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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Chamando os edifícios pelos nomes

Essa foto aérea do centro de Uberaba,visto a partir da Avenida Fidélis Reis, foi feita na primeira metade da década de 1970, provavelmente entre 1972 e 74. A curiosidade é que, salvo algum esquecimento, aparecem nela todos os "arranha-céus" que então havia na cidade – considerados assim os edifícios com mais de 5 pavimentos. 

Vista aérea do centro de Uberaba na primeira metade dos anos 1970.

Além de caberem numa única foto, a curiosidade é que, nessa época, não apenas os moradores mas todo mundo na cidade se referia a eles pelos nomes: eram tão poucos que sabíamos como se chamava cada um.

Vista aérea do centro de Uberaba na primeira metade dos anos 1970.

Facilitava essa tarefa o fato de que os nomes eram todos em português e muito mais sóbrios que os atuais. Nada desses nomes supostamente sofisticados em inglês, francês e italiano que dominam os lançamentos imobiliários de hoje. 

Na segunda imagem, numerei os prédios para facilitar a localização. 

1. Anexo do Grande Hotel, inaugurado no final dos anos 1950.

2. Grande Hotel de Uberaba, o primeiro arranha-céu da cidade, inaugurado em 1941 na Av. Leopoldino de Oliveira.

3. Edifício Rio Negro, comercial, defronte ao Grande Hotel, onde há uma galeria comercial que liga a Av. Leopoldino com R. Alaor Prata.

4. Edifício Drogasil, comercial, no primeiro quarteirão da Rua Artur Machado.

5. Edifício Pascoal Toti, residencial, na Av. Fidélis Reis.

6. Obras do edifício residencial “Delta” da Seguradora Equitativa. Esse deveria ter sido o segundo arranha-céu da cidade. Mas as obras, iniciadas no começo dos anos 1950, ficaram paralisadas por décadas e só foram retomadas em 1977, já com o nome atual: Everest.

7. Edifício do Banco do Brasil.

8. Edifício Abadia Salomão, residencial com lojas no térreo, na esquina da Rua Major Eustáquio.

9. Edificio Amazonas, residencial e ainda em obras, na Rua Governador Valadares.

10. Edifício Rio Branco, residencial com lojas no térreo.

11. Edifício Pedro Salomão, na Travessa Sátyro Oliveira, residencial com lojas no térreo, voltadas para a Rua Manoel Borges.

12. Edifício Rio das Pedras, residencial, na época o mais alto da cidade.

13. Edifício Rio Grande, residencial com lojas no térreo.

14. Edifício Rio Verde, residencial, na Rua Senador Pena, esquina com Av. Leopoldino. 

Quem souber a data da inauguração de algum desses edifícios, por favor coloque nos comentários para completarmos as informações. Correções de enganos também são bem vindas. 


(André Borges Lopes)