domingo, 19 de fevereiro de 2017

Santuário da Medalha Milagrosa (1949)


Primeiro  Mosteiro na rua Gonçalves Dias, em 1951 



Segundo Mosteiro na rua Afonso Rato, e definitivamente em 1961
Neste prédio, teve início, o Culto da Novena da Medalha Milagrosa Uberaba 




Mosteiro e Santuário em construção, 1959 



Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em construção 


D.Alexandre Gonçalves do Amaral, então bispo de Uberaba 


Trasladação das Irmãs Concepcionistas Enclausuradas para o novo Mosteiro
 da Medalha Milagrosa.


 Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa - década:1960 



 Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa - Foto:Antonio Carlos Prata


      
  Interior  do Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa - Foto: Antonio Carlos Prata




A história do Santuário da Medalha Milagrosa confunde-se com a historia do clero e do povo católico uberabense e indubitavelmente com a própria caminhada na fé das irmãs concepcionistas. Desta forma, o início desta memória vai até o século XV na Espanha, onde uma jovem chamada Dona Beatriz da Silva, de origem lusitana e nobre se recolhe em vida monástica após perseguições sofridas na corte castelhana. Transcorridos os trâmites eclesiásticos, em 1498 o Papa Inocêncio II através da Bula Inter Universal autorizou o funcionamento da Ordem da Imaculada Conceição – OIC. Esta ordem, que possui no silêncio adorante e na experiência contemplativa marcas indeléveis de sua identidade religiosa, nos exemplos da virem Maria e de Santa Beatriz inspirações para o seguimento a Jesus Cristo chegou a Uberaba – no Planalto Central  do Brasil  - em junho de 1949.Ainda que estivessem separadas por milhas daquele primeiro mosteiro em Toledo e séculos e séculos daquelas primeiras irmãs que ouviram o chamado de Cristo na pessoa de Santa Beatriz, as irmãs que chegaram a Uberaba estavam àquelas unidas através de uma profunda e ininterrupta historia de amor a Deus.

    Tendo chegado em junho de 1949,sob a condução de Madre Maria Virginia do Nascimento, as irmãs concepcionistas fixaram-se em dois endereços distintos antes de,finalmente,se mudarem para onde, ainda hoje, se encontram localizadas. Primeiro formaram o Mosteiro na Rua Gonçalves Dias, em 1951 mudaram-se para Rua Afonso Rato e definitivamente em 1961  o Mosteiro foi estabelecido na Rua Medalha Milagrosa e desde 1955 tem se rezado a Novena Perpétua de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, infundindo esta devoção mariana tão presente em nossa Igreja Particular através da gerações.

    Os leigos tiveram papel central no desenvolvimento material e espiritual do  Santuário, visto que contribuíram desde o princípio seja com a realização de festas e campanhas seja na participação piedosas nas santas missas e novena. Lembramos de forma particular o dr.Nicolau Laterza e o sr. Orlando Bruno, respectivamente autor do projeto arquitetônico e presidente da Comissão Construtora do Santuário; o Prof. Djalma Alvarenga de Oliveira, fundador e entusiasta da Novena Perpétua, as sras.Arethusa Fernandes Brasil e Esperança Ribeiro Borges, respectivamente responsáveis pela Comissão Feminina Pró-Construção e difusora da devoção à  Medalha Milagrosa através do Correio Católico e   da extinta radio PRE-5.

    Quanto à participação do clero, destacamos a figura sempre altiva de D.Alexandre Gonçalves do Amaral, então bispo de Uberaba e incentivador constate da presença religiosa no território arquidiocesano; também haveria de proclamar Nossa Senhora da Medalha Milagrosa como rainha da diocese de Uberaba. Foram Capelães e reitores das irmãs concepcionistas:Mons.Genésio Borges (1955 a 1994),D.Benedito de Ulhôa Vieira (1997 a 2005) – na condição de arcebispo emérito – tendo sido auxiliado por Pe. Sebastião  Ribeiro (2002 a 2003) e Pe.Roberto Oliveira (2004) na condição de pró-reitores,Pe.Geraldo Maia (2005 a 2007) e atualmente o Reitor é Pe.Ricardo Fidélis. O Mosteiro da Imaculada Conceição, da Divina Providência e de São Jose é atualmente  conduzido pela Abadessa Madre Maria dos Anjos do  Santíssimo Sacramento – OIC.




Fonte:  “Preservando a Memória “da Irmã Maria  Antônia de Alencar – OIC.”Memoria da Arquidiocese de Uberaba “de Pe.Thomaz de Aquino Prata.



Vitor Lacerda