Padre Prata
Thomaz
de Aquino Prata, filho de Alberto Prata e Maria Rosita Prata, nasceu no dia 22
de dezembro de 1922, em Uberaba (MG), na Rua Hildebrando Pontes, antiga Rua da
Liberdade.
Em
1941, foi para Belo Horizonte, para fazer curso superior do Seminário. Estudou
dois anos de Filosofia e quatro de Teologia. Nos dois anos que cursou
Filosofia, estudou também Sociologia, Literatura Brasileira e Estrangeira,
Biologia e Grego.
Ordenou-se
padre no dia 08 de dezembro de 1946, na Catedral Metropolitana de Uberaba, por
Dom Alexandre Gonçalves do Amaral. Por ter feito um excelente curso, gostar de
estudar e ter sido reconhecida sua grande capacidade de ensinar, foi
requisitado pela Arquidiocese de Belo Horizonte, para continuar em Belo
Horizonte como professor. Lecionou Sociologia, Liturgia, Religião Comparada,
Literatura, Inglês, Português, Francês e Latim.
Depois
de três anos em Belo Horizonte, foi chamado de volta para a Diocese de Uberaba.
Em Uberaba, incumbiram-lhe a tarefa de restaurar, em Uberlândia, um colégio religioso
(Colégio Cristo Rei), que estava com uma grande dívida (atualmente equivaleria
a duzentos mil reais). Organizado o Colégio, voltou para Uberaba para lecionar
no Curso Ginasial do Seminário São José de Uberaba. Ao mesmo tempo, foi
requisitado para lecionar Sociologia Geral na Faculdade de Filosofia Santo
Tomás de Aquino.
Em
1954, ganhou uma bolsa de estudos na Catholic University of America, nos
Estados Unidos da América, onde estudou por dois anos.
Em
1957, retornou ao Brasil, voltando a lecionar na Faculdade de Filosofia Santo
Tomás de Aquino, na Faculdade de Filosofia de Uberlândia, na Faculdade de
Ciências Econômicas de Uberlândia e na Faculdade de Ação Social de Uberlândia.
Foi capelão do Colégio Diocesano, do Mosteiro das Concepcionistas (Medalha
Milagrosa) e responsável pela comunidade São José de Tutunas.
Em
1997, aposentou-se na Igreja, mas continuou a seu serviço, trabalhando nos
Cursilhos de Cristandade, no Treinamento de Liderança Cristã (para jovens) e no
Curso de Liderança Cristã para a classe operária. Durante sua permanência em
Uberaba, escreveu semanalmente no Correio Católico, que mais tarde se
transformou em Jornal da Manhã, onde escreve até hoje.
A
partir de 1949, publicou vários livros de crônicas e assuntos gerais. É um dos
Membros Fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ocupando a
Cadeira nº 4.
(Arquivo
Público de Uberaba)