Introdução
Como exercício de cidadania, numa iniciativa da Câmara
Municipal de Uberaba, o Hino de Uberaba foi executado pela primeira vez no
encerramento da solenidade de instalação da 13ª Legislatura (1997-2000), posse
do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, na voz do artista plástico e cantor
Hélio Ademir Siqueira.
Após várias reuniões entre vereadores e autoridades da
música, em 23 de dezembro de 1992, por meio do Projeto n. 193/91, de autoria do
vereador João Batista da Cruz, o hino, uma exaltação à terra, aos campos e à
riqueza da região uberabense, com letra de Ari de Oliveira e música de Gabriel
Toti, composto em 1936, foi aprovado e deu origem à Lei n. 5081, sancionada em
7 de janeiro de 1993 e publicada no Jornal da Manhã.
Bilharinho, Guido apud O Poder Legislativo Através dos
Tempos. Uberaba: CAM, 2012, p. 128.
Autores
Ari de Oliveira O autor da letra do hino municipal nasceu em
Montes Claros por volta do ano 1900 e mudou-se para Uberaba durante a década de
30. Em conjunto com Gabriel Toti idealiza o Hino de Uberaba cuja primeira
audição pública aconteceria no dia 22 de fevereiro de 1936. O jornalista Ari de
Oliveira fundaria a Revista Zebu em 1939, a príncipio como órgão oficioso da
Sociedade Rural do Triângulo Mineiro e depois como órgão oficial. Durante a década
de 40, a Gráfica Zebu, de sua propriedade, editou o conhecido Livro Azul do
Triângulo Mineiroperiodicamente entre os anos de 1947 e 1955; o livro fornecia
informações sobre transportes, demografia, economia e utilidades dos municípios
triangulinos. Editou também até o seu falecimento o Jornal de Uberaba, tendo
sustentado principalmente no decorrer das décadas de 40 e 50 a emancipação do
Triângulo. Gabriel Toti Nascido em Uberaba em 1889, Gabriel Toti foi um dos
pioneiros do futebol em Uberaba, tendo inclusive participado da fundação da
primeira agremiação esportiva do município denominado Clube de Futebol. Dedicou
sua vida à literatura e ao jornalismo colaborando intensamente com a imprensa e
participando das atividades de inúmeras entidades e instituições uberabenses.
Além de compositor, escreveu poemas e inúmeros ensaios, editando ainda o Álbum
de Uberaba.
HINO DE UBERABA (Letra de Ari de Oliveira e Música de
Gabriel Toti)
Da jornada de fé, corajosa De bandeiras por todo o Brasil,
Tu surgiste, Uberaba formosa, Na campina, sob um céu de anil.
És Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso sertão
Valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto Central Do
Brasil
Não transiges com teu inimigo, Mas acolhes, gentil, em teu
colo, Os que vêm ao trabalho, contigo, Procurando elevar o teu solo.
És Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso sertão
valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto Central Do
Brasil
Tuas matas, teus campos, teu montes, De riquezas sem par,
peregrinas, Construíram, entre teus horizontes, A mais bela das jóias mais
finas!
És, Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso
sertão valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto
Central Do Brasil.
Lei n. 5081 de 7 de janeiro de 1993.
Introdução
Como exercício de cidadania, numa iniciativa da Câmara
Municipal de Uberaba, o Hino de Uberaba foi executado pela primeira vez no
encerramento da solenidade de instalação da 13ª Legislatura (1997-2000), posse
do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, na voz do artista plástico e cantor
Hélio Ademir Siqueira.
Após várias reuniões entre vereadores e autoridades da
música, em 23 de dezembro de 1992, por meio do Projeto n. 193/91, de autoria do
vereador João Batista da Cruz, o hino, uma exaltação à terra, aos campos e à
riqueza da região uberabense, com letra de Ari de Oliveira e música de Gabriel
Toti, composto em 1936, foi aprovado e deu origem à Lei n. 5081, sancionada em
7 de janeiro de 1993 e publicada no Jornal da Manhã.
Bilharinho, Guido apud O Poder Legislativo Através dos
Tempos. Uberaba: CAM, 2012, p. 128.
Autores
Ari de Oliveira O autor da letra do hino municipal nasceu em
Montes Claros por volta do ano 1900 e mudou-se para Uberaba durante a década de
30. Em conjunto com Gabriel Toti idealiza o Hino de Uberaba cuja primeira
audição pública aconteceria no dia 22 de fevereiro de 1936. O jornalista Ari de
Oliveira fundaria a Revista Zebu em 1939, a príncipio como órgão oficioso da
Sociedade Rural do Triângulo Mineiro e depois como órgão oficial. Durante a década
de 40, a Gráfica Zebu, de sua propriedade, editou o conhecido Livro Azul do
Triângulo Mineiroperiodicamente entre os anos de 1947 e 1955; o livro fornecia
informações sobre transportes, demografia, economia e utilidades dos municípios
triangulinos. Editou também até o seu falecimento o Jornal de Uberaba, tendo
sustentado principalmente no decorrer das décadas de 40 e 50 a emancipação do
Triângulo. Gabriel Toti Nascido em Uberaba em 1889, Gabriel Toti foi um dos
pioneiros do futebol em Uberaba, tendo inclusive participado da fundação da
primeira agremiação esportiva do município denominado Clube de Futebol. Dedicou
sua vida à literatura e ao jornalismo colaborando intensamente com a imprensa e
participando das atividades de inúmeras entidades e instituições uberabenses.
Além de compositor, escreveu poemas e inúmeros ensaios, editando ainda o Álbum
de Uberaba.
HINO DE UBERABA (Letra de Ari de Oliveira e Música de
Gabriel Toti)
Da jornada de fé, corajosa De bandeiras por todo o Brasil,
Tu surgiste, Uberaba formosa, Na campina, sob um céu de anil.
És Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso sertão
Valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto Central Do
Brasil
Não transiges com teu inimigo, Mas acolhes, gentil, em teu
colo, Os que vêm ao trabalho, contigo, Procurando elevar o teu solo.
És Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso sertão
valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto Central Do
Brasil
Tuas matas, teus campos, teu montes, De riquezas sem par,
peregrinas, Construíram, entre teus horizontes, A mais bela das jóias mais
finas!
És, Uberaba, o formoso E mais rico florão, Desde nosso
sertão valoroso. Oh! Grande terra gentil, Um torrão sem igual, No Planalto
Central Do Brasil.
Lei n. 5081 de 7 de janeiro de 1993.
HISTÓRIA DO HINO DO USC
O hino do Uberaba Sport Club, famoso pela composição e melodia, foi criado, originalmente, para ser a marcha da cidade de Uberaba. Em pesquisa realizada pelo Professor Carlos Pedroso, este apresenta um histórico sobre os autores o hino do USC. Composto por Lourival Balduíno do Carmo, o hino tem melodia de Rogoleto de Martino. Conforme o pesquisador o autor da letra era barbeiro de luxo e trabalhava no início da Rua Artur Machado. Músico e poeta, ele tinha por costume se vestir muito bem, daí surgiu o apelido de Barão. Era poeta e músico autodidata. Após cinco anos de casamento, este nobre cidadão acabou enveredando para o alcoolismo. Perdeu tudo que tinha. Na pesquisa, Pedroso conta um diálogo entre De Martino e Barão. Lourival Balduíno certa vez afirmou ao maestro: “Eu ainda vou pôr letra de futebol nessa sua marcha de Uberaba”. De Martino respondeu: “Eu não acredito. Conheço a sua capacidade de fazer versos livres, quase como trovas. Mas letra de marcha hinária você nunca terá capacidade de compor”. Certa manhã, o Barão levou a De Martino a letra e profetizou: “Sua marcha de Uberaba, daqui por diante, vai ser mais conhecida como o hino do USC”.
O texto acima foi publicado no Jornal da Manhã, de Uberaba-MG, em 15/07/1999.
LETRA DO HINO DO USC
Tenho fulgente história.
Até os deuses já cantam minha glória!
Sou o valente campeão
Que de Uberaba possuo o coração.
Sempre leal e forte,
Sou o denodado Uberaba Sport,
O astro rei, brilhante sol,
A potestade mor do futebol.
Meus jogadores lutam sempre com afeição
Em prol do belo alvi-rubro pavilhão
Nada os retém em seu fervor
Acometendo com ardil e valor.
Em campo altivos, briosos, viris,
Sempre triunfam nas pugnas febris.
Seus peitos tremem de santo ardor
E a glória os beija num lance de amor…
Nobre e liberal,
Meu time não tem rival!
É vencer a sua divisa ideal.
Tem vitórias mil:
É a glória do Brasil!
Ah! Valente Sport
Tão alvejado e sempre forte!
Aleguá!…guá!…guá…Urrah!…Urrah!
Salve! Ó campeão
Da Princesado Sertão!
Hino do Independente – Música e Letra Maestro João Villaça Júnior
Hino Nacional Futebol Clube Letra: Dr. Álvaro Mendonça
Música: Maestro Abdias dos Santos
No Triângulo Mineiro
Sob o azulado celeste do sertão,
Desfralda-se altaneiro
O nosso vitorioso pavilhão.
Nosso time é sem rival
Em qualquer campo batemo-nos com glória;
Pois se a luta for leal
Temos a certeza da palma e da vitória.
Mil vezes salve o pendão do Nacional,
Que tem por lema sagrado vencer;
Pois sua esquadra valente e sem igual
Forma a muralha que o sabe defender.
Vitória excelsa o teu nome bendito,
No nosso campo há de sempre reboar,
E ecoando no imenso infinito
Até aos céus há de se elevar.
De Uberaba a primazia,
Nosso valor conquistou em galardão;
Cada hora cada dia
Mais glorioso é o nosso pavilhão.
Branco e preto eis nossas cores,
Nunca manchadas nas pugnas esportivas.
Salve, salve ó defensores,
Da mais altiva bandeira entre as altivas.
Sempre leais, sempre valorosos,
Nossos rivais nos tratam respeitosos;
Pois, têm certeza que o nosso alto pendão, tem a realeza
De sempre ser campeão.
“Uberaba – Bom” Samba ( Tercio Guimarães ) Um oferecimento de FRANCISCO LOPES VELLUDO, ao povo de sua Terra – Uberaba – MG
UBERABA – BOM
(Compacto simples num oferecimento de FRANCISCO LOPES VELLUDO, ao povo de sua Terra – Uberaba – MG.)
Letra:
Uberaba bom!
Autor do Samba Tercio Guimarães
Uberaba bom, bom
Do meu coração, bom
És a princesa mais formosa do sertão.
Boa cidade mineira
Que tem a graça faceira
Das moreninhas mimosas
Que pisam no teu chão.
Oh, Uberaba,
Das sete colinas,
Da zona de gado,
Rica e mais fina.
Lá no Triângulo Mineiro,
Pedaço bem brasileiro,
Seu povo fez tradição
Desde D. Pedro I
Oh, Uberaba, princesa
Do tempo da realeza
Carregando na vida
Um passado de glória
De rara beleza.
Lá, laiá laiá laiá laiá.
Uberaba bom!
História da música:
“Em 1956, Tercio Palmerston Guimarães e Lêda Gloriette Borges Cunha Palmerston conheceram-se no Bar Bambu, em Goiânia, cidade onde Lêda foi fazer um recital de poesia. Tercio foi encontrar-se com os amigos e tocar seu violão e foi apresentado a Lêda naquele dia. Logo depois, começaram o namoro e quando Tercio foi conhecer Uberaba, a cidade onde moravam os pais da futura noiva, ele quis fazer uma homenagem a ela e à cidade. Casaram-se em 1957 e moraram no Rio de Janeiro até o ano de 2008.”
(Jornalista Virgínia Borges Palmerston filha do autor.)
Sertaneja - Letra/Música e Interpretação: Toninho e Marieta
Fazendeiro Bom – Letra e Música: Claudionor Silveira/ Interprete: Silveira e Barrinha