Talvez,
em sua fase mais produtiva e criativa, como se não se satisfizesse com o
trabalho em educação e política, com 40 anos, escreve e publica “Vila dos
Confins”. Inquieto e ousado, escreve ainda o romance “Chapadão do Bugre”. Sua
obra é tão criativa e importante para a literatura brasileira que é conduzido à
Academia Brasileira de Letras, em 1969, tornando-se imortal. Suas obras são
reconhecidas internacionalmente, tendo uma de suas obras adaptada para novela
de televisão. NASCE NESSE MOMENTO O ESCRITOR IMORTAL.
A
Universidade de Uberaba, com seus quase 70 anos, já formou mais de 82.000
jovens brasileiros, muitos dos quais, a grande maioria, não teriam outro
caminho para qualificação e habilitação profissional que não na Universidade de
Uberaba.
Uberaba
- Senhora do Rincão!
Uberaba
– Chapadão do Bugre!
Uberaba
– Princesa do Sertão!
Uberaba
– Vila dos Confins!
Uberaba
– Rainha do Meu coração!
Um
certo Mário, num dia alucinado
Sonhou
um sonho nunca sonhado
Povo
educado é povo inteligente,
Vencedor
e cidadão, como diz o bom ditado
Amigo
de Getúlio e Juscelino,
Fez
inimigos com a ideia do Estado Triangulino
Viajou
pelas correntes do Amazonas
Entregou
obra-prima aos descendentes:
A
Universidade do Sertão brasileiro,
No
Brasil-Central, no Triângulo Mineiro.
Um
certo Mário, visionário e escritor,
Foi
deputado, embaixador,
Que
fez da vida um conto musicado,
Da
escola um conto aletrado
Divisor
de uma cidade,
Um
mito de todas as idades
Fez
trânsito livre nos partidos políticos,
Imortal
pela Academia Brasileira
Entregou
obra-prima aos descendentes:
A
universidade do sertão brasileiro,
No
Brasil-Central, no Triângulo Mineiro.
Camurça,
a mula prenha de ideia,
Traz
Seu Valico, do Carmo e Arimateia
Camurça
sabe que a alma se lava com sangue
Para
aquele que se amulherengue
Piriá,
de história e encantos,
Traz
João Soares, Chico Belo e Paulo Santos
E
na política ninguém vence sem coligação
Sabem
todos que a solução é a educação
Entregou
obra-prima aos descendentes:
A
universidade do Sertão brasileiro,
No
Brasil-Central, no Triângulo Mineiro.
Saudade
é solidão
Saudade
é melancolia
Saudade
é sofrer
Saudade
é morrer
Saudade
é Viver!
Décio
Bragança
Professor
da Universidade de Uberaba
03/03/2016