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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Academia de Letras do Triângulo Mineiro

OS IMORTAIS

A feliz iniciativa de criar em Uberaba a ALTM – Academia de Letras do Triângulo Mineiro partiu dos idealizadores José Mendonça, Edson Prata e Monsenhor Juvenal Arduini, em reunião realizada na própria residência do primeiro, no mês de setembro de 1962.

No mês outubro, daquele mesmo ano, um número expressivo de intelectuais reunia-se na sede da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, atual ABCZ, à época localizada na Rua Manoel Borges, 84, para as primeiras deliberações.

Foto: 1 – Rua Segismundo Mendes, 408 (local da 1ª. reunião; 2 -
  Os idealizadores da ALTM (Dr. José Mendonça, Edson Prata e Monsenhor Juvenal Arduini).

Foi assim que, oficialmente, em 15/11/1962, no mesmo local, sob a presidência do Dr. José Mendonça, em presença dos 27 primeiros fundadores, foi apresentada a sugestão e, em seguida aprovado seu estatuto, sendo criado oficialmente esse nobre sodalício triangulino e, posteriormente, ocupadas paulatinamente as vagas restantes.

Nos mesmos moldes de nossa augusta ABL, Academia Brasileira de Letras, a recém inaugurada casa de cultura passou a contar com um total de 40 cadeiras, cujos próximos ocupantes seriam eleitos em escrutínio secreto, por ocasião do falecimento do respectivo titular.
Os ilustres membros da ALTM são tidos por imortais, graças à vitaliciedade que alcançam com a investidura, pois, a partir de então, seus respectivos nomes permanecerão ligados “ad aeternum” à respectiva cadeira para qual foram eleitos.

Reconhecida de Utilidade Pública Municipal, pela Lei nº. 1.125, de 21 de setembro de 1963; e Utilidade Pública Estadual pela Lei nº. 9.470, de 21 de dezembro de 1987, a ALTM é hoje um inegável marco na vida cultural da cidade de Uberaba e toda a região do Brasil central.

Nas palavras de um de seus idealizadores e seu primeiro presidente, José Mendonça:
“(...) Os motivos que me levaram a coordenar o movimento são baseados principalmente na necessidade de congregar a intelectualidade triangulina em torno de um centro de convergência comum, para melhorar estudo e debate dos problemas literários científicos e sociais do mundo atual”.

Uma meta plenamente alcançada ao longo desses 60 anos de sua meritória existência e a merecer especial registro em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.
Moacir Silveira


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0S FUNDADORES

Conforme dispõe o estatuto da ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, a candidatura a uma vaga ocorre através de inscrição espontânea do candidato ou por indicação de cinco acadêmicos, posteriormente submetida ao parecer de uma comissão constituída de cinco membros e nomeada pelo presidente da instituição.

Fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


Ao respectivo acadêmico fundador coube a escolha do patrono de sua cadeira, devendo essa opção, preferencialmente, recair em ilustre figura de intelectual das letras brasileiras, quiçá mineiro ou vinculado a região triangulina.

E foi assim que em Assembleia para Criação da Academia, ocorrida em 15/11/1962, na Sala de Reuniões da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, Rua Manoel Borges, 84- hoje ABCZ, foram definidos os ocupantes das 27 primeiras cadeiras e, posteriormente, as demais, conforme a ordem cronológica de ingresso, da esquerda para direita e de cima para baixo:

01 – José Mendonça
02 – Santino Gomes de Matos
03 – Victor de Carvalho Ramos
04 – Padre Thomaz de Aquino Prata
05 – Monsenhor Juvenal Arduini
06 – Ruy de Souza Novaes
07 – Ari Rocha
08 – Padre Antônio Thomás Fialho
09 – César Vanucci
10 – Antônio Édson Deroma
11 – Raimundo Rodrigues de Albuquerque
12 – João Rodrigues Cunha
13 – Augusto Afonso Neto
14 – Maurillo Cunha Campos de Moraes e Castro
15 – Georges de Chirée Jardim
16 – Lúcio Mendonça de Azevedo
17 – Quintiliano Jardim
18 – João Henrique Sampaio Vieira da Silva
19 – Lauro Savastino Fontoura
20 – Mário de Ascenção Palmério
21 – Dom Alexandre Gonçalves Amaral
22 – Jacy de Assis
23 – José Soares de Faria
24 – João Edson de Mello
25 – José Pereira Brasil
26 – Lycídio Paes
27 – Edson Gonçalves Prata
28 – João Alamy Filho
29 – Eurico Silva
30 – Leonardo Paulus Smeele
31 – João Modesto dos Santos Filho
32 – Edelweiss Teixeira
33 – Frei Francisco Maria de Uberaba
34 – Gabriel Toti
35 – Antônio Severino Muniz
36 – Valdemes Ribeiro Menezes
37 – José Marçal Costa
38 – José Soares Bilharinho
39 – Dom José Pedro Costa
40 - Guido Mendonça Bilharinho

Nesse mês de novembro em que se comemora os 60 Anos da ALTM, destaco os nomes de cada um desses ilustres e imortais fundadores para que figurem, com especial destaque, nos registros das Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.

Moacir Silveira
Fonte: site da ALTM


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GALERIA DOS PRESIDENTES

Criada oficialmente em 15 de novembro de 1922 a ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, foi exemplar na seleta escolha de luminares nomes entre os maiores intelectuais das letras, ciências e artes.

                  Galeria dos Presidentes da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


E para dirigir essa augusta instituição foram eleitos, entre os seus acadêmicos, aqueles que teriam a subida honra de ocuparem e de exercerem o importante cargo de sua presidência.

Assim, de cima para baixo e da esquerda para direita, assumiram, cronologicamente, o elevado e distinto cargo de Presidente da ALTM os seguintes e ilustres acadêmicos abaixo discriminados:

1º. – José Mendonça (1963 a 1968).

2º. – Augusto Afonso Neto (1968, em decorrência do falecimento do Presidente José Mendonça, falecido em 4/6/1968).

3º. – Edson Gonçalves Prata (1969 a 1974).
4º. – Guido Luiz Mendonça Bilharinho (1975 a 1976).
5º. – Maurillo Cunha Campos de Moraes e Castro (1977 a 1978).
6º. – Jacy de Assis (1979 a 1980).
7º. – José Soares Bilharinho (1981 a 1986).
8º. – Mário Salvador (1987 a 2008).
9º. – Terezinha Hueb de Menezes (2009 a 2010).
10º. – José Humberto Silva Henriques (2011 a 2012).
11º. – Jorge Alberto Nabut (2013 a 2014).
12º. – Ilcea Sônia Maria de Andrade Borba Marquez (2015 a 2016).
13º. – João Eurípedes Sabino (2017 a 2022).

Honrosamente eleitos por seus pares e tornados imortais, ao assumirem suas respectivas cadeiras na ALTM, incluo os seus nomes na Galeria dos Presidentes para que figurem, ora em diante e com especial destaque, em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.

Moacir Silveira
Fonte: site da ALTM


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PALAVRA DO PRESIDENTE

Muitos manifestaram ao longo do tempo a necessidade premente de criarmos uma entidade que congregasse os escritores de Uberaba e de toda a região do Triângulo Mineiro, considerando que o nosso seleiro literário sempre se destacou como centro vanguardista.

João Eurípedes Sabino - Presidente da ALTM.

Tal desejo coletivo remonta aos anos trinta do século passado, todavia, se arrastou pelo tempo, talvez por necessitar de intrépidos timoneiros munidos de coragem, vontade e decisão. Naqueles tempos, Uberaba mesmo tendo uma gama de expoentes literatos, tinha as suas dificuldades naturais para aglutiná-los.

No ano de 1953 o jovem José Rodrigues de Resende, escreveu na Revista do Estudante, editada pela então União Estudantil uberabense, o artigo: “Academia Triangulina de Letras”, no corpo do qual reclamou da demora para criarmos o sodalício. Inclusive citou nomes de escritores exponenciais que poderiam integrá-lo, tais como: Santino Gomes de Matos, José Mendonça, Quintiliano Jardim, Fidelis Reis, Ruy de Souza Novais, Jacy de Assis, prevendo ainda a participação de outros ícones das letras.

É de se notar que José Rodrigues de Resende previu tal fato nove antes da fundação oficial da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, que só viria a ocorrer no ano de 1962. Todos os nomes mencionados por ele, integraram a ALTM, à exceção de Dr. Fidelis Reis que faleceu antes, mas foi homenageado como patrono da cadeira n°1.

O irrepreensível Dr. José Mendonça, advogado, foi o primeiro Presidente.
Merece destaque o fato de que, o trio de frente, formado por ele, e mais; Dr. Edson Prata e Monsenhor Juvenal Arduíni, em face dos seus inquestionáveis talentos e conduta moral, conseguiram aglutinar outros consagrados escritores e assim, no dia 15 de novembro de 1962, há 60 anos, portanto, realizaram a primeira Assembleia para a criação desta que seria considerada, como hoje é, uma das mais creditadas Academias de Letras do Brasil.

Tal evento histórico ocorreu na Sede da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro (hoje ABCZ), então situada `a R. Cel. Manoel Borges, 74 em Uberaba /MG.

Para nossa cidade se dirigiram notáveis intelectuais de várias regiões do País e assim, testemunharam o nascimento da Casa de Letras que ora recebe o honroso título de sexagenária.

Durante todos esses 60 anos, nossa querida ALTM funcionou sempre e ininterruptamente.
Trajetória física: este repositório literário, berço de ilustres imortais, funcionou por algum tempo na residência do seu primeiro Presidente Dr. José Mendonça, à Rua Segismundo Mendes, 408. Depois ficou por longos anos em salas pertencentes à Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães-R. Alaor Prata, 317. Sequenciando, usou como locatária a então sede da 14ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil-Rua Dr. Lauro Borges, 88. Finalmente, há seis anos a ALTM está sediada à mesma Rua Dr. Lauro Borges, 347, no imóvel que lhe foi cedido em comodato pela Universidade de Uberaba.

Falar da Academia de Letras do Triângulo Mineiro no ensejo dos seus 60 anos, é enaltecer o valor dos seus Membros que estiveram no instante do seu nascimento e também daqueles, cujos nomes deixaram e deixarão gravados com letras eternas e suas devoções nunca deixaram ou deixam arrefecer, razão pela qual num gesto afetivo, damos nossas mãos para dizer: a ALTM não tem um dono. Ela é de todos nós; dos Acadêmicos, dos Associados Correspondentes e toda a comunidade.

JOÃO EURÍPEDES SABINO
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro



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SEDE ATUAL


Até consolidar e conquistar um espaço físico onde pudesse funcionar com regularidade a ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, percorreu uma longa e árdua trajetória.


Imagens: ABCZ (acervo Uberaba em Fotos); Coloridas:
 1 – Casa de José Mendonça, 2 – Biblioteca Pública, 3 – sede da OAB em Uberaba, 4 – sede atual da ALTM (por Antonio Carlos Prata).

Os primeiros encontros informais ocorreram na residência de José Mendonça, então localizada na Rua Segismundo Mendes 408, onde ele, em companhia dos outros dois idealizadores, Edson Prata e Juvenal Arduini, esboçaram o meritório projeto.

A viabilização da ideia se daria por ocasião de uma Assembleia Geral, ocorrida em 15/11/2022, na sede da antiga Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, atual ABCZ, à época ainda na Rua Manoel Borges, 74, e onde os seus fundadores assinaram ata formal de sua criação.

A partir de então e por longos anos, na falta de uma sede própria, a ALTM funcionaria em salas pertencentes à Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães, Rua Alaor Prata, 317. Depois, na condição de locatária, passaria a ocupar sala na sede da 14ª. Subseção da OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, Rua Dr. Lauro Borges, 88. Por último, desde o ano de 2016, passaria a funcionar em imóvel que lhe foi cedido em comodato pela UNIUBE, Universidade de Uberaba, em seu endereço atual localizado na Rua Dr. Lauro Borges, 347.

No mês em que essa augusta casa de cultura completará 60 ANOS de profícua e laboriosa existência faço minhas as palavras de William Shakespeare para dizer:

“Pois a natureza não nos faz crescer apenas em forças e tamanho. À medida que este templo se amplia, se amplia dentro dele o espaço reservado pra alma e pra inteligência.”

E nesse solene momento é preciso que registremos essa auspiciosa conquista da ALTM em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.

Moacir Silveira


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PARA ENTRAR NA ALTM


Adentrar as dependências da ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, não é difícil já que as suas portas estão abertas para os amantes das belas artes literárias.

Sede - Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


Mas para ingressar nos quadros desse tabernáculo da cultura e assumir a condição de imortal terás que cumprir certas exigências como bem explicitado por seu presidente, João Eurípedes Sabino, atual ocupante da Cadeira 32, no poema intitulado:

QUERES ENTRAR NA ACADEMIA?

Faças então por merecer
Conduza-te correto pela vida
Cultives o pendor de escrever
Tua vaga poderá ser conseguida
Pelos umbrais da Academia
Poderás passar se vencer
Ela te receberá com fidalguia
E tu deverás corresponder
Se o teu coração não palpitar
E dele sentimentos não nascer
Para o seu nobre título avalizar
“Sou acadêmico” não basta só dizer
Podes entrar na Academia
Casa de quem ama a cultura
Serás imortal não só por um dia
Nela edificarás a tua sepultura
O que a Academia fará por mim?
Pergunta que não deves formular
O que posso fazer por ela? Sim
Eis a tua prova de amor secular
E por que não acrescentar, quiçá também uma forma de inscrever o seu próprio nome “ad aeternum” em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba
Moacir Silveira
Imagens: fachada e detalhes em fotos de João Eurípedes Sabino
Fonte: Revista Convergência n. 32 – site da ALTM


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Clique em:
 Hino - ALTM.

Para ver e ouvir a bela homenagem prestada por Arahilda Gomes Alves a ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, que no próximo dia 15/11/2022 completará 60 anos de existência.
Na condição de atual ocupante e titular da Cadeira 33 da ALTM ela esbanja talento, engenho e arte ao reger o Grupo Coral Sounds, em música e letra de sua própria autoria.

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ATUAL DIRETORIA

No comando das festividades do sexagésimo aniversário da ALTM, Academia de Letras do Triângulo Mineiro, a ser completado e comemorado no próximo dia 15 desse mês, estão os ilustres imortais de sua atual diretoria a saber, da esquerda para a direita e de cima para baixo:


Atual diretoria - Academia de Letras do Triângulo Mineiro

- Arahilda Gomes Alves, Vice-presidente
- João Eurípedes Sabino, Presidente
- Olga Maria Frange de Oliveira, 1ª. Secretária
- Antônio Pereira da Silva, 2º. Secretário
- Consuelo Pereira Resende do Nascimento, 1ª. Tesoureira
- Dimas da Cruz Oliveira, 2º. Tesoureiro

Ao ensejo de uma data tão especial na vida dessa gloriosa casa de cultura é preciso que os seus nomes figurem com elevado destaque e distinção em Coisas e Fatos Antigos de Uberaba.

Moacir Silveira
Fonte: site da ALT


segunda-feira, 21 de junho de 2021

HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA

Um velho e querido amigo que, usando sua prodigiosa memória, vivia contando a história de nossa terra, acaba de entrar para as páginas da história de Uberaba. Um valoroso companheiro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro que enriqueceu com sua vasta cultura, lacunas históricas de nosso cotidiano, usando apenas o seu grande talento, foi o último dos jornalistas da velha guarda.

Gonzaga - Divulgação.

Deixa como legado, não apenas o amor que tinha pela cidade, não apenas o exemplo de dedicação à sua terra, mas um acervo imenso construído através de seus livros, de suas manifestações na rádio 7 Colinas, nas colunas do jornal “A Cidade”, nas suas manifestações na TV Uberaba, e agora, principalmente, através de suas páginas na rede social.

Luiz Gonzaga de Oliveira foi, reconhecidamente, um dos grandes comunicadores que já passou por Uberaba, reverenciado por diversas gerações.

Foi um dos mais atuantes presidentes que já passou pela Fundação Cultural de Uberaba.
A sua partida consternou a todos seus amigos, familiares e admiradores. Dá a impressão, contudo, de que apenas partiu primeiro deixando imensos sentimentos e muitas saudades, mas com a certeza de que todos nós ainda vamos nos reunir na eternidade.

(Gilberto Rezende)

terça-feira, 15 de junho de 2021

BANDEIRA A MEIO MASTRO

Sim, Bandeira a Meio Mastro.

Ontem -14/06/2021- no início da noite cumpri a mais árdua missão: subi as escadarias da sede do nosso Sodalício Triangulino de Letras e, lá encima, baixei o Pavilhão Nacional deixando-o a meio mastro. 

A tristeza invadiu-me e tive que ampliar minhas  forças para materializar o meu intento: homenagear nosso  herói que de nós se despediu para sempre, vítima da Covid-19, deixando vazia a Cadeira número 15.

A missão do presidente é extremamente árdua  quando se trata de comunicar à sociedade que a Academia de Letras do Triângulo Mineiro perde um de seus diletos  membros. Aí se apresenta o Pavilhão Nacional com seu silêncio mudo e, literalmente imóvel, emite a mensagem que vale por milhares de palavras: “Aqui estou para representar o luto. Minhas quatro cores (verde, amarelo, azul e branco) se transformam numa só; o preto, cor que traduz o luto”.

LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA faz as cortinas do show se fecharem e o ciclo dos combatentes por Uberaba se encerra. Quem lutou tanto por sua terra quanto ele? Nenhum outro filho, se buscarmos em nossa história que começa oficialmente no século XIX.

De Borges Sampaio, passando por Hildebrando Pontes, José Mendonça e outros autores até os dias de hoje, todos escreveram bem a história das Sete Colinas, mas LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA vestiu uma nova roupagem na história e a contou de forma a despertar no uberabense o amor pela sua terra e inadmitir a sua classificação em 

lugares longe do primeiro.

Aí está o tributo que sempre estaremos em débito com LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA. 

Segue amigo Gonzaga. A sua imortalidade se inicia agora e nós aqui ficamos para consagrar o seu bendito nome.

Abraço fraterno.

João Eurípedes Sabino. 

Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. 

Uberaba/MG/Brasil 

15/06/2021



domingo, 30 de maio de 2021

AOS FAMILIARES DO AMIGO LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA

A  Academia de Letras do Triângulo Mineiro desde os primeiros instantes em que tomou conhecimento das dificuldades pelas quais vem passando o nosso confrade LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA e sua família, está em vigília na esperança de vê-los vivendo dias melhores.

O passamento da filha Marília nos comoveu a todos e tenham a certeza de que estamos irmanados no mesmo sentimento de união, fator esse de extrema importância para todos nós.

Deus como sempre faz, há de conceder forças à estimada família Gonzaga de Oliveira e assim, poderão superar esse momento tão delicado.

Esta Academia está e estará sempre pronta, a qualquer hora do dia ou da noite, não obstante exista a pandemia do Coronavírus, para atuar de forma solidária junto à esposa de Luiz Gonzaga, D. Vânia, às filhas Adriana e Joice, bem como somar forças com os demais familiares. – 28/05/2021.

João Eurípedes Sabino. 

Presidente da ALTM.

domingo, 3 de janeiro de 2021

A HISTÓRIA DE UBERABA DE HILDEBRANDO PONTES

INTRODUÇÃO

Desde pelo menos o início do século XX, Hildebrando Pontes (1879-1940) efetuou pesquisas sobre a História de Uberaba, acumulando, com o passar dos anos, informações, conhecimentos e documentos.

No Governo Municipal do engenheiro Guilherme Ferreira (outubro de 1930 a fevereiro de 1935) Hildebrando foi contratado para elaborar livro sobre o município com todos os dados históricos e estatísticos conhecidos e disponíveis. No apagar das luzes da referida administração municipal ou logo em seguida, Hildebrando entregou seu trabalho, então intitulado “O Município de Uberaba”.

Dado o desinteresse da sociedade e, em decorrência o dos políticos e administradores que a representam, e, ainda, a descontinuidade administrativa dos executivos municipais, a obra, em seus alentados cinco volumes manuscritos e encadernados, permaneceu inédita por décadas e só sabida e frequentada por um ou outro historiador (José Mendonça e Gabriel Toti, por exemplo), somente sobrevivendo pelos cuidados pessoais e especiais que lhe dedicou o escritor e secretário da Prefeitura, Lúcio Mendonça.

Por incrível possa parecer, atestando o alto grau de desinteresse e descaso pela História do município e pela obra de Hildebrando, nem mesmo por ocasião das ruidosas comemorações do centenário da elevação da vila (município) de Uberaba ao título honorífico de cidade, em 1956, foi lembrada e resgatada do olvido a que as administrações municipais a relegaram. Mesmo tendo a Prefeitura recebido do Governo Estadual de Juscelino Kubitschek, segundo consta, 5 milhões de cruzeiros (4 milhões para educação e/ou saúde e 1 milhão para a comemoração).


DESCOBERTA E PUBLICIDADE


Estava escrito que um dia, no futuro, essa omissão e descaso chegariam ao fim. E chegaram!

Em julho de 1968 começou a ser editado o “Suplemento Cultural do Correio Católico”, em formato tabloide e periodicidade variando entre quinzenal e mensal. Com certa carência de matérias publicáveis e nenhuma atinente à História local, a editoria do Suplemento, tomando conhecimento da existência da obra de Hildebrando, considerou que ela deveria conter informações sobre a literatura e o passado cultural da cidade. Não deu outra! Lá estava incrustado, em determinado de seus cinco grandes e volumosos volumes, capítulo intitulado “O Intelectualismo em Uberaba”, que, copiado à mão e posteriormente datilografado, foi reproduzido com destaque de primeira página no nº 20, de 12 de abril de 1969, do Suplemento, antecedido de nota introdutória e ilustrado com foto do autor.

FINALMENTE, EM LIVRO


A partir daí, a editoria do Suplemento e o advogado e escritor Edson Prata, à época secretário da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, decidiram tentar publicar a obra. Edson Prata entrou em contato com a direção do então operoso Instituto Nacional do Livro, solicitando-lhe fosse incluída em sua ativa programação editorial, que exigiu fosse obra de interesse geral e não apenas local, pelo que, dada sua abrangência, com larga introdução histórica sobre a formação brasileira, Edson Prata a reintitulou, muito apropriadamente, de “História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central”.

Mesmo assim, não se logrou editá-la pelo mencionado Instituto, assoberbado por extensa lista e fila de inéditos aguardando publicação.

Em decorrência dessa impossibilidade, Edson Prata e a editoria do Suplemento voltaram suas vistas para a própria detentora dos direitos autorais da obra, a Prefeitura, cujo prefeito, engenheiro João Guido, prontificou-se a cobrir 50% (cinquenta por cento) dos custos, orçados em C$ 14.000,00.

Obtida essa participação, os originais foram em 1969 encaminhados à gráfica, estando concluída a impressão um ano depois, 1970, para lançamento no salão principal do Jóquei Clube de Uberaba, totalmente lotado.


Guido Bilharinho

terça-feira, 28 de abril de 2020

Vigília mental (*)

Minhas palavras ditas há uma semana ficaram velhas como eu havia previsto. Não lhes peço para torna-las sem efeito, mas solicito que carreguem a dose porque as previsões que fiz, além de superadas tiveram alguns elementos a mais e não há como ignorá-los: a cisma e o medo fazem a festa nas mentes indefesas. É o Coronavírus!

Lembro-me como se fosse hoje, na década de cinquenta, quando um boato “viralizou” dando conta de que o mundo iria acabar! Num belo domingo, certo asteroide(!?!) riscou o céu deixando mega imagem vertical. O jornal Lavoura e Comércio mostrou a foto em primeira página. “De um mil, passamos, mas a dois não chagaríamos”, segundo Nostradamus. Estávamos a menos de 50 anos do ano 2000! Espertos deitavam e rolavam.

Religiosos visitavam casas, Bíblias eram vendidas, terços rezados em profusão, novenas idem, cartomantes vendiam suas visões, etc., e o assunto proliferava de mamando a caducando. Houve pessoas que chegaram à loucura, tal a força do vírus mental disseminado na massa.

O Coronavírus aí está e os fatos, guardando as devidas proporções ou alcances, se repetem, com um detalhe: o bichinho invisível rasga o mundo em segundos! Ou seja; a cisma e o medo de contraí-lo cobrem a terra. Daí seja necessária a vigília mental.

E o que é vigília mental? É evitar o assunto? Ignorar a letalidade do Coronavírus? Fazer de conta que não é comigo? Ser indiferente? Ou é tudo isso ao contrário? Sim, tudo ao contrário, exatamente.

Há os que só falam do assunto. Há os que o ignoram. Outros fazem de conta que não é com eles e há os indiferentes. Todos estão nos extremos, que são perniciosos. Aí é que mora o perigo, pois as portas de entrada do vírus mental podem estar abertas e ocorrer auto caos. Nessas portas devemos colocar agentes mentais vigilantes encarregados da defesa. A casa mental, sob ordens de um pensamento-autoridade, proporciona excelente grau de consciência. Um fortíssimo pensamento a ser barrado é o do pânico. Dominá-lo e não o passar à frente é a melhor técnica.

Os idosos estão merecendo capítulo especial. Filhos e netos os assediam para que se cuidem preventivamente. Há males que vêm pra bem e, não fosse o Coronavírus, muitos vovôs e vovós estariam esquecidos.

Que possamos extrair dessa experiência sombria os elementos positivos para convivermos melhor em família e na comunidade.

(*) - João Eurípedes Sabino.
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Uberaba/MG/Brasil.


Cidade de Uberaba

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

UBERABA TEM SUA ACADEMIA DE LETRAS DESDE 1962

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro foi idealizada por um grupo de intelectuais e escritores de Uberaba, entre eles José Mendonça, Edson Gonçalves Prata, Monsenhor Juvenal Arduini e Lúcio Mendonça de Azevedo. Foi fundada em 15 de novembro de 1962, a partir de uma reunião realizada na sede da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, então situada na Rua Manoel Borges, nº. 84, sob a Presidência de José Mendonça, coordenador do movimento para a sua fundação, ocasião em que foi sugerido e, posteriormente, aprovado o seu estatuto: Tem por finalidade a cultura da língua, da literatura, especialmente do Triângulo Mineiro, e o estudo dos problemas sociais e científicos, a união dos intelectuais do Brasil Central, a difusão de suas obras e conhecimentos gerais.

Reconhecida de Utilidade Pública Municipal, pela Lei nº. 1.125, de 21 de setembro de 1963; e Utilidade Pública Estadual pela Lei nº. 9.470, de 21 de dezembro de 1987, a ALTM constitui-se de 40 membros efetivos, além dos sócios correspondentes até o máximo de 40.

A eleição é feita por voto secreto, em Assembleia Geral. Cada cadeira tem o seu Patrono, que foi indicado pelo seu respectivo sócio fundador, ou pelo primeiro acadêmico que dela tomou posse. A escolha do Patrono, embora de livre vontade dos acadêmicos, teria que ser, necessariamente, de um intelectual ilustre das letras brasileiras, de preferência vinculado ao Estado de Minas Gerais e em especial à região do Triângulo Mineiro.

A ALTM foi instalada, de forma solene, em 22 de dezembro de 1962, no Salão Nobre da Associação Comercial e Industrial de Uberaba, com posse de sua primeira diretoria, eleita em 25 de novembro daquele ano, biênio 63/ 64; e de seus acadêmicos fundadores. 


Acadêmicos Fundadores:


José Mendonça, Cadeira n° 1

Santino Gomes de Matos, Cadeira n° 2

Victor de Carvalho Ramos, Cadeira n° 3

Padre Thomaz de Aquino Prata, Cadeira n° 4

Monsenhor Juvenal Arduini, Cadeira n° 5

Rui de Souza Novaes, Cadeira n° 6

Ari Rocha, Cadeira n° 7

Padre Antônio Thomas Fialho, Cadeira n° 8

César Vanucci, Cadeira n° 9

Antônio Édson Deroma, Cadeira n° 10

Raimundo Rodrigues de Albuquerque, Cadeira n° 11

João Rodrigues da Cunha, Cadeira n° 12

Augusto Afonso Neto, Cedeira n° 13

Maurício Cunha Campos de Moraes e Castro, Cadira n° 14

George de Chirée Jardim, Cadeira n° 15

Lúcio Mendonça de Azevedo, Cadeira n° 16

Quintiliano Jardim, Cadeira n° 17

João Henrique Sampaio Vieira da Silva, Cadeira n° 18

Lauro Savastrano Fontoura, Cadeira n° 19

Mário de Ascenção Palmério, Cadeira n° 20

Dom Alexandre Gonçalves Amaral, Cadeira n° 21

Jacy de Assis, Cadeira n° 22

Soares de Faria, Cadeira n° 23

João Edson de Mello, Cadeira n° 24

Pereira Brasil, Cadeira n° 25

Lycidio Paes, Cadeira n° 26

Edson Gonçalves Prata, Cadeira n° 27


 Sede da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, na Rua Lauro Borges, nº 347, em Uberaba - Minas Gerais.


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Cidade de Uberaba



domingo, 3 de novembro de 2019

EVENTO LITERÁRIO NACIONAL!

O relançamento dos livros: “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre” de Mário Palmério promete balançar as estruturas da terra de Major Eustáquio! 07/11-quinta-feira- 19:00h - no Centro Cultural Cecília Palmério - Av. Guilherme Ferreira,217-Uberaba/MG.

Aberto ao Público! Você está convidado(a) e estenda o convite a outras pessoas!

 A Academia de Letras do Triângulo Mineiro e a UNIUBE lhes receberão de braços abertos! Livros serão vendidos no local! O momento é esse! Vamos fazer bonito!


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Cidade de Uberaba

domingo, 28 de julho de 2019

MOMENTO CULTURAL EM VERSO E PROSA

Ani e Iná pontuaram muito bem! 

Ontem vivemos momentos inesquecíveis no Shopping Uberaba. Mais uma vez a Academia de Letras do Triângulo Mineiro marca indelevelmente a sua presença indo onde o povo está. A abertura do evento com a execução do Hino da Academia, concebido por Harahilda Alves foi transcendente! 

Poetas Acadêmicos e outros convidados deram o tom com as suas declamações recheadas de lindas prosas. 

Livros foram sorteados e distribuídos, bem como belos poemas impressos também oferecidos ao público!

Músicas marcaram no ar enlevando-nos a planos superiores. A simplicidade e espontaneidade dos presentes fizeram a moldura do “quadro”.

Todos receberam Diploma de Participação sob aplausos da plateia. O som de altíssima qualidade permitiu que ressoássemos à distância e esse fato fez aglutinar pessoas que também voluntariamente declamaram seus versos e contaram causos. Uma menina (desculpem-me por não lembrar o seu nome) nos emocionou a todos. 

Nota máxima ao Acadêmico Pedro Lima que há tempo sugeriu esse projeto e hoje vê seu sonho realizado a convite do Shopping Uberaba!

Foi grande o número de membros da Academia, como também o de pessoas, inclusive famílias inteiras, admiradoras da ALTM. 

O MOMENTO CULTURAL EM VERSO EM PROSA ocorrido ontem me da uma certeza: estamos no rumo certo!

Está lançada a semente da I-SEMANA DE VERSO E PROSA. Vamos realizá-la?

A todos os que compareceram o nosso abraço afetivo.

Aos ausentes, eventuais ou eternamente, o mesmo abraço e saibam que suas ausências foram e serão para sempre sentidas. 

(João Sabino)

sexta-feira, 28 de junho de 2019

João Eurípedes Sabino

De espectadora a protagonista


“Oh! Bendito que semeia / Livros à mão cheia / E manda o povo pensar! O livro caindo n’alma / É germe que – faz a palma. É chuva – que faz o mar!”. Do poeta Castro Alves, na obra “Espumas flutuantes”, de 1870. Em pleno ataque do livro digital contra o de papel, assistimos dia desses em Araxá o que há de mais bendito em semeadura de livros. Milhares de pessoas conviveram harmonicamente com milhares de livros.

João Eurípedes Sabino - Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Foto: Reprodução.

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro em 21/06/2019 se fez presente no VIII Festival Literário de Araxá, onde nossos representantes debateram sobre suas obras literárias. Muita honra, uma vez que lá perfilamos com vultos da literatura nacional e internacional. A lista é enorme e confesso que, para citá-la, ocuparíamos este espaço. Limito-me em citar apenas, com a aquiescência dos não citados, o nosso literato-mor, Machado de Assis, patrono e homenageado nos seus 180 anos de nascimento. Literatos no evento: quase 100. Livros para venda: 80 mil. Público presente: 30.000 pessoas!

Os Acadêmicos Arahilda Gomes Alves (obras premiadas no Brasil e exterior), Paulo Fernando Silveira (livros colocados na Biblioteca do Congresso Americano), Renato Muniz de Carvalho (lido no Brasil inteiro) e Vera Dias (premiada com livros sobre o Luto) não deixaram a desejar na exposição impecável de seus temas. Vai para a minha história pessoal a atribuição insigne que me conferiu o FLIAraxá de mediar tão salutar debate.

Num ambiente regado com sentimentos superiores e inspirado em pensamentos de alta hierarquia, o FLIAraxá, segundo encontro literário do País, nos faz concluir que o livro de papel não morrerá. Enquanto existirem o autor, o livro e a leitura, tal tripé subsistirá por si mesmo e não haverá quem o leve à extinção. A emoção, a sensação do contato e a visão das três dimensões tornam o livro objeto indestrutível. Ele é uma das mais belas invenções da humanidade. É a chave que abre as portas do saber.

Dezoito instituições de grande porte, incluindo-se oficiais e privadas, embasam a plataforma para que todos os anos ocorra em Araxá aquele acontecimento literário. Esse é o Brasil que tanto necessitamos. 

Nossa instituição acadêmica inaugura nova fase em que de espectadora passou a protagonista. Obrigado, FLIAraxá, pela distinção, com um agradecimento especial ao Curador, Escritor Luiz Humberto França.



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domingo, 23 de junho de 2019

ACADEMIA DE LETRAS DO TRIÂNGULO MINEIRO NO VIII FLIARAXÁ.

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro participou do VIII Festival Literário Araxá de Araxá - Flina última sexta-feira. A foto mostra Acadêmicos e amigos da Academia que lá estiveram liderados pelo presidente João Eurípedes Sabino. Os Acadêmicos; Arahilda Gomes Alves, Paulo Fernando Silveira, Renato Muniz de Carvalho e Vera Dias fizeram debates sobre suas obras publicadas tendo o presidente como mediador.


 Acadêmicos e amigos da  Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

O ator Milo Sabino de Freitas apresentou excelente performance teatral sobre Machado de Assis, patrono e homenageado no evento.


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domingo, 16 de junho de 2019

DR.LUIZ MANOEL DA COSTA FILHO.

Nascido em Visconde do Rio Branco e adotado como filho de Coromandel, hoje vemos o triste semblante do tempo a indicar que o juiz de direito e acadêmico Luiz Manoel da Costa Filho silenciou para sempre. 

Veio para Uberaba no início da década de setenta e a sua primeira mordia foi o próprio Fórum que acabara de ser construído. Dormiu em sala sem os pisos para estar sempre próximo dos servidores e ver de perto a atuação da Justiça. Emanava e recebia respeito.

Dr. Luiz Manoel da Costa Filho. Foto: Reprodução.
Aqui Luiz Manoel serviu à comunidade com retidão, energia e competência sendo sempre o homem afável. Estimulou a criação do COMBEM e outras obras sociais. Poeta, prosador e jurista integrou a Academia de Letras do Triângulo Mineiro sendo seu membro efetivo até o dia de hoje.

Por suas mãos iniciei-me na carreira de perito judicial e em 1987 dediquei-lhe a obra “Quesitos nas perícias judiciais”. Sempre o tive como referência e em minhas atuações há indisfarçável estilo que dele absorvi. 

Meu gosto pela música raiz sem ocultar essa preferência, por exemplo, vem de Luiz Manoel. Conheci Goiá (Gerson Coutinho da Silva) através dele. Lembro-me o dia em que verteu lágrimas indo ao hospital São Lucas participar do desligamento dos aparelhos que mantinham Goiá ainda vivo. 

Gratidão é o sentimento que Uberaba cultiva a Luiz Manoel da Costa Filho que não escondia o amor pela terra das Sete Colinas. 

De meu peito fluem os sentimentos de respeito, carinho, amizade e reconhecimento pelo que me proporcionou.

Obrigado querido amigo! Até o dia em que por certo nos reencontraremos! 


João Eurípedes Sabino - presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Uberaba/MG/Brasil.


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sexta-feira, 17 de maio de 2019

RELEASE - LANÇAMENTO DE LIVROS.

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro informa que no dia 07/06 - 19:30h - em Uberaba ocorrerá o lançamento simultâneo de duas obras literárias voltadas ao público infantil, escritas pelos autores: Hildebrando Pontes Neto. Título: "O velho carrossel" e Alessandra Pontes Roscoe. Título: "A árvore voadora".

Ambos os escritores, ele advogado e ela jornalista, têm na bagagem a publicação de vários livros infantis, além de proferir palestras pelo Brasil afora.

Será um evento histórico porque, ele é neto e ela bisneta do nosso ícone historiador Hildebrando Pontes (1879-1940).

Data:07/06/2019.

Horário: 19:30h

Local: Centro Cultural Cecília Palmério - Av. Guilherme Ferreira, 217-Uberaba/MG.

OBS: entrada franca.

Hildebrando Neto e Alessandra cumprirão extensa programação em Uberaba, culminando com uma palestra no dia 08/06 - 9:30h na Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Dentre as atividades dos nobres escritores em Uberaba, constarão:

- Visita ao Arquivo Público, onde deverá ocorrer a designação do nome daquela instituição - "Arquivo Público Municipal Hildebrando Pontes"

- Visita à Escola Estadual Hildebrando Pontes.

- Visita ao Sr. Prefeito Municipal.

- Visitas a jornais, rádios e TV.


João Eurípedes Sabino
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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domingo, 28 de abril de 2019

Gilberto Rezende resgata fotografia antiga de ex-prefeitos juntos

Foto:Jornal da Manhã - 11 de agosto de 1988.
Uma foto histórica do JM. Paulo Piau, Hugo Rodrigues da Cunha, Luiz Neto e Marcos Montes. Todos se elegeram prefeitos de Uberaba. Vinte anos após, pode-se constatar que esses homens de bem, unidos pelos mesmos ideais, foram reconhecidos pela comunidade que os credenciaram para novos desafios em sua carreira política. Hugo Rodrigues da Cunha, deputado federal; Marcos Montes, secretário no governo de Luiz Neto; deputado estadual e federal Paulo Piau, também secretário de Luiz Neto, passou pela Assembleia Legislativa, Câmara Federal e é hoje o prefeito de Uberaba.

Foi através do governo de Hugo Rodrigues da Cunha que se criou em Uberaba o espírito de industrialização, sem prejuízo dos outros pilares que sustentam nossa economia. Não se admite mais a ausência de uma Secretaria de Indústria e Comércio em qualquer plataforma de Partidos Políticos que aspiram o governo municipal.

Há que se fazer justiça e ressaltar que o programa de Industrialização nasceu na diretoria da Aciu na gestão de Jorge Dib Neto, em 1972, e teve a participação de todas as Entidades de Uberaba, Classistas, Sociais, Políticas, Culturais e do Jornal da Manhã.

E de justiça também reconhecer que a força do Jornal da Manhã é que tornou possível a eleição de Hugo Rodrigues da Cunha em sua primeira eleição em 1972. Aliás, há de ser destacado que esse Jornal, em sua fase inicial, teve o exclusivo propósito de participar dos processos de política municipal, nas palavras do seu fundador e diretor Edson Prata, em seu Edital de 18 de janeiro de 1983.

Um fato que completa 46 anos e mostra que Uberaba ganhou. Valeu!


Gilberto Rezende
Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e ex-presidente e conselheiro da ACIU e do CIGRA



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sexta-feira, 29 de março de 2019

Parabéns, tio Mário!

“O eterno Tio Mário, comunicador infantil que fez sucesso nas décadas de 70 e 80 na cidade, quando comandava um programa de televisão na extinta TV Uberaba, será homenageado pelo Shopping Uberaba nesta sexta-feira, 26, às 17h, no encerramento das gincanas infantis que fazem parte da programação de férias”. Eis aí parte do convite que recebemos para estarmos no instante da homenagem que o acadêmico Mário Salvador receberia. Lá fomos para viver emoção única e imperdível. 

Este espaço é pequeno para descrever a transcendência do momento decorado por crianças que, apesar de não terem vivido o tempo de Tio Mário, lhe acercaram com afeto demonstrando estar diante de um ícone imortal.

Difícil foi segurar as lágrimas no momento em que Tio Mário, em meio à criançada, reeditou seu programa Hora do Recreio, com um número de gincana. Crianças tomaram suco na colher como vimos há décadas. E ele, Tio Mário, visivelmente emocionado, conduziu os trabalhos como se estivesse no estúdio da TV Uberaba.



Tio Mário - Foto: Francis Prado

Presença da família e amigos do homenageado, placa de prata, plantio de palmeira, declamação de poesia, manifestação afetiva das crianças, palavras dos coordenadores, som, fotos, filmagens e expressões de carinho, etc., formataram aquele cenário que vai para a história, essa jamais será escrita sem o nome de Mário Salvador. A Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ali representada por vários confrades, absorveu parte da justa homenagem recebida pelo seu ex-presidente.

Ao declamar o poema “Ser criança”, Tio Mário polarizou as atenções com versos sensíveis e acessíveis, principalmente pelas crianças. Perfeitamente encaixável no CD que Fausto Reis gravará com músicas compostas pelos acadêmicos da ALTM. Arahilda Alves, com sua maestria cantou o jingle do programa, então cantado pelos Sobrinhos de Tio Mário. 

A relatividade do tempo ficou ali estampada: todos voltamos a ser crianças, junto às crianças, tendo a sensação de que ele não passa, nós sim, é que passamos. E o nome fica. Parabéns, Tio Mário Salvador!


João Eurípedes Sabino

Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. 

Cronista do Jornal da Manhã e Rádio Sete Colinas.


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Cem anos de José Bilharinho

Hoje, cedo o meu espaço ao acadêmico Guido Bilharinho para que nos brinde com a síntese curricular do irrepreensível aniversariante que, ontem, completaria cem anos de meritória existência. Ei-la:

“José Soares Bilharinho nasceu em Uberaba, no dia 13 de dezembro de 1918. Formou-se em Medicina, em Belo Horizonte, em 1943, e clinicou em Uberaba, a partir de 1945, na Casa de Saúde e Maternidade São Lucas, na avenida Presidente Vargas, posteriormente transferida a outros médicos. Militando na política, nas fileiras do antigo Partido Social Democrático (PSD), foi eleito vereador, compondo a legislatura de 1951/1954. Participou e atuou no Rotary Club de Uberaba, do qual foi presidente no biênio 1960/1961 e governador do antigo Distrito 453. Exerceu durante alguns anos o magistério médico, lecionando Fisiologia, na Escola de Enfermagem Frei Eugênio e na Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro, e Farmacologia, na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, da qual foi um dos fundadores. Integrou, também, a Comissão Fundadora da Unimed/Uberaba, sendo seu primeiro presidente.

Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, nela exerceu os cargos de tesoureiro, por quatro anos; secretário, por seis anos, e presidente, em três mandatos consecutivos, de fevereiro/1981 a fevereiro/1987.

Participou, ainda, do Conselho Administrativo e Fiscal da entidade mantenedora do Colégio Dr. José Ferreira, do Conselho Superior do Jockey Clube de Uberaba e do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural de Uberaba.

Atinentes a quatro dessas áreas de atuação, escreveu os livros: Planejamento Geral dos Serviços Administrativos Municipais (1954), O Rotary em Ação (1967), Elogio de Clementino Fraga (1971), ampliação de seu discurso de posse na Academia de Letras, e a monumental História da Medicina em Uberaba em nove volumes, cinco dos quais editados a partir de 1980.

Além disso, editou e dirigiu no decorrer de 1952, juntamente com o então diretor-geral da Prefeitura de Uberaba, Iguatimosi Cataldi de Sousa, o periódico mensal Legislação, Organização, Orientação e Planejamento Municipal, distribuído a todas as câmaras municipais do país e o único no gênero editado nas Américas”.

Registro aqui ao aniversariante e a seus familiares as homenagens da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, que o teve como Membro Efetivo e presidente. Na imortalidade, José Bilharinho é para nós, seus confrades, fonte de inspiração e perene referência.


João Eurípedes Sabino

Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Cronista do Jornal da Manhã e Rádio Sete Colinas.



Cidade de Uberaba

Noite histórica

E a casa esteve com sua lotação esgotada na noite da última terça-feira, 26/03/2019. O lugar é a Academia de Letras do Triângulo Mineiro e as presenças foram de universitários representantes dos Diretórios Acadêmicos do IFTM, Fazu, Uniube, UFTM e seus renomados Mestres, além do Programa U+20 e da Diretoria de Turismo da Prefeitura Municipal de Uberaba. Soma-se o apoio do Museu do Zebu da ABCZ, representado por Thiago Ricioppo e Maria Goretti dos Santos, além da empresa Bela Vista Cultural, capitaneada pelo megaeditor Fábio Ávila. Foi uma noite histórica! 

Projetado para ser um evento simples por Carlos Mardegan, como deveras foi, algo beirou as raias do infinito, quando cada um dos presentes, todos amantes das letras, se identificaram com o pensamento do ambiente que era o de valorizar e oportunizar a afloração de suas escritas.

A Casa criada por José Mendonça, Edson Prata e Juvenal Arduini, lá nos idos de 1962, abre espaço para que a juventude se aproxime e almeje ocupar ali uma cadeira, quem sabe a minha (32), no momento oportuno. Em cada olhar, em cada semblante e postura vimos frente a frente jovens, cujas vidas e condutas diferem muito do que comumente assistimos. Usaram o coração e a sensibilidade quando Fábio Ávila chamou alguns deles à frente para declamarem poemas escritos por alunos do ensino médio. Vi lágrimas correrem naquelas faces.

O projeto de entrelaçar os Acadêmicos com estudantes de todos os níveis vem de longa data, porém, para levá-lo à materialização, reconheçamos, havia um caminho longo a percorrer. Com o advento da sede própria doada pela Universidade de Uberaba, esse caminho encurtou sobremaneira. E agora vamos percorrê-lo sempre, realizando eventos de natureza cultural.

A abordagem sobre o Arquivo Público de Uberaba, feita pela Superintendente Marta Zednik de Casanova, e os relatos de Paulo Fernando Silveira, em referência às suas obras, foram pontos de destaque com os quais a nossa Casa de Letras brindou os presentes. Ambos, na condição de Acadêmicos, enfocaram seus temas em nome da Academia.

Nosso Sodalício, como entidade cultural sem fins lucrativos, não tem muito a oferecer no campo material, entretanto, no imaterial seus alcances vão muito além do que as vistas alcançam. O que farão aqueles universitários com o que puderam interagir na data histórica de 26/03/2019 no seio da Academia de Letras do Triângulo Mineiro? Ali estavam vários “Machado de Assis”. Disso não tenho dúvidas. Basta que tenham “uma alavanca e um ponto de apoio”, segundo o sábio Arquimedes. A nossa ALTM sempre será essa alavanca e esse ponto de apoio.


João Eurípedes Sabino -Uberaba/MG/Brasil.

Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Cronista do Jornal da Manhã e Rádio Sete Colinas.


Cidade de Uberaba

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dr. Randolfo Borges Júnior

Dr. Randolfo Borges Júnior



Nasceu em Uberaba, no dia 8 de outubro de 1918, filho de Randolfo Borges de Araújo e Floripes Oliveira Borges. Formou-se em Medicina, pela Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1944, e atuou nas áreas de Cardiologia e Clínica Geral. Participou da fundação da Usina de Delta e do Instituto Médico Legal de Uberaba e foi , em 1953, um dos fundadores da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, onde atuou como professor e diretor. Também atuou no ramo da pecuária zebuína e, além de criador, ocupou diversos cargos na Sociedade Rural do Triângulo Mineiro e na ABCZ, na qual idealizou leilões de gado, aos domingos.

Elegeu-se vereador em 1962, pela União Democrática Nacional (UDN), com 1117 votos, e presidiu a Câmara Municipal, de 1963 a 1966, ano em que foi eleito vice-prefeito de João Guido, pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Com a renúncia de Guido para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, governou a cidade de maio de 1970 a janeiro de 1971. Candidatou-se a vice em 1972 e em 1982, mas, não eleito, retornou às suas atividades relacionadas à medicina e à pecuária.

Faleceu em 10 de junho de 1993.
Durante sua gestão:

– a área onde futuramente seria instalado o Distrito Industrial 1 (DI-1) recebeu terraplanagem;
– foi regulamentada, por meio do Decreto nº247, a Bolsa de Publicações do Município de Uberaba, a cargo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), para a edição de livros e monografias cujo tema principal fosse Uberaba e região;
– foram realizadas obras nas praças Rui Barbosa e São Judas Tadeu;


Fonte – Arquivo Público de Uberaba