Feito as mães, educadores não deveriam morrer nunca
Em especial aqueles ao qual se junca
O Coração, a alma e a cuca,
E mais o Natal perpétuo.
Ao sereno ou sob teto
A fé, o educar e o afeto
Parabólico esse meu Mestre
E também barbudo
No Castelo Branco da infância
De muitos, o Português e seus encantos
Formando gente na UNIUBE
Ou militando no SINPRO Sua verve, Orbi et urbi
E era uma ode
Seu amor ao estudo
Da língua,
tão castiça e engalanada.
Que bem podia ser flor,
E que podia ser granada
Professor que abraçava o mundo
Andava pelas ruas anunciando
A antiga e mais nova novidade:
*O nascimento de Cristo.*
E o grito solidário ao Grito dos excluídos.
Décio era isso era aquilo
Se houveram más línguas
Ele as concertou.
E consertará ainda
É infinda a trilha do educador
que queria a lida:
Lúdica, fraternal e linda
Uma ação do bem por mais
ordinária, sendo diária
E com afinco, juntada feito
Muro de arrimo
Faz a cidade, o galo e a alvorada.
Trás felicidades inusitadas
É... Décio, meu mestre amigo
continuas ensinando-me.
Aqui comigo, ao lado, Falando... Ouvindo...
Enternecendo - me de
Sublimes verdades
Nessa nossa aula da
Saudades
Nas salas do peito
É... Feito as mães
Educadores não deveriam
morrer nunca.
Prof. *_Orlando Coelho_*