Um
jornal da terrinha, uma coluna bem lida, levantou,recentemente, uma questão
deveras preocupante. De alguns anos até a data de hoje, vem acontecendo um
acesso muito baixo dos estudantes locais e de cidades d a região, com ingresso
na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Argumentam diretores das escolas
que as notas médias dos pretendentes a Universidade, comparadas a outros alunos
de outras Universidades, tendo como base a Universidade Federal d e Minas
Gerais (UFMG), são infinitamente mais baixas, o que leva a pensar que o ensino
médio praticado na terrinha e região, tem que melhorar e muito para
equiparar-se aos grandes centros educacionais.
Dirigentes
de colégios ao comentar o baixo índice de escolaridade e conhecimento dos
alunos pretendentes à ingressar em cursos superiores, estão aquém das metas
desejadas a serem obtidas. Isso, faz com que a aprovação nas Universidades,
aponta para um aproveitamento que deixa a desejar, ou, em português claro, é
sofrível!
Nas
escolas públicas então, segundo estudiosos observadores, cujos os cursos são
reservados aos alunos neles matriculados e o curso superior para eles
reservados,a “coisa” piora... Outro fator relevante ,é o candidato à
Universidade, por inteira falta de amadurecimento, quando consegue a vaga, não
sabe optar e muito menos decidir, que curso vai freqüentar....Pode?
Dizer
que o ensino médio, tanto nas escolas públicas, quanto nas particulares, deixa
muito a desejar, é o chamado e conhecidíssimo “óbvio ululante”.Alunos que
terminam o segundo gràu, completamente despreparados para ingressarem em cursos
superiores. É assustador tomar conhecimento que os jovens, além da péssima
caligrafia( poucos se salvam),estão inteiramente “ por fora” das questões
apresentadas nas provas dos vestibulares. Verdade!
Raramente
conhecem ,ou se dão conta, da vida política nacional/internacional, meio
ambiente, história,matemática,geografia, línguas, gente e ou matérias
pertinentes. Daí, a proliferação dos “cursinhos pré-vestibulares” que dão aos
alunos, um conhecimento e noção,ligeiramente seguros,embora vago, do que poderá
“cair” nas provas...
O
ensino brasileiro passa por um momento difícil; sem esforço,sem dinheiro nas
Universidades,cursos secundários sem apoio e boa vontade governamentais,
culminando com a falta de interesse do aluno em aprender. A lacuna tende a
crescer.Pena!
Quanto
aos que conseguiram alcançar as Faculdades,é outro problema.Estudar mesmo,
aproveitar o ensinamento dos professores, interessar-se pelas aulas e pelas
matérias,oh! Dó! Moças e rapazes universitários (número considerável...)só
querem praticar em verdade, suas “rodinhas” de samba, o cigarrinho
“baseado”,drogas, sexo, gênero e outras diversões mais.... Estudar mesmo...E a
mesada,infalivelmente, chega no fim do mês...
Preocupante
também é a chamada “Educação a Distância “ que, no meu tempo universitário, não
passava do “curso vago”....
Luiz Gonzaga Oliveira