quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O ESCRITURÁRIO CHICO XAVIER UBERABA


Uma ocasião, estando ao lado do nosso tão estimado e procurado médium uberabense, perguntei-lhe:
— Chico, desde o inicio no Espiritismo, você atende ao público com orientações verbais? Sempre existiram estas extensas filas?
— Sim – respondeu-me. Desde jovem, realizo este trabalho. Quantas vezes, lá em Pedro Leopoldo, varara a noite toda, indo até às sete da manhã! Eu saía do Centro, tomava um cafezinho e rumava para o serviço.
E, talvez para não deixar dúvidas quanto à sua responsabilidade nas obrigações profissionais, afirmou:
— Mas nunca deixei o meu serviço ser prejudicado pelo trabalho mediúnico…
Analisando comigo mesmo constatei, que nessas ocasiões a sua mediunidade funciona espontânea e segura; extraordinária para nós e tão natural para ele, que atende o encarnado e seu acompanhante desencarnado, entrando muitas vezes em diálogos mentais com espíritos da família daqueles que o procuram.
— Após ouvi-los – disse-me o médium – ouço Emmanuel, que me orienta no que devo falar.
E, como o digno servidor da mediunidade cristã passava a escutar, atencioso, outras conversações vindas à baila ao redor da mesa em que autografava volumoso número de livros, aquietei-me, aguardando outras lições…
Do livro “Encontros com Chico Xavier” – Cezar Carneiro de Souza
Capítulo ” MEDIUNIDADE E DEVER PROFISSIONAL “