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sábado, 14 de janeiro de 2017

GRUPO ESCOLAR BRASIL

Grupo Escolar Brasil 


Década 1920


“Situado na praça Comendador Quintino, o Grupo Escolar Brasil foi construído por iniciativa do Presidente da Câmara e Agente Executivo, Dr. Felipe Aché, com auxílio da Câmara Municipal e do Inspetor Técnico de Ensino, Sr. Ernesto de Melo Brandão.
Sua pedra fundamental foi lançada em 13 de setembro de 1908, sendo inaugurado em 03 de outubro de 1909. Passou por reformas em 1932, depois de ter sido ocupado pelas forças policiais, nos anos revolucionários, e, em 1944.
Em 1968, quando a edificação foi aterrada, o pátio interno sofreu algumas modificações e as tábuas do piso foram retiradas.
O jardim da praça, com seus tanques, coreto e árvores foi também construído por iniciativa do Dr. Felipe Aché.(IEPHA, 1987).”

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dr. Felipe Achê

Dr. Felipe Achê


Médico culto e conhecedor de várias regiões, viajou para Índia e fundou, em São Paulo, o Laboratório Ache. Como Agente Executivo:

– encarregou o Dr. Hildebrando Pontes de levantar a estatística do município.

– calçou a Rua do “Comércio” (Atual Artur Machado).
– criou lei para regular construções e reconstruções.
– construiu a Praça Comendador Quintino.
– criou a Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães (lei 231 de 08/04/1905),
com acervo precioso e peças de museu.
– incrementou a indústria pastoril.

No ano de 1909, a Câmara propôs a fundação de uma escola prática de agricultura e a construção de um ginásio, porém – por influência dos setores religiosos e devido à concorrência com o Colégio Diocesano – não houve aprovação. Em 1908, a genealogia e o registro geral das diversas raças de animais do município são estabelecidos, a penitenciária (atual UFTM) é construída e instala-se na cidade o 4° Batalhão de Polícia, o serviço de esgoto e a rede telefônica. Em 1909, inaugura-se a agência local do Banco de Crédito Real de Minas Gerais e a navegação do Rio Grande, capaz de resolver os problemas relacionados ao transporte de cereais, chamou a atenção do Estado. Nesse mesmo ano, Fidélis Reis toma posse como presidente da Sociedade Mineira de Agricultura, e na chamada Guerra dos Alfaiates, os profissionais do ramo, liderados por Calixto Rosa, com o apoio de Alexandre Barbosa, conseguem, em três dias, melhorias em seus salários. O município vivia um período de transformações econômicas e o principal fator de mudança foi a transferência do comércio praticado aqui para o interior do Mato Grosso. Com isso, Uberaba não pôde mais contar com os lucros da comercialização que mantinha com as praças de Bebedouro e Barretos. Assim, agricultura e agropecuária passaram a ser as principais fontes de renda da cidade. Segundo Hildebrando Pontes: …venderam-se aqui, por toda parte, milhares de reprodutores puro-sangue deste gado pelo preço de até uma centena de contos de réis por cabeça, parecendo que por cada quilo de peso de um exemplar de raça indiana se dá a mesma unidade de peso em ouro. No entanto, um dos equívocos foi a transformação das unidades produtivas em pasto para gado e, assim, nada mais se cultivava… (História de Uberaba, p. 96). Os produtores locais participavam de eventos e exposições agropecuárias no Rio de Janeiro, fato que estimulou a construção, na cidade, de um parque destinado exclusivamente à produção desses eventos.
Em 1911, licenciou-se por tempo indeterminado, sendo substituído por Caldeira Júnior.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba