( A vida é bela quando não se tem medo dela...)
I
Aqui nascí, viví na cidade que escolhhi
Meus pais, mulher e filhas também
Plagas outras, trabalhei. Daqui, saudade sentí
Voltei correndo. Não agradei do vai e vem.
II
“Uberaba dos meus amores” disse o poeta
Concordo, Gênero, número e grau.
Viajando sempre, quando a saudade aperta
Volto correndo. Brigando com quem dla fala mal.
III
Ando triste. Preocupado. Não minto.
Malandros dela tomaram conta, eu sinto.
Fantasiados de políticos, só sabem mentir
Faláciass, promessas, querendo nos iludir!
IV
Chegaram ontem. Bons de papo e meneios
Devagar vão enganando os “ trouxas”
Não medem trapaças e outros meios
Acham Uberaba terra de gente frouxa...
V
Vereadores, Prefeitos, Deputados
Temos de tudo um pouco
Eleitos, safados, deixam todos frustrados
Não adianta gritar até ficar rouco...
VI
Conhecidos “ze ninguém”, desclassificados
Uns “caça-dotes” de meia tigela
A política deixou-os abonados
Nadando, sem pressa, no dinheiro “dela”
VII
Uberaba alegre, festiva, sempre dadivosa
Bondosa, acolhe “picaretas” de toda parte
Eles, quando sentem a “rebordosa”
Tchau! Recebe a “longa” do Pedro Malazarte...
Luiz Gonzaga Oliveira
Cidade de Uberaba