terça-feira, 27 de junho de 2017

IGREJA DE SANTO ANTONIO E SÃO SEBASTIÃO, HOJE IGREJA DA ADORAÇÃO PERPÉTUA

Paróquia de Santo Antônio e São Sebastião
Década de 1945

Foto: Autoria desconhecida

A paróquia de Santo Antônio e São Sebastião, hoje conhecida como Paróquia da Adoração Perpétua, é a mais antiga da Arquidiocese de Uberaba. Foi criada pelo Bispo de Goiás, aos 2 de março de 1820. Abrangia toda a região do Arraial da Farinha Podre e, mais tarde, todo o município de Uberaba.
Quando Dom Eduardo, em 1896, transferiu sua residência para esta cidade, iniciou, no mesmo ano, a construção de uma outra igreja, no Alto das Mercês, tendo por objetivo instalar ali a futura Catedral. Terminada a construção, em 1905, Dom Eduardo mandou inscrever no frontispício da nova igreja a frase, ainda hoje observável: “DIVO CORDI POSUIT EDUARDUS EPISCOPUS GOYAS – 1905” (Eduardo, Bispo de Goiás, construiu ao Sagrado Coração de Jesus – 1905). Pela frase, se vê que a paróquia, naquele tempo, pertencia à Diocese de Goiás.
Com a criação da Diocese de Uberaba, em 24 de maio de 1908, essa Igreja do Sagrado Coração passou a ser a Catedral da nova diocese de Uberaba. E assim permaneceu até 1926, quando Dom Antônio de Almeida Lustosa fez a troca com a atual catedral. Também os padroeiros se inverteram.”
“A igreja Matriz da Paróquia de Santo Antônio e São Sebastião é conhecida Igreja da adoração Perpétua, centro do culto eucarístico. Na festa de Cristo Rei, em 1951, Dom Alexandre Gonçalves do Amaral instalou esse culto da Adoração Perpétua em Uberaba. Durante nove anos o culto foi sustentado pelos padres diocesanos. Em 1960, a pedido do Sr. Bispo Dom Alexandre, vieram para Uberaba os padres sacramentinos e assumiram a paróquia. Durante muitos anos a adoração ao Santíssimo foi diurna e noturna. Por uma série de conveniências, passou mais tarde a ser apenas diurna, com oito zeladores e quase mil adoradores. Alguns movimentos, como os carismáticos e o CLC, se responsabilizam por certos dias. Os sacerdotes fazem sua adoração na primeira quinta-feira de cada mês.”

(PRATA, Pe. Thomaz de Aquino)