR 262, viu sua economia encolher, obrigando uma parte de sua população a se transferir para outras cidades, principalmente Uberaba.
Atualmente o Distrito de Ponte Alta, criado em 1879, vem se adaptando aos novos tempos, vendendo ou arrendando suas terras para as empresas canavieiras, tendo a Magnesita como importante apoio econômico e diversificando suas atividades rurais em criação de animais.
Por 60 anos a fábrica de Cimento Portland Ponte Alta, considerado o melhor cimento do país, foi oi principal suporte da economia de Ponte Alta que teve, nesse período, um extraordinário desenvolvimento, contribuindo para a economia de Uberaba através da comercialização de seus produtos, elevação do nível de emprego e arrecadação de seus tributos.
Gilberto de Andrade Rezende – Ex-presidente e Conselheiro da ACIU e do CIGRA. Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Fontes –
José Mousinho Teixeira -
Jornal da Manhã
Arquivo Público de Uberaba.
Postado em 21 de setembro de 2021.
terça-feira, 25 de maio de 2021
13 DE MAIO IGNORADO(⁎)
Quando Tiradentes foi implacavelmente executado, nós triangulinos não éramos mineiros e sim goianos. Só a partir de 04 de abril de 1816 é que passamos a existir como sendo o “nariz de Minas”. Saber por aqui da atrocidade capital feita ao nosso alferes deve ter demorado um bom tempo devido à falta de comunicação. Passados 72 anos, ou seja, em 1888, aconteceu aqui um fato quhoje, 126 anos depois, merece a devida reparação pela nossa Egrégia Câmara Municipal: trata-se da omissão institucional do Município relativa à abolição da escravatura. Nosso governo municipal, dirigido pelo agente executivo Joaquim José de Oliveira Teixeira (1887/1890), não fez qualquer referência à entrada em vigor da Lei Imperial no 3.353 de 13/05/1888. Ou seja; o dia “13 de maio” foi ignorado.
Pesquisando nos alfarrábios oficiais, constatei que o assunto libertação dos escravos, ou Lei Áurea, não entrou em pauta na nossa Casa Municipal de Leis naquele ano e evaporou como se não tivesse ocorrido. Em contrapartida, no ano seguinte quando o Império foi derrubado em 15/11/1889; cinco dias depois se fez constar na ata da Câmara de 20/11/1889, o texto: “ A 15 do corrente foi declarada e proclamada na Capital do Brasil a República Federativa Brasileira. Reconhecendo Câmara o Governo Provizório Republicano, como consta na ata da sessão de hoje Pede aos seus concidadãos a maior circunspeção em todos os seus atos e todo obediência as autoridades hoje legalmente constituídas”.
Por que esse jogo de informação e desinformação? Vivíamos num Brasil de maioria analfabeta, em que a “leitura” era coisa rara e de acesso dificílimo aos menos aquinhoados. Portanto, era de se esperar que, enquanto o povo simples tinha os olhos vendados com a desinformação, os coronéis nadavam em privilégios. E o maior dos seus privilégios era a informação.
Que Rui Barbosa, o nosso ícone do Direito, sugeriu fossem queimados documentos comprobatórios da transação de escravos, não é mais segredo. Que a província do Ceará foi a primeira a abolir o regime escravocrata em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea e que, Francisco José do Nascimento (o Dragão do Mar) foi o grande lider daquela conquista, isso hoje eu sei. A essas informações só chegamos graças à democracia, daí a sua importância para a nossa formação cívica.
Estamos vendo pipocar país afora, movimentos a favor da mudança de nomes de logradouros públicos que homenageiam patrocinadores de regimes totalitários. Nada mais insano a meu ver. Os que foram tiranos enquanto no poder, precisam ter os nomes na história para nunca ser esquecidos. E, sendo lembrados, sejam motivos de reflexões.
(⁎) - João Eurípedes Sabino -Uberaba/MG/Brasil.
Publicado no Jornal da Manhã-16/05/2014-Enviado à revista Veja-09/02/2015.
Republicado atendendo a pedidos- 13/05/2021
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terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Independente Atlético Clube de Uberaba
No final de 2005, o estádio que leva o nome do saudoso presidente recebeu sistema de iluminação, em programa do governo do estado (Campos de Luz). (Postado por Ruy Trida/http://futeboluberaba.blogspot.com/2008/04/independente-atltico-clube.html)
quarta-feira, 3 de junho de 2020
UBERABA SOB OLHAR CARIOCA
Escritor e colunista/Uma primeira versão desse texto foi publicada no da Jornal da Manhã em 03/06/2020)
Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/
Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos
Cidade de Uberaba
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
A OUSADIA DE MARCELO ZAIDAN E AS FEIRAS INDUSTRIAIS.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
VIVER 100 ANOS!
Oi, turma!
(Conheço uma cidade cheia de interrogações: Fiscalização? Cumpra-se. ISSQN?- Sonega-se. Lei de Zoneamento? Burla-se. Honestidade? É manga de colete. Decência ? Ora bolas...)
Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/
Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos
Cidade de Uberaba
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Amigo Padre Prata
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Acorda Uberaba!
domingo, 15 de janeiro de 2017
PRAÇA DA “GAMELEIRA”
Praça da "Gameleira" |
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
JORNAL DA MANHÃ COM O CANTOR ROBERTO CARLOS E A ATRIZ MIRIAM RIOS
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Chácara do Mirante
Câmara Municipal de Uberaba
Câmara Municipal de Uberaba |