O brasileiro foi, é e será sempre muito criativo. Sabe sair-se bem em qualquer situação embaraçosa. Apelidos, frases jocosas, piadas do cotidiano, é com o nosso povo. Até naquela hora em que sofre como a hiena , boca lambuzada, não perde o humor...
Criar palavras novas, formular gírias , são especialidades da nossa gente... Palavreado genuinamente brasileiro. Querem um pequeno exemplo ? ASPONE, combinação inicial de três palavras muito conhecidas e largamente difundidas nos meios políticos: Assessor de Porra Nenhuma...
ASPONE vulgarizou-se chamar aquele indivíduo, indolente, bom de” papo”, bajulador, vulgar, sem profissão, quase sempre à procura de uma “boquinha” ( ganhar sem trabalhar..). “Vira e mexe”, consegue emprego no quadro funcional de uma empresa ou repartição pública (principalmente nessas...). Trabalhar? Neca ! Em verdade, não passa de um “enrola-enrola”, sem função definida e nem sempre responsável por setor importante , tanto na iniciativa privada quanto na pública.
Está contratado não por méritos profissionais , mas, sim, porque tem um padrinho político , ou da “família”, que só serve para aumentar a folha de pagamento mensal. Trabalhar mesmo...
O “ASPONE’, além de tudo, é um “puxa-saco de primeira”,mormente quando o “chefe” está perto. Tipico “arranha gato”, pau mandado, aquele que não acrescenta nada. Absolutamente nada !
O ASPONE é o autêntico “dedo duro” da repartição, ama “entregar” os colegas ao”chefão”. É um covarde enrustido no meio da classe para boicotar o trabalho dos colegas, acreditando que, com essa atitude mesquinha, vá ganhar prestigio com os “chefões”...
A melhor definição que o ASPONE merece ganhar é vagabundo, traíra, desocupado e assistente do nada. Sem medo de cometer injustiça, digo-lhes que os principais “ninhos” dessa raça inferior estão instalados no Executivo e Legislativo municipal...
Luiz Gonzaga de Oliveira