sexta-feira, 11 de setembro de 2020

JORGE NABUT E A SEQUÊNCIA DE NETINHO

Oi, turma !(Nem sempre a coisa criada é o espelho do criador...)

Ataliba Guaritá Neto, o Netinho , “ ops ! “Galileu”, deixou dois “ alunos” por quem tinha especial carinho: Jorge Alberto Nabut e Luiz Edmundo Andrade, “Chevalier”, que perdí, há anos, o contato. Com Nabut, foi diferente. “Oriundi’ da colônia sírio-libanesa, família super benquista em Santa Juliana e alhures, galhardeou-se com diplomas universitários que nunca fez uso. Sua paixão e vocação maior, a comunicação. Do iniciante “Iago”, ao lado de “Galileu”, criou asas, soube voar e construir o seu “ninho”. Do “Lavoura” ao “Jornal da Manhã”, foi um átimo. No jornal do Edson Prata e filha Lidia, “sentou praça” enquanto quis. Espargindo talento, honestidade e lisura, anexados a correção e independência de opinião e informação.

Jorge Alberto, criou o seu estilo. Deu-lhe personalidade. Irriquieto, inovador, voltado às experiências que o seu temperamento exigia,. ”Foi”, fotografo, escritor, pesquisador, historiador, produtor, cineasta, contista, além de acreditar sempre na “ coluna social”, seu nicho preferido. Atualizado, moderno, perseverante, anos de “estrada” ( dos “boiadeiros”, inclusive...), amealhou amigos e admiradores. A lacuna que se abre com o seu afastamento da tradicional, antiga e sempre lida coluna, tão cedo, não será tampada. Coisas do destino...Historiador que não cansa de pesquisar, embrenhou-se por novos caminhos.

Nabut, é um “Globetrotter”. Entra, prá vencer em qualquer parada. “Craque” nos livros, escreve com maestria, dá “passe de primeira”, ao comentar arte, decoração, desenho, moda, crochê e principalmente sociedade. Um jogador” polivalente”. Atua bem na defesa, “meio campo” e ataque. Meteu-se agora na seara do futebol. Está escrevendo a história dos grandes astros do futebol uberabense.

Porta-se como um veterano profissional. No gol, defende a nossa história. Como zagueiro, não permite que lhe invadam a “área”. No “ meio campo”, sabe controlar a saga histórica de ontem, com a de hoje. Como “atacante”, se revela. Joga bem na “direita”, quanto na “esquerda”, “Chuta” fácil com os dois pés. Sem cair. De “centro avante” goleador, conhece o “caminho das redes”. Não tem vocação para torcedor. Ele quer é jogar. E não é que está jogando um “bolão”? O livro será sucesso; vai prá “galera” receber o abraço da “torcida”. Inclusive o meu, que viví a vida inteira , ao lado de Netinho, falando de futebol..

Uberaba muito lhe deve, meu fraterno amigo, Nabut. Abraços do “ Marquez do Cassú”.