sábado, 24 de junho de 2017

Paróquia Nossa Senhora das Dores – Santa Juliana.


Paróquia Nossa Senhora das Dores – Santa Juliana.



Para falar da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, é preciso primeiro conhecer a história de Santa Juliana. O primeiro documento que cita a região é uma carta de Sesmaria datada de 18 em Novembro de 1792. Esta carta é um pedido de um colonizador português requerendo a posse das terras à coroa portuguesa e nesta carta faz uma citação da localidade de sua Sesmaria que fica às margens do Ribeirão Santa Juliana. Este documento foi encontrado na Fundação Cultural Calmon Barreto de Araxá.

Nos anais da prefeitura de Santa Juliana, encontram-se relatos lacunosos da história de um povoado que surge com a passagem dos bandeirantes pela localidade, onde encontraram um ribeirão e em suas proximidades um casebre de família humilde, cuja mulher tinha nome de Juliana e o apelido de Santa. Este nome foi dado pelos bandeirantes ao Ribeirão.

Devido à padroeira Nossa Senhora das Dores e ao ribeirão, o povoado nascente recebeu o nome de Dores de Santa Juliana. Conta a história, embora pouco e de grandes saltos cronológicos, a fundação da localidade de Santa Juliana deu-se com a construção da Capela de Nossa Senhora das Dores por volta de 1842.

Nos últimos meses, por ocasião da celebração dos 140 anos da criação da Paróquia, por parte da Cúria Metropolitana, foi encontrado através de uma pesquisa o decreto de Lei nº 148, de 17/12/1938.    Pedro Vicente de Azevedo – Presidente da Província de Minas Gerais, fez valer a lei e a publicação da criação da paróquia de Santa Juliana, como consta no artigo 2º, em 15 de novembro de 1875.

A localidade ganhou grande impulso, quando ocorreu a emancipação política em 17 de dezembro de 1938, com o título de cidade. Cento e quarenta anos se passaram da criação da Paróquia que se divide em comunidades rurais e urbanas. Comunidades rurais: Distrito de Zelândia, que tem como Padroeira, Nossa Senhora da Abadia; Comunidade do Bom Jardim, cujos Padroeiros são: Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião; Comunidade dos Pires, cuja Padroeira é Nossa Senhora de Fátima. Comunidades urbanas: Santa Juliana de Falconieri, São Judas Tadeu e Matriz.

As comemorações tiveram início em 2014 com a celebração na quadra da cidadania – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. O encerramento de todo o projeto jubilar se deu no dia 22 de novembro de 2015, no mesmo local, celebrando liturgicamente a mesma solenidade, que na oportunidade foi celebrada a Primeira Eucaristia às crianças da Catequese Paroquial e o desfecho de todas as celebrações vividas neste ano comemorativo.

Durante toda esta semana jubilar, foram muitos momentos vividos pelos fiéis. Presença de vários sacerdotes: Pe. Gilberto Carlos de Araújo, Pe. Luiz Carlos de Rezende, Pe. Manoel Messias da Silva, Mons. Geraldo Magela de Faria, Pe. Elcimar Benedito da Silva e também a presença honrosa de nosso Arcebispo Dom Paulo Mendes Peixoto.  As comunidades viveram, além da oportunidade de se reencontrarem, momentos de amizade e confraternização. Neste tempo, foram lembrados os Párocos, pessoas consagradas e os leigos que se entregaram de corpo e alma na obra da Evangelização. Vale a pena constar que nosso Reverendíssimo Padre Edson José Nogueira é atualmente o 38º Pároco.

A Festa da Comemoração dos 140 anos de criação da Paróquia terminou, mas a história continua e somos os protagonistas de agora. A fé, o testemunho, a entrega e doação ao serviço do Reino de Deus pertencem a cada um de nós. Diante de tudo isso, só nos resta dizer: Bendito seja Deus para sempre!

Por  Monalisa Assis